Bolsas derretem: o que fez o Ibovespa cair 1,15% e dólar subir a R$ 5,5249
Na B3, ações mais sensíveis ao ciclo econômico operaram no vermelho. No topo da lista de piores desempenhos, estiveram Cosan, Vamos, Petz, Hapvida e Magazine Luiza.

A volta do feriado castigou as bolsas aqui e lá fora. O Ibovespa chegou a perder os 137 mil pontos nesta sexta-feira (20), enquanto o dólar avançou na casa dos R$ 5,50 — um movimento que acompanhou Wall Street.
Em Nova York, o Dow Jones, o S&P 500 e o Nasdaq operaram majoritariamente em queda, com os investidores avaliando a próxima ação do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), enquanto monitoram os últimos acontecimentos no Oriente Médio.
Na B3, ações mais sensíveis ao ciclo econômico, como varejistas e bancos, empurraram o Ibovespa para o vermelho. No topo da lista de piores desempenhos, estão Cosan (-9,00%), Vamos (-744%), Petz (-5,41%), Magazine Luiza (-5,35%) e Hapvida (-5,24%).
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De acordo com analistas, o aumento da Selic na quarta-feira (18) alimentou a expectativa de que as empresas enfrentem mais dificuldades no resto do ano. Você pode conferir a última decisão do Copom aqui.
Com isso, o Ibovespa encerrou o dia com queda de 1,15%, aos 137.115,83 pontos. Na mínima da sessão, o principal índice da bolsa brasileira chegou aos 136.814,52 pontos.
Já o dólar à vista subiu 0,44%, a R$ 5,5249. A moeda norte-americana operava em queda no início do dia, mas inverteu o sinal e chegou a renovar máxima ante o real (R$ 5,5274), acompanhando a piora do Ibovespa e o fortalecimento da divisa no exterior ante emergentes.
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Lá fora, o Dow Jones subiu 0,08%, aos 42.206,82 pontos, enquanto o S&P 500 caiu 0,22%, aos 5.967,84 pontos, e o Nasdaq teve queda de 0,51%, aos 19.447,41 pontos.
Além dos últimos sinais do Fed — você pode conferir aqui a última decisão — também pesou sobre Wall Street a pressão das ações das fabricantes de chips, que cedem em meio à notícia do Wall Street Journal indicando que os EUA podem revogar as isenções para alguns fabricantes de semicondutores.
As ações da Nvidia recuaram 1,12%, enquanto as da Broadcom e da Taiwan Semiconductor Manufacturing baixaram 0,27% e 1,87%.
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Bolsas reagem a Trump e ao conflito no Oriente Médio
Além de criticar o Fed na quinta-feira (19), dizendo que o presidente Jerome Powell está custando aos EUA "centenas de bilhões de dólares" ao adiar os cortes de juros, Donald Trump também falou sobre o conflito no Oriente Médio.
Os preços do petróleo recuaram, com Trump dizendo ontem que decidiria se atacaria o Irã nas próximas duas semanas, mas queria considerar "uma chance substancial de negociações".
O Brent, referência internacional, caiu mais de 2%, enquanto o WTI — a referência para o mercado norte-americano — operou na linha da estabilidade. Confira o comportamento dos preços do petróleo hoje aqui.
No entanto, as tensões em torno do conflito entre Israel e Irã permaneceram elevadas, já que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, teria ordenado que as forças armadas de Jerusalém atacassem "alvos estratégicos" no Irã, bem como "alvos governamentais".
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