Cessar-fogo no radar dos investidores: Ibovespa se aproxima dos 140 mil pontos, enquanto dólar e petróleo perdem fôlego
O Irã sinaliza que busca um fim para as hostilidades e a retomada das negociações sobre seu programa nuclear
O Ibovespa já havia começado a segunda-feira (16) em tom positivo, embalado por dados da economia chinesa, mas sinais de que o conflito entre Israel e Irã não deve escalar deram um impulso extra aos mercados de ações tanto aqui como lá fora.
Depois que Israel realizou o maior ataque contra o Irã desde a guerra entre os dois países, na década de 1980, e fez o petróleo disparar mais de 10%, um possível cessar-fogo entrou no radar dos investidores.
Segundo o The Wall Street Journal, Teerã tem sinalizado que busca o fim das hostilidades e a retomada com urgência das negociações sobre seu programa nuclear.
Para isso, no entanto, o país exige que os Estados Unidos não se juntem aos ataques israelenses — mais cedo, o presidente norte-americano, Donald Trump, reforçou o apoio a Israel.
A possibilidade de uma redução das tensões no Oriente Médio impacta nos preços do petróleo, que chegaram a cair mais de 4% nesta segunda-feira (16).
Os contratos futuros do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, fecharam o dia em queda de 1,35%, a US$ 73,23 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.
Leia Também
A última dança de Warren Buffett: 'Oráculo de Omaha' vai deixar a Berkshire Hathaway com caixa em nível recorde
Já os contratos do petróleo West Texas Intermediate (WTI) para agosto caíram 1,66%, a US$ 71,77, em New York Mercantile Exchange (Nymex).
O Ibovespa, por sua vez, subiu 1,49%, aos 139.255,91 pontos, enquanto o dólar recuou 1%, a R$ 5,4861. Lá fora, o Dow Jones avançou 0,75%, enquanto o S&P 500 e o Nasdaq tinham alta de 0,94% e1,52%, respectivamente.
- VEJA MAIS: Quer investir melhor? Faça parte do clube de investidores do Seu Dinheiro gratuitamente e saiba tudo o que está rolando no mercado
Um impulso para o Ibovespa: o recuo do Irã
Ainda segundo o The Wall Street Journal, o Irã também teria pedido ao Catar, à Arábia Saudita e Omã que pressionem Trump a usar sua influência sobre Israel para costurar um cessar-fogo imediato.
Em troca, Teerã oferece a flexibilidade nas negociações nucleares, disseram duas fontes iranianas e três fontes regionais à Reuters.
Durante uma coletiva de imprensa, Trump confirmou que há sinais de que o Irã quer conversar sobre uma desescalada do conflito com Israel.
“O Irã não está vencendo essa guerra. Eles precisam negociar o mais rápido possível antes que seja tarde demais”, disse o presidente dos EUA sem dar mais detalhes.
Os EUA entre Irã e Israel
Na ocasião, o presidente norte-americano disse que seu país não estava envolvido ainda, mas que seria possível uma participação no futuro.
Vale lembrar que o governo norte-americano havia enviado um ultimato com validade de dois meses para que o Irã firmasse um acordo nuclear, segundo a CNN internacional.
Trump teria instruído o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que adiasse o ataque contra Teerã para permitir o avanço das negociações.
Apesar das demonstrações públicas de uma tentativa diplomática para resolver o impasse, Israel já havia revelado ao governo norte-americano a intenção de realizar um ataque, ainda segundo a mídia internacional.
Um dia após o fim do prazo estabelecido pelos Estados Unidos, Israel mobilizou uma ofensiva sem precedentes ao Irã, que teve como alvo as instalações nucleares do país.
O governo iraniano afirmou que vários comandantes militares foram mortos no ataque, incluindo o chefe da Guarda Revolucionária, Hossein Salami, e o comandante das Forças Armadas do país, Mohammad Bagheri.
O governo de Netanyahu alega que o Irã acumulou grandes quantidades de urânio enriquecido para fabricar nove bombas nucleares, e que um terço desse urânio foi enriquecido nos últimos três meses.
Já nesta segunda-feira (16), Trump afirmou que o Irã está tentando negociar, “mas deveria ter feito isso antes”. “Eu dei 60 dias, e eles tinham 60 dias, e no 61º dia, eu disse: ‘Não temos um acordo’”, afirmou.
*Com informações do Money Times e da CNN News
Montanha-russa da bolsa: a frase de Powell que derrubou Wall Street, freou o Ibovespa após marca histórica e fortaleceu o dólar
O banco central norte-americano cortou os juros pela segunda vez neste ano mesmo diante da ausência de dados econômicos — o problema foi o que Powell disse depois da decisão
Ouro ainda pode voltar para as máximas: como levar parte desse ganho no bolso
Um dos investimentos que mais renderam neste ano é também um dos mais antigos. Mas as formas de investir nele são modernas e vão de contratos futuros a ETFs
Ibovespa aos 155 mil pontos? JP Morgan vê três motores para uma nova arrancada da bolsa brasileira em 2025
De 10 de outubro até agora, o índice já acumula alta de 5%. No ano, o Ibovespa tem valorização de quase 24%
Santander Brasil (SANB11) bate expectativa de lucro e rentabilidade, mas analistas ainda tecem críticas ao balanço do 3T25. O que desagradou o mercado?
Resultado surpreendeu, mas mercado ainda vê preocupações no horizonte. É hora de comprar as ações SANB11?
Ouro tomba depois de máxima, mas ainda não é hora de vender tudo: preço pode voltar a subir
Bancos centrais globais devem continuar comprando ouro para se descolar do dólar, diz estudo; analistas comentam as melhores formas de investir no metal
IA nas bolsas: S&P 500 cruza a marca de 6.900 pontos pela 1ª vez e leva o Ibovespa ao recorde; dólar cai a R$ 5,3597
Os ganhos em Nova York foram liderados pela Nvidia, que subiu 4,98% e atingiu uma nova máxima. Por aqui, MBRF e Vale ajudaram o Ibovespa a sustentar a alta.
‘Pacman dos FIIs’ ataca novamente: GGRC11 abocanha novo imóvel e encerra a maior emissão de cotas da história do fundo
Com a aquisição, o fundo imobiliário ultrapassa R$ 2 bilhões em patrimônio líquido e consolida-se entre os maiores fundos logísticos do país, com mais de 200 mil cotistas
Itaú (ITUB4), BTG (BPAC11) e Nubank (ROXO34) são os bancos brasileiros favoritos dos investidores europeus, que veem vida ‘para além da eleição’
Risco eleitoral não pesa tanto para os gringos quanto para os investidores locais; estrangeiros mantêm ‘otimismo cauteloso’ em relação a ativos da América Latina
Gestor rebate alerta de bolha em IA: “valuation inflado é termo para quem quer ganhar discussão, não dinheiro”
Durante o Summit 2025 da Bloomberg Linea, Sylvio Castro, head de Global Solutions no Itaú, contou por que ele não acredita que haja uma bolha se formando no mercado de Inteligência Artificial
Vamos (VAMO3) lidera os ganhos do Ibovespa, enquanto Fleury (FLRY3) fica na lanterna; veja as maiores altas e quedas da semana
Com a ajuda dos dados de inflação, o principal índice da B3 encerrou a segunda semana seguida no azul, acumulando alta de 1,93%
Ibovespa na China: Itaú Asset e gestora chinesa obtêm aprovação para negociar o ETF BOVV11 na bolsa de Xangai
Parceria faz parte do programa ETF Connect, que prevê cooperação entre a B3 e as bolsas chinesas, com apoio do Ministério da Fazenda e da CVM
Envelhecimento da população da América Latina gera oportunidades na bolsa — Santander aponta empresas vencedoras e quem perde nessa
Nova demografia tem potencial de impulsionar empresas de saúde, varejo e imóveis, mas pressiona contas públicas e produtividade
Ainda vale a pena investir nos FoFs? BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos no IFIX e responde
Em meio ao esquecimento do segmento, o analista do BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos que possuem uma perspectiva positiva
Bolsas renovam recordes em Nova York, Ibovespa vai aos 147 mil pontos e dólar perde força — o motivo é a inflação aqui e lá fora. Mas e os juros?
O IPCA-15 de outubro no Brasil e o CPI de setembro nos EUA deram confiança aos investidores de que a taxa de juros deve cair — mais rápido lá fora do que aqui
Com novo inquilino no pedaço, fundo imobiliário RBVA11 promete mais renda e menos vacância aos cotistas
O fundo imobiliário RBVA11, da Rio Bravo, fechou contrato de locação com a Fan Foods para um restaurante temático na Avenida Paulista, em São Paulo, reduzindo a vacância e ampliando a diversificação do portfólio
Fiagro multiestratégia e FoFs de infraestrutura: as inovações no horizonte dos dois setores segundo a Suno Asset e a Sparta
Gestores ainda fazem um alerta para um erro comum dos investidores de fundos imobiliários que queiram alocar recursos em Fiagros e FI-Infras
FIIs atrelados ao CDI: de patinho feio à estrela da noite — mas fundos de papel ainda não decolam, segundo gestor da Fator
Em geral, o ciclo de alta dos juros tende a impulsionar os fundos imobiliários de papel. Mas o voo não aconteceu, e isso tem tudo a ver com os últimos eventos de crédito do mercado
JP Morgan rebaixa Fleury (FLRY3) de compra para venda por desinteresse da Rede D’Or, e ações têm maior queda do Ibovespa
Corte de recomendação leva os papéis da rede de laboratórios a amargar uma das maiores quedas do Ibovespa nesta quarta (22)
“Não é voo de galinha”: FIIs de shoppings brilham, e ainda há espaço para mais ganhos, segundo gestor da Vinci Partners
Rafael Teixeira, gestor da Vinci Partners, avalia que o crescimento do setor é sólido, mas os spreads estão maiores do que deveriam
Ouro cai mais de 5% com correção de preço e tem maior tombo em 12 anos — Citi zera posição no metal precioso
É a pior queda diária desde 2013, em um movimento influenciado pelo dólar mais forte e perspectiva de inflação menor nos EUA