Ação da Lojas Marisa (AMAR3) nas alturas: a decisão que agradou o mercado e faz os papéis dispararem mais de 7%
Enquanto o Ibovespa amarga perdas superiores a 1%, os ativos da varejista do vestuário sobem forte na esteira de um aval do Banco Central

A Lojas Marisa (AMAR3) encarou uma crise financeira que levou a um processo de reestruturação, mas, ao que parece, o pior está ficando para trás para a varejista de vestuário. Nesta sexta-feira (28), as ações da companhia avançam mais de 6% na contramão do avanço do mercado de juros.
Por volta de 16h50, os papéis da Marisa subiam 7,14%, cotados a R$ 1,35, e caminham para terminar fevereiro com um ganho de 14,5%. No ano, as ações também performance bem: acumulam alta de 32,7%.
No mesmo horário, o Ibovespa recuava 1,37%, aos 123.047,01 pontos.
Em um momento no qual o mercado azeda com a notícia de que Gleisi Hoffmann foi escolhida para coordenar a articulação política do governo Lula, o bom humor dos investidores com a varejista tem motivo: o fim da M Pagamentos, a financeira da Marisa.
A percepção é a de que, além de reduzir significativamente o risco financeiro da empresa, o encerramento das atividades da M Pagamentos contribuiu para o caixa e para a estrutura de capital da companhia.
A decisão de fechar a financeira ocorreu porque a Marisa transferiu a gestão de sua operação de crédito para a Credsystem, em setembro de 2023.
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Os dados mais recentes, do terceiro trimestre de 2024, mostram que a financeira teve prejuízo de R$ 4,8 milhões, com patrimônio líquido negativo de R$ 1,9 milhão.
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O aval do Banco Central para a Marisa
O aval do Banco Central para o cancelamento da autorização de funcionamento da M Pagamentos veio nesta sexta-feira (28) — mas não rápido.
A varejista pediu o fechamento da financeira no começo de 2023, mas precisou fazer ajustes para que o processo fosse concluído.
O BC aprovou dois aumentos de capital na M Pagamentos — em dezembro e janeiro —, que somaram R$ 30 milhões, além de vários outros nos últimos dois anos.
No começo deste ano, o grupo quitou o saldo de depósitos a prazo (CDBs) que restava na financeira — um passo essencial para encerrar as operações da unidade.
A pedido do Banco Central, em meados do ano passado, a Marisa apresentou um plano de descontinuidade da M Pagamentos que previa o pagamento de todas as despesas em 180 dias.
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