A próxima “Grande Aposta” está no Brasil? Os gestores que lucraram na crise financeira de 2008 dizem que sim
“Você está falando apenas do mercado que acabou de ter dividend yield de 10% apenas no índice”, disse Peter Collins, sobre a bolsa brasileira
Vincent Daniel e Peter Collins ganharam milhões apostando contra o mercado imobiliário norte-americano, e ficaram famosos quando a história dos investidores que lucraram na crise financeira de 2008 foi retratada no filme A Grande Aposta (The Big Short).
Acostumados a investir em teses contrárias ao consenso do mercado, Daniel e Collins revelaram uma de suas novas “grandes apostas”: a bolsa brasileira.
“Quando você olha para as ações mais baratas no mundo, todas são de mercados emergentes”, disse Collins, em entrevista à CNBC.
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A Grande Aposta no Brasil — e nos dividendos
Ao citar a bolsa brasileira, Collins destacou um aspecto que os investidores locais em geral valorizam bastante: os dividendos.
“Todos falam sobre como as coisas estão caras. Mas vá para o Brasil. Você está falando apenas do mercado que acabou de ter dividend yield [retorno com dividendos] de 10% apenas no índice.”
Responsáveis pela Seawolf Capital, Daniel e Collins disseram estar fora de teses "da moda" como a inteligência artificial — ou quase.
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Isso porque uma das posições dos gestores está na chinesa Alibaba. Na semana passada, a empresa anunciou um modelo de IA tão ou mais eficiente que o da DeepSeek, que provocou estragos nas big techs norte-americanas na semana passada.
“Você tem muitas maneiras de ganhar com ações que negociam a quatro vezes e meia o lucro. A pergunta que nos fazemos é: e se isso der certo? A ação poderia ser negociada a 15 vezes, o que representa o triplo do que investimos.”
Ou seja, desta vez os investidores esperam lucrar com a alta, e não com a queda dos ativos como ocorreu em 2008. “As pessoas sempre acham que somos pessimistas, e podemos ser, mas você tem que pensar em termos de probabilidades corretamente”, disse Collins.
Ganhos com Trump
Aliás, foi com essa filosofia que Daniel e Collins emplacaram um novo blockbuster financeiro, com um retorno de 66% para a Seawolf Capital no ano passado.
Os ganhos vieram principalmente com posições relacionadas à probabilidade de vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais nos Estados Unidos.
“Como Trump tinha uma boa probabilidade de ganhar, pensamos: quais ações podem subir mais se ele ganhar e, possivelmente, cair menos se ele não vencer?”
Aliás, o novo presidente dos EUA também é um gatilho para as posições da Seawolf Capital nas bolsas de mercados emergentes, incluindo a brasileira.
Para as medidas de Trump darem resultado, é preciso que o dólar se enfraqueça, de acordo com o gestor. “E se o dólar começar a enfraquecer, muitas pessoas vão começar a olhar para as ações dos mercados emergentes, e é aqui onde enxergamos valor”, disse Daniel.
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