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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de empresas no Seu Dinheiro. Formada em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

PROVENTOS EM ALTA

Petrobras (PETR4) volta ao ranking das maiores pagadoras de dividendos do mundo — e outras cinco brasileiras estão na lista

Os dividendos globais atingiram um novo recorde no segundo trimestre de 2024, com pagamentos combinados de US$ 606,1 bilhões, segundo a Janus Henderson

Camille Lima
Camille Lima
10 de setembro de 2024
14:53
Montagem com o logo da Petrobras e moedas representando os dividendos da estatal
Montagem com logotipo da Petrobras - Imagem: Shutterstock

Há quase um ano de fora no ranking de 20 maiores pagadoras de dividendos do planeta, a Petrobras (PETR4) enfim reconquistou seu lugar entre as gigantes “vacas leiteiras” globais.

Depois de agraciar os investidores com uma remuneração de US$ 4,1 bilhões — R$ 23,18 bilhões no câmbio atual —, a petroleira brasileira ocupou o 13º posto na lista das maiores pagadoras de proventos do segundo trimestre, de acordo com o relatório Global Dividend Index, da gestora Janus Henderson.

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Em meio à remuneração farta aos acionistas, a estatal foi na contramão do desempenho geral do setor de energia, que teve queda de 2,2% no montante pago a acionistas.

A Petrobras inclusive deixou outras gigantes do petróleo comendo poeira no período — e foi a única petroleira a figurar entre o “top 20” maiores pagadoras de dividendos do mundo.

Vale destacar que a Petrobras não aparecia na lista desde o terceiro trimestre de 2023, quando ocupou a 19ª posição. Em 2022, a estatal chegou a ser a segunda maior pagadora mundial.

Além da Petrobras (PETR4), quem mais paga dividendos no Brasil?

A Petrobras (PETR4) não foi a única empresa brasileira a conquistar os holofotes quando o assunto é dividendos. Na realidade, cinco outras companhias também atraíram as atenções da Janus Henderson por suas remunerações polpudas.

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No total, os acionistas destas seis empresas viram US$ 5,6 bilhões  — equivalente a R$ 31,66 bilhões, no câmbio de hoje — pingarem na conta no segundo trimestre de 2024.

O Banco do Brasil (BBAS3) recebeu a medalha de prata no ranking dos maiores pagadores de proventos do Brasil, com US$ 274 milhões.

Veja a lista completa:

Maiores pagadoras de dividendos 2T24Valor (US$) Ranking 2T23
Petrobras (PETR4)US$ 4.177 bilhõesPetrobras (US$ 3.402 bilhões)
Banco do Brasil (BBAS3)US$ 692 milhõesBanco do Brasil (US$ 274 milhões)
Telefónica Brasil (VIVT3)US$ 429 milhõesB3 (US$ 113 milhões)
Eletrobras (ELET3)US$ 158 milhõesEletrobras (US$ 89 milhões)
B3 (B3SA3)US$ 133 milhõesBradesco (US$ 51 milhões)
Banco Bradesco (BBDC4)US$ 54 milhões
Fonte: Janus Henderson

Dividendos globais em alta

Para além das empresas brasileiras, os dividendos globais atingiram um novo recorde no segundo trimestre de 2024, com pagamentos combinados de US$ 606,1 bilhões (R$ 3,42 trilhões), segundo a Janus Henderson. A cifra corresponde a um aumento de 8,2% em relação a igual intervalo do ano passado.

Globalmente, cerca de 92% das empresas analisadas aumentaram os dividendos ou os mantiveram estáveis. Vale destacar que o relatório considera os resultados de 1,2 mil companhias de todo o mundo.

O desempenho das remunerações a investidores foi impulsionado pelos pagamentos da Meta — dona do Facebook, Instagram e WhatsApp — e da Alphabet — controladora do Google —, além dos proventos recordes de US$ 204,6 bilhões das empresas europeias. 

De acordo com a gestora, esses resultados “compensaram a queda nos rendimentos no Japão por conta do enfraquecimento do iene”.

Nos EUA, os dividendos aumentaram 8,6%: dois quintos desse crescimento foram devidos ao fato de a Meta e a Alphabet terem pago seus primeiros dividendos.

O setor de bancos global também teve desempenho forte entre abril e junho e dividendos sólidos na maioria das partes do mundo, com crescimento de 9,3% no comparativo com o mesmo intervalo de 2023. 

Diante do novo pico de proventos do 2T24, a Janus Henderson elevou a previsão para o pagamento total de dividendos de 2024. Agora, a gestora prevê a distribuição recorde de US$ 1,74 trilhão, aumento de 6,4% em comparação com 2023.

“Tínhamos expectativas otimistas para o segundo trimestre e o quadro foi ainda mais brilhante do que prevíamos, graças à força da Europa, dos EUA, do Canadá e do Japão. Em todo o mundo, as economias, de modo geral, suportaram bem o ônus das taxas de juros mais altas”, afirmou Jane Shoemake, gerente de portfólio de clientes do time de global equity income da Janus Henderson.

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