Oi (OIBR3) tem prejuízo, queda de receita e Ebitda negativo no 4T23; empresa propõe novo grupamento para deixar de ser “penny stock”
Oi (OIBR3) teve prejuízo líquido de R$ 486 milhões nos últimos três meses de 2023 e fechou o ano com dívida líquida de mais de R$ 23 bilhões
Em meio à discussão para a aprovação do novo plano de recuperação judicial da Oi (OIBR3), quem buscava boas notícias no resultado da operadora provavelmente vai se frustrar. A companhia registrou prejuízo líquido de R$ 486 milhões no quarto trimestre de 2023.
Trata-se de uma queda significativa em relação ao prejuízo de R$ 17 bilhões dos últimos três meses do ano anterior, é verdade. Mas os números não são perfeitamente comparáveis, já que o resultado do fim de 2022 contou com uma baixa contábil dos serviços legados, como a operação de telefonia fixa.
- Onde investir para poder receber dividendos direto na sua conta? Clique aqui para receber relatório gratuito com 5 recomendações em seu e-mail
Enquanto tenta obter a aprovação dos credores para levar adiante a nova tentativa de se manter de pé, a Oi convocou outra assembleia, desta vez de acionistas. Na pauta do encontro do dia 29 de abril, está o grupamento das ações da companhia (OIBR3), na proporção de 10 para 1.
O objetivo é aumentar as cotações para que a Oi deixe de ser uma penny stock, como são conhecidas as ações que negociam a menos de 1 real. No pregão de ontem, os papéis OIBR3 fecharam a R$ 0,68. A empresa vale hoje aproximadamente R$ 450 milhões na B3.
Receita em queda e Ebitda negativo
De volta ao balanço do quarto trimestre de 2023, não foi apenas o prejuízo que chamou a atenção. A Oi (OIBR3) registrou queda na receita e Ebitda negativo (veja os números no fim desta matéria).
No relatório que acompanha o balanço, a operadora atribui a receita menor à queda acelerada nos serviços não-core. Ou seja, de serviços legados, atacado, TV DTH e subsidiárias.
Leia Também
Mas até mesmo as atividades que a Oi considera principais hoje, como a operação de fibra ótica, apresentaram uma queda 2% na receita em relação ao mesmo período de 2022.
A operadora encerrou o ano com pouco mais de 4 milhões de casas conectadas com o serviço. Isso representa um crescimento de 2,9% em 12 meses e estabilidade no trimestre.
A desaceleração do negócio de fibra ótica e o aumento dos custos com infraestrutura pesaram sobre o Ebitda (medida que o mercado usa como capacidade de geração de caixa), ainda de acordo com a Oi (OIBR3).
Além dos desafios operacionais, a companhia precisa lidar com o endividamento, que cresceu 22% em 12 meses. A empresa atribui o aumento à captação da primeira tranche do financiamento DIP no segundo trimestre e do reconhecimento de juros das dívidas no período.
Confira a seguir os principais números da Oi (OIBR3) no 4T23:
- Prejuízo líquido: R$ 486 milhões (-97% em relação ao 4T22)
- Receita líquida: R$ 2,3 bilhões (-13%)
- Ebitda (rotina): R$ 107 milhões negativo (R$ 396 milhões positivo no 4T22)
- Dívida líquida: R$ 23,3 bilhões (+22,1%)
O dia em que o caso do Banco Master será confrontado no STF: o que esperar da acareação que coloca as decisões do Banco Central na mira
A audiência discutirá supervisão bancária, segurança jurídica e a decisão que levou à liquidação do Banco Master. Entenda o que está em jogo
Bresco Logística (BRCO11) é negociado pelo mesmo valor do patrimônio, segundo a XP; saiba se ainda vale a pena comprar
De acordo com a corretora, o BRCO11 está sendo negociado praticamente pelo mesmo valor de seu patrimônio — múltiplo P/VP de 1,01 vez
Um final de ano desastroso para a Oracle: ações caminham para o pior trimestre desde a bolha da internet
Faltando quatro dias úteis para o fim do trimestre, os papéis da companhia devem registrar a maior queda desde 2001
Negócio desfeito: por que o BRB desistiu de vender 49% de sua financeira a um grupo investidor
A venda da fatia da Financeira BRB havia sido anunciada em 2024 por R$ 320 milhões
Fechadas com o BC: o que diz a carta que defende o Banco Central dias antes da acareação do caso Master
Quatro associações do setor financeiro defendem a atuação do BC e pedem a preservação da autoridade técnica da autarquia para evitar “cenário gravoso de instabilidade”
CSN Mineração (CMIN3) paga quase meio bilhão de reais entre dividendos e JCP; 135 empresas antecipam proventos no final do ano
Companhia distribui mais de R$ 423 milhões em dividendos e JCP; veja como 135 empresas anteciparam proventos no fim de 2025
STF redefine calendário dos dividendos: empresas terão até janeiro de 2026 para deliberar lucros sem imposto
O ministro Kassio Nunes Marques prorrogou até 31 de janeiro do ano que vem o prazo para deliberação de dividendos de 2025; decisão ainda precisa ser confirmada pelo plenário
BNDES lidera oferta de R$ 170 milhões em fundo de infraestrutura do Patria com foco no Nordeste; confira os detalhes
Oferta pública fortalece projetos de logística, saneamento e energia, com impacto direto na região
FII BRCO11 fecha contrato de locação com o Nubank (ROXO34) e reduz vacância a quase zero; XP recomenda compra
Para a corretora, o fundo apresenta um retorno acumulado muito superior aos principais índices de referência
OPA da Ambipar (AMBP3): CVM rejeita pedido de reconsideração e mantém decisão contra a oferta
Diretoria da autarquia rejeitou pedido da área técnica para reabrir o caso e mantém decisão favorável ao controlador; entenda a história
Azul (AZUL54) chega a cair mais de 40% e Embraer (EMBJ3) entra na rota de impacto; entenda a crise nos ares
Azul reduz encomenda de aeronaves com a Embraer, enquanto ações despencam com a diluição acionária prevista no plano de recuperação
Corrida por proventos ganha força: 135 empresas antecipam remuneração; dividendos e JCP são os instrumentos mais populares
Recompras ganham espaço e bonificação de ações resgatáveis desponta como aposta para 2026, revela estudo exclusivo do MZ Group
IG4 avança na disputa pela Braskem (BRKM5) e leva operação bilionária ao Cade; ações lideram altas na B3
A petroquímica já havia anunciado, em meados deste mês, que a gestora fechou um acordo para assumir a participação da Novonor, equivalente a 50,1% das ações com direito a voto
Nvidia fecha acordo de US$ 20 bilhões por ativos da Groq, a maior aquisição de sua história
Transação em dinheiro envolve licenciamento de tecnologia e incorporação de executivos, mas não a compra da startup
Banco Mercantil (BMEB4) fecha acordo tributário histórico, anuncia aumento de capital e dividendos; ações tombam na B3
O banco fechou acordo com a União após mais de 20 anos de disputas tributárias; entenda o que isso significa para os acionistas
Kepler Weber (KEPL3) e GPT: minoritários questionam termos da fusão e negócio se complica; entenda o que está em jogo
Transações paralelas envolvendo grandes sócios incomodou os investidores e coloca em dúvida a transparência das negociações
Itaúsa (ITSA4) eleva aposta em Alpargatas (ALPA4) em meio à polêmica com a dona da Havaianas
Nos últimos dias, a Itaúsa elevou sua fatia e passou a deter cerca de 15,94% dos papéis ALPA4; entenda a movimentação
Presente de Natal? Tim Cook compra ações da Nike e sinaliza apoio à recuperação da empresa
CEO da Apple investe cerca US$ 3 milhões em papéis da fabricante de artigos esportivos, em meio ao plano de reestruturação comandado por Elliott Hill
Ampla Energia aprova aumento de capital de R$ 1,6 bilhão
Operação envolve capitalização de créditos da Enel Brasileiro e eleva capital social da empresa para R$ 8,55 bilhões
Alimentação saudável com fast-food? Ela criou uma rede de franquias que deve faturar R$ 240 milhões
Camila Miglhorini transformou uma necessidade pessoal em rede de franquias que conta com 890 unidades