Trump vai beber do próprio veneno? O desafio que Kamala Harris fez para o rival a menos de 10 dias da eleição nos EUA
Após dar diversas declarações ofensivas contra a democrata, foi a vez de Kamala usar a mesma tática contra o republicano

Parece que Donald Trump experimentou um pouco do próprio veneno, como diz a expressão popular, ao ser desafiado pela rival Kamala Harris a fazer um teste cognitivo.
Quando tentou a reeleição contra Joe Biden, em 2020, Trump usou muito a retórica da idade avançada do democrata para descredenciá-lo na corrida à Casa Branca. Por diversas vezes, o republicano sugeriu que Biden fizesse testes para comprovar que estava apto a comandar a maior economia do mundo.
Quatro anos se passaram, Biden acabou desistindo de concorrer contra Trump nas eleições de 5 de novembro deste ano por conta da saúde, e agora o republicano dá de cara com o desafio de Kamala Harris, que tem quase 20 anos a menos que o rival.
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O desafio de Kamala a Trump
Kamala Harris desafiou Trump a realizar um teste cognitivo depois que o republicano fez diversas declarações ofensivas contra ela em um podcast, sugerindo que a democrata deveria comprovar inteligência e sanidade.
"Acredito que ele [Trump] está cada vez mais instável e optou por ofensas porque não tem planos de fato para a população americana", afirmou Harris em entrevista à CBS News.
"Os motivos pelos quais ele é desqualificado para ser presidente dos EUA não precisam ser ditos por mim, basta ouvir pessoas que o conhecem melhor e que trabalharam com ele na gestão anterior", acrescentou.
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Apesar e ter feito o desafio ao rival, Kamala Harris diz que é contra “qualquer tipo de violência política” e que quer “merecer cada voto”.
A democrata reconheceu que a eleição deve ser apertada, mas disse ver entusiasmo em torno de sua campanha.
A corrida à Casa Branca deste ano está sendo considerada uma das mais acirradas da história dos EUA.
Não são raras as pesquisas que mostram que Trump e Kamala estão empatados — com o recente avanço do republicano sobre a democrata.
Vale lembrar, no entanto, que o voto popular não define quem será o presidente dos EUA. É o Colégio Eleitoral e seu sistema de delegados que escolhem, de fato, o novo comandante da maior economia do mundo.
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