Fundador da Armani dá pistas sobre sucessão e não descarta IPO da marca italiana no futuro
Giorgio Armani tem um patrimônio de US$ 6,6 bilhões, de acordo com o Bloomberg Billionaires Index; o bilionário concedeu entrevista à Bloomberg
Com quase 50 anos de história, a marca italiana Giorgio Armani não se rendeu às fusões e aquisições que transformaram o setor de luxo, mas o futuro pode se tornar bem diferente da tradição.
Em entrevista à Bloomberg, o fundador da marca de luxo não descarta a possibilidade de uma combinação de negócios com uma concorrente ou até mesmo a listagem da empresa em uma bolsa de valores.
“A independência de grandes grupos ainda pode ser um valor impulsionador para o Grupo Armani no futuro, mas não sinto que posso descartar nada”, afirmou Armani. “O que sempre caracterizou o sucesso do meu trabalho é a capacidade de adaptação aos tempos de mudança.”
- Receba matérias especiais do Seu Dinheiro + recomendações de investimentos diretamente em seu WhatsApp.É só clicar aqui e entrar na In$ights, comunidade gratuita.
O empresário, que está próximo a completar 90 anos de idade e que sempre foi reticente em discutir a sucessão, também afirmou que o comando por pessoas próximas a ele seria a solução para o dilema da sucessão da marca italiana.
“Quando se trata de sucessão, acredito que a melhor solução seria um grupo de pessoas de confiança próximas e escolhida por mim”, disse Armani à Bloomberg.
Isso porque Armani não tem filhos, mas vários parentes fazem parte do conselho da empresa. Hoje, o Grupo Armani tem o designer, que é braço direito de Armani, Leo Dell’Orco, as sobrinhas Silvana e Roberta Armani e o sobrinho Andrea Camerana no alto escalão da companhia.
Leia Também
Além disso, ele já sugeriu a condução da empresa no futuro por um ‘grupo de confidentes próximos’.
- Você não precisa pagar para ter acesso ao relatório mais recente de uma das séries mais famosas da Faria Lima. Felipe Miranda, analista do “Palavra do Estrategista”, liberou o material como CORTESIA. Clique aqui para receber o PDF em seu e-mail agora.
IPO e fusões à vista?
Giorgio Armani tem um patrimônio de US$ 6,6 bilhões, de acordo com o Bloomberg Billionaires Index, sendo o 401ª pessoa mais rica do mundo.
Em entrevista à Bloomberg, o empresário deixou uma porta aberta para uma eventual oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) da companhia,
“Listar é algo que ainda não discutimos, mas é uma opção que pode ser considerada, esperançosamente, num futuro distante”, disse Armani.
Vale lembrar que nas últimas duas décadas, algumas empresas de luxo italianas foram vendidas aos franceses, como por exemplo o bilionário Bernard Arnault, fundador do grupo LVMH que controla algumas marcas originária da Itália — Fendi, Loro Piana e a joalheria Bulgari.
A marca Giorgio Armani
Giorgio Armani começou como vendedor em Milão e abriu um pequeno negócio em 1975.
“Comecei sozinho com uma pequena empresa e transformei-a, peça por peça, num grupo de relevância internacional”, disse Armani.
Hoje, o grupo controla as marcas Giorgio Armani, Emporio Armani, EA7 e Armani Exchange.
A companhia registou cerca de 2,4 mil milhões de euros (2,6 mil milhões de dólares) em vendas em 2022, o valor mais recente disponível.
*Com informações de Bloomberg
Entre dividendos e JCP: Suzano (SUZB3), Isa (ISAE4), Porto Seguro (PSSA3) e Marcopolo (POMO4) anunciam pacote bilionário aos acionistas
Dividendos, JCP e bonificações movimentam quase R$ 4 bilhões em operações aprovadas na última sexta-feira antes do Natal
‘Socorro’ de R$ 10 bilhões à Raízen (RAIZ4) está na mesa da Cosan (CSAN3) e da Shell, segundo agência
Estresse no mercado de crédito pressiona a Raízen, que avalia aporte bilionário, desinvestimentos e uma reestruturação financeira com apoio dos controladores
WEG (WEGE3) abre o cofre e paga R$ 5,2 bilhões em dividendos
Os proventos autorizados nesta sexta-feira (19) serão divididos em três parcelas anuais de R$ 1,732 bilhão cada; confira os detalhes
Embraer (EMBJ3) testa protótipo de “carro voador” elétrico e inicia fase de certificação; ações chegam a subir 3%
Aeronave eVTOL da Eve Air Mobility inicia campanha de certificação com quase 3 mil encomendas; ações da Embraer avançam após voo inaugural
Raízen (RAIZ4) acelera desinvestimentos e vende carteira de comercialização de energia para Tria Energia, da Patria Investimentos
O negócio envolve o portfólio de contratos de trading de energia mantido pela Raízen no mercado livre; entenda
Mais um presente aos acionistas: Axia Energia (AXIA6) vai distribuir R$ 30 bilhões em bonificação com nova classe de ações
A distribuição ocorrerá com a criação de uma nova classe de ações preferenciais, a classe C (PNC). Os papéis serão entregues a todos os acionistas da Axia, na proporção de sua participação no capital social
Do campo de batalha ao chão da sala: a empresa de robôs militares que virou aspirador de pó — e acabou pedindo falência
Criadora dos robôs Roomba entra em recuperação judicial e será comprada por sua principal fabricante após anos de prejuízos
É para esvaziar o carrinho: o que levou o JP Morgan rebaixar o Grupo Mateus (GMAT3); ações caem mais de 2%
Embora haja potencial para melhorias operacionais, o banco alerta que o ruído de governança deve manter a ação da varejista fora do radar de muitos investidores
Sabesp (SBSP3), C&A (CEAB3), Hypera (HYPE3), Sanepar (SAPR11), Alupar (ALUP11), Ourofino (OFSA3) e outras 3 empresas anunciam R$ 2,5 bilhões em dividendos e JCP
Quem lidera a distribuição polpuda é a Sabesp, com R$ 1,79 bilhão em JCP; veja todos os prazos e condições para receber os proventos
Com dívidas bilionárias, Tesouro entra como ‘fiador’ e libera empréstimo de até R$ 12 bilhões aos Correios
Operação terá juros de 115% do CDI, carência de três anos e prazo de 15 anos; uso dos recursos será limitado em 2025 e depende de plano de reequilíbrio aprovado pelo governo
Banco Inter (INBR32) vai a mercado e reforça capital com letras financeiras de R$ 500 milhões
A emissão das “debêntures dos bancos” foi feita por meio de letras financeiras Tier I e Tier II e deve elevar o índice de Basileia do Inter; entenda como funciona a operação
Sob ameaça de banimento, TikTok é vendido nos EUA em um acordo cheio de pontos de interrogação
Após anos de pressão política, TikTok redefine controle nos EUA, com a Oracle entre os principais investidores e incertezas sobre a separação da ByteDance
O “presente de Natal” do Itaú (ITUB4): banco distribui ações aos investidores e garante dividendos turbinados
Enquanto os dividendos extraordinários não chegam, o Itaú reforçou a remuneração recorrente dos investidores com a operação; entenda
Petrobras (PETR4) e Braskem (BRKM5) fecham contratos de longo prazo de quase US$ 18 bilhões
Os contratos são de fornecimento de diferentes matérias primas para várias plantas da Braskem pelo país, como nafta, etano, propano e hidrogênio
Bradesco (BBDC4), Cemig (CMIG4), PetroRecôncavo (RECV3), Cogna (COGN3) e Tenda (TEND3) pagam R$ 5 bilhões em proventos; Itaú (ITUB4) anuncia bônus em ações
A maior fatia dessa distribuição farta ficou com o Bradesco, com R$ 3,9 bilhões, enquanto o Itaú bonifica acionistas em 3%; confira todos os prazos e condições para receber
CVM reabre caso da Alliança e mira fundo de Nelson Tanure e gestora ligada ao Banco Master 2 anos depois de OPA
O processo sancionador foi aberto mais de dois anos após a OPA que consolidou o controle da antiga Alliar, na esteira de uma longa investigação pela autarquia; entenda
Dona do Google recebe uma forcinha de Zuckerberg na ofensiva para destronar a Nvidia no mercado de IA
Com o TorchTPU, a Alphabet tenta remover barreiras técnicas e ampliar a adoção de suas TPUs em um setor dominado pela gigante dos chips
Casas Bahia (BHIA3) aprova plano que estica dívidas até 2050 e flexibiliza aumento de capital; ações sobem mais de 2%
Plano aprovado por acionistas e credores empurra vencimentos, reduz pressão de caixa e amplia a autonomia do conselho
Brava Energia (BRAV3) salta mais de 10% após rumores de venda de poços e com previsão de aumento nos investimentos em 2026
Apesar de a empresa ter negado a venda de ativos para a Eneva (ENEV3), o BTG Pactual avalia que ainda há espaço para movimentações no portfólio
Agora é lei: cardápios de papel serão obrigatórios em bares e restaurantes de São Paulo, dando adeus à hegemonia dos ‘QR Codes’
Cardápios digitais, popularizados durante a pandemia, permaneceram quase que de forma exclusiva em muitos estabelecimentos – mas realidade pode mudar com projeto de lei aprovado pela Alesp