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Vinícius Pinheiro

Vinícius Pinheiro

Diretor de redação do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA, trabalhou nas principais publicações de economia do país, como Valor Econômico, Agência Estado e Gazeta Mercantil. É autor dos romances "O Roteirista", "Abandonado" e "Os Jogadores"

"LIKE A PRAYER"

Itaú Unibanco (ITUB4) tem lucro de R$ 35,6 bilhões em 2023 e supera expectativa no 4T23

Lucro do Itaú no quarto trimestre de 2023 atingiu R$ 9,401 bilhões, alta de 22,6%; banco vai distribuir 60% do resultado em dividendos

Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
5 de fevereiro de 2024
18:32 - atualizado às 19:13
A cantora Madonna, que estrelou a campanha de 100 anos do Itaú (ITUB4)
A cantora Madonna, que estrelou a campanha de 100 anos do Itaú - Imagem: Reprodução YouTube

Depois de contratar Madonna para estrelar a campanha publicitária dos 100 anos, o Itaú Unibanco (ITUB4) divulgou resultados "just like a prayer" (como uma oração) em 2023. O banco registrou lucro líquido recorrente de R$ 35,6 bilhões no ano passado — um avanço de 15,7%.

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Desse total, o Itaú vai distribuir R$ 21,5 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio para os acionistas. Esse valor representa um percentual de distribuição (payout) de 60,3%.

Especificamente no quarto trimestre de 2023, o lucro do Itaú atingiu R$ 9,401 bilhões. Trata-se de uma alta de 22,6% na comparação com o mesmo período de 2022 — que sofreu os impactos do calote da Americanas.

Ainda resta saber se o balanço vai agradar aos críticos do mercado financeiro. Mas vale dizer que o resultado ficou pouco acima das projeções dos analistas, que apontavam para um lucro de R$ 9,373 bilhões, de acordo com as estimativas que o Seu Dinheiro compilou.

Com o lucro maior, a rentabilidade (ROE, na sigla em inglês) do Itaú atingiu 21,2%, acima dos 19,3% do quarto trimestre de 2022. Assim, ficou mais uma vez bem à frente do Santander, que registrou um ROE de 12,3%, mas abaixo do BTG Pactual, cuja rentabilidade foi de 23,4% no 4T23.

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Lembrando que Bradesco e Banco do Brasil divulgam os resultados ainda nesta semana.

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Itaú (ITUB4): freio no crédito

Em um cenário de juros altos e aumento dos calotes, o Itaú pisou no freio do crédito em 2023. O saldo da carteira de empréstimos do banco encerrou 2023 em R$ 1,176 trilhão, um avanço de apenas 3,1% no ano.

O resultado ficou abaixo da projeção (guidance) do banco, que previa uma expansão de pelo menos 5,7% em 2023.

Por outro lado, a estratégia mostrou resultados do lado da inadimplência. Isso porque o índice de atrasos acima de 90 dias na carteira do banco encerrou o quarto trimestre de 2023 em 2,8%, um recuo de 0,2 ponto percentual no trimestre e de 0,1 ponto em 12 meses.

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Com isso, o banco conseguiu controlar as despesas com provisões para calotes. O chamado custo de crédito recuou 6,7% em relação aos últimos três meses de 2022 e 1,2% no trimestre, para R$ 9,1 bilhões.

Para este ano, o Itaú espera emprestar mais, mas não se espere nenhuma extravagância "à la Madonna". O guidance de 2024 projeta uma expansão entre 6,5% a 9,5% na carteira de crédito — ou seja, ainda na casa de um dígito.

Mesmo com o ritmo mais lento no crédito, o Itaú conseguiu ampliar a margem financeira em 8,6% em relação ao quarto trimestre de 2022. O resultado que inclui as receitas na concessão de financiamentos menos os custos de captação atingiu R$ 27,1 bilhões nos últimos três meses de 2023.

Tarifas e despesas

As receitas de prestação de serviços e o resultado de seguros do Itaú cresceram 8% no quarto trimestre de 2023 em relação ao mesmo período do ano anterior, para R$ 13,5 bilhões.

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Por um lado, a queda de 6,3% nas receitas com a cobrança de tarifas na conta corrente pressionou o resultado. Mas ele foi mais que compensado pelo ganho maior com seguros e cartões.

Enquanto isso, as despesas operacionais do Itaú avançaram 5,4% em relação aos últimos três meses de 2022 e somaram R$ 15,3 bilhões.

Itaú (ITUB4): projeções para 2024

Por fim, junto com o balanço anual e do quarto trimestre de 2023, o Itaú divulgou as projeções da administração para os resultados deste ano. Veja a seguir:

  • Carteira de Crédito Total: Crescimento entre 6,5% e 9,5%
  • Margem Financeira com Clientes: Crescimento entre 4,5% e 7,5%
  • Margem Financeira com o Mercado: Entre R$ 3 bilhões e R$ 5 bilhões
  • Custo do Crédito: Entre R$ 33,5 bilhões e R$ 36,5 bilhões
  • Receita de Prestação de Serviços e Resultado de Seguros: Crescimento entre 5,0% e 8,0%
  • Despesas Não Decorrentes de Juros: Crescimento entre 4,0% e 7,0%
  • Alíquota Efetiva de IR/CS: Entre 29,5% e 31,5%

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