Itaú (ITUB4) deu show? Lucro sobe 15,8% no 1T24 e atinge R$ 9,771 bilhões; veja os números do balanço
Resultado do Itaú no primeiro trimestre de 2024 ficou levemente acima das estimativas dos analistas; rentabilidade (ROE) atinge 21,9% e supera a dos concorrentes privados
Principal patrocinador do show da cantora Madonna no Rio, o Itaú Unibanco (ITUB4) subiu ao palco na noite desta segunda-feira para uma apresentação aguardada pelos acionistas. O maior banco privado brasileiro anunciou um lucro líquido de R$ 9,771 bilhões no primeiro trimestre de 2024.
O resultado representa uma alta de 15,8% em relação ao mesmo período do ano passado. O número ficou levemente acima das estimativas dos analistas, que projetavam um lucro de R$ 9,719 bilhões, de acordo com as projeções que o Seu Dinheiro compilou.
Além do lucro, o Itaú apresentou no "setlist" do balanço uma rentabilidade sobre o patrimônio (ROE, na sigla em inglês) de 21,9% no primeiro trimestre.
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Desse modo, o ROE do Itaú ficou mais uma vez bem à frente dos concorrentes Bradesco (10,2%) e Santander Brasil (14,1%).
"O Itaú Unibanco passou por um período importante de transformações nos últimos anos, que criaram as bases para os resultados que estamos entregando", disse o CEO do banco, Milton Maluhy Filho.
Lembrando que, dentro da "turnê" dos resultados do primeiro trimestre, o Banco do Brasil divulga os números na quarta-feira (8) e o Nubank no próximo dia 14 de maio.
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Itaú (ITUB4): os destaques do balanço do 1T24
O avanço do lucro do Itaú no primeiro trimestre é fruto tanto do aumento das receitas como da redução de provisões e do controle de custos.
Começando pelas receitas, a margem financeira do maior banco privado brasileiro cresceu 8,9% em relação aos três primeiros meses do ano passado. A linha do balanço que contabiliza os ganhos do banco com a concessão de financiamentos menos os custos de captação alcançou os R$ 26,880 bilhões.
Apesar do avanço da margem financeira, a carteira de crédito do Itaú iniciou o ano em ritmo mais lento. O saldo das operações do banco alcançou R$ 1,185 trilhão no fim do primeiro trimestre.
Trata-se de um crescimento de 0,7% em relação a dezembro e de 2,8% em 12 meses. Abaixo, portanto, da projeção (guidance) do banco para o ano, de um avanço entre 6,5% e 9,5%.
Enquanto isso, o índice de inadimplência do Itaú encerrou março em 2,7%. Trata-se de uma queda de 0,1 ponto percentual no trimestre e de 0,2 ponto na comparação anual.
Ainda do lado das receitas, o resultado do banco com prestação de serviços e seguros aumentou 5,8% em relação ao primeiro trimestre de 2023, para R$ 13,082 bilhões. Sem considerar a operação na Argentina, vendida no ano passado, o crescimento seria de 6,7%.
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Provisões em queda
Além do avanço nas receitas, o resultado do Itaú contou com a melhora nas despesas com provisões para calotes. O chamado custo do crédito somou R$ 8,793 bilhões, uma queda de 3,2% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado.
Ao mesmo tempo, as despesas operacionais do banco aumentaram 4,3%, para R$ 14,386 bilhões. A expectativa do Itaú para o ano como um todo é de um crescimento entre 4% e 7% nos gastos.
Desse modo, é improvável que o patrocínio ao show da Madonna no Rio — cujo custo total foi da ordem de R$ 60 milhões — abale os próximos resultados do Itaú.
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