Fim do boom dos carros elétricos? Ford anuncia adiamento de SUV e picape elétricos para produção de carros híbridos
Anúncio foi feito pela Ford nesta quinta-feira (4), mas não é a primeira vez que a montadora adia a fabricação dos veículos elétricos por causa do cenário do mercado
A euforia com os carros elétricos parece estar arrefecendo e, dessa vez, quem sinalizou isso foi a Ford. A fabricante anunciou nesta quinta-feira (4) que vai adiar a produção do SUV de três fileiras e da picape elétricos de 2025 para 2027.
O objetivo da montadora é se concentrar na expansão da oferta de carros híbridos da marca. Segundo comunicado da companhia, a fabricante quer oferecer veículos híbridos em toda a linha norte-americana até 2030.
Apesar do atraso, a Ford garantiu que ainda continuará investindo nos carros elétricos. A companhia afirmou que está adiando a produção para permitir que o mercado amadureça mais.
“Como marca número 2 de veículos elétricos nos EUA nos últimos dois anos, estamos comprometidos em expandir um negócio lucrativo de veículos elétricos, usando o capital com sabedoria e trazendo ao mercado os veículos a gás, híbridos e totalmente elétricos certos, no momento certo”, afirmou o CEO Jim Farley em nota.
- Receba matérias especiais do Seu Dinheiro + recomendações de investimentos diretamente em seu WhatsApp. É só clicar aqui e entrar na In$ights, comunidade gratuita.
A promessa não cumprida
O anúncio da Ford ocorre em menos de um mês após o CEO da fabricante desafiar a Tesla, maior produtora de carros elétricos do mundo.
Em fevereiro, o CEO Jim Farley pediu que investidores esquecessem a Tesla e se concentrassem na linha Ford Pro, indicando que será o futuro da indústria automotiva.
Leia Também
O desafio foi feito em meio a um período difícil para a empresa do bilionário Elon Musk, que vem enfrentando uma crise que não parece ser só da companhia, mas do setor como um todo.
Isso porque, ao longo dos anos, as grandes fabricantes de carros elétricos foram perdendo valor no mercado, diminuindo em 87% neste ano. Já a Tesla tem visto suas ações acumularem queda de mais de 30% em 2024.
Por outro lado, a Ford vem expandindo as vendas de carros elétricos. No primeiro trimestre de 2024, o aumento foi de 86%, em comparação com o mesmo período em 2023.
O CEO, Jim Farley, chegou a afirmar que a companhia é uma concorrente forte da Tesla em relação a tecnologia. Porém a promessa não está sendo cumprida.
O anúncio de atraso na produção desta quinta-feira não é o primeiro. A Ford já havia adiado anteriormente a produção de veículos elétricos por conta do cenário do mercado.
No ano passado, a montadora informou o adiamento ou cancelamento de US$ 12 bilhões (R$ 60 bilhões) em gastos planejados em novos carros elétricos devido às mudanças nas condições de mercado e aos desafios para construir e vender veículos de forma lucrativa.
Os projetos da Ford
Apesar disso, a produção do SUV de três fileiras faz parte de um investimento de quase US$ 1,3 bilhão (R$ 6,5 bilhões), que inclui a transformação da fábrica de montagem em Oakville, em Ontário, Canadá, em um centro de produção de veículos elétricos.
A inauguração do projeto ainda está prevista para o segundo semestre deste ano, segundo a nota da Ford. Será a primeira vez que a montadora converterá completamente uma instalação que produz automóveis a gás em uma de fabricação de carros elétricos.
Além disso, a companhia afirmou que vai continuar com os esforços para a instauração de novas fábricas de veículos movidos a energia elétrica em vez da reformulação dos centros atuais.
“Nossos carros elétricos inovadores de próxima geração serão novos desde o início”, afirmou o CEO da Ford.
*Com informações da CNBC
Um final de ano desastroso para a Oracle: ações caminham para o pior trimestre desde a bolha da internet
Faltando quatro dias úteis para o fim do trimestre, os papéis da companhia devem registrar a maior queda desde 2001
Negócio desfeito: por que o BRB desistiu de vender 49% de sua financeira a um grupo investidor
A venda da fatia da Financeira BRB havia sido anunciada em 2024 por R$ 320 milhões
Fechadas com o BC: o que diz a carta que defende o Banco Central dias antes da acareação do caso Master
Quatro associações do setor financeiro defendem a atuação do BC e pedem a preservação da autoridade técnica da autarquia para evitar “cenário gravoso de instabilidade”
CSN Mineração (CMIN3) paga quase meio bilhão de reais entre dividendos e JCP; 135 empresas antecipam proventos no final do ano
Companhia distribui mais de R$ 423 milhões em dividendos e JCP; veja como 135 empresas anteciparam proventos no fim de 2025
STF redefine calendário dos dividendos: empresas terão até janeiro de 2026 para deliberar lucros sem imposto
O ministro Kassio Nunes Marques prorrogou até 31 de janeiro do ano que vem o prazo para deliberação de dividendos de 2025; decisão ainda precisa ser confirmada pelo plenário
BNDES lidera oferta de R$ 170 milhões em fundo de infraestrutura do Patria com foco no Nordeste; confira os detalhes
Oferta pública fortalece projetos de logística, saneamento e energia, com impacto direto na região
FII BRCO11 fecha contrato de locação com o Nubank (ROXO34) e reduz vacância a quase zero; XP recomenda compra
Para a corretora, o fundo apresenta um retorno acumulado muito superior aos principais índices de referência
OPA da Ambipar (AMBP3): CVM rejeita pedido de reconsideração e mantém decisão contra a oferta
Diretoria da autarquia rejeitou pedido da área técnica para reabrir o caso e mantém decisão favorável ao controlador; entenda a história
Azul (AZUL54) chega a cair mais de 40% e Embraer (EMBJ3) entra na rota de impacto; entenda a crise nos ares
Azul reduz encomenda de aeronaves com a Embraer, enquanto ações despencam com a diluição acionária prevista no plano de recuperação
Corrida por proventos ganha força: 135 empresas antecipam remuneração; dividendos e JCP são os instrumentos mais populares
Recompras ganham espaço e bonificação de ações resgatáveis desponta como aposta para 2026, revela estudo exclusivo do MZ Group
IG4 avança na disputa pela Braskem (BRKM5) e leva operação bilionária ao Cade; ações lideram altas na B3
A petroquímica já havia anunciado, em meados deste mês, que a gestora fechou um acordo para assumir a participação da Novonor, equivalente a 50,1% das ações com direito a voto
Nvidia fecha acordo de US$ 20 bilhões por ativos da Groq, a maior aquisição de sua história
Transação em dinheiro envolve licenciamento de tecnologia e incorporação de executivos, mas não a compra da startup
Banco Mercantil (BMEB4) fecha acordo tributário histórico, anuncia aumento de capital e dividendos; ações tombam na B3
O banco fechou acordo com a União após mais de 20 anos de disputas tributárias; entenda o que isso significa para os acionistas
Kepler Weber (KEPL3) e GPT: minoritários questionam termos da fusão e negócio se complica; entenda o que está em jogo
Transações paralelas envolvendo grandes sócios incomodou os investidores e coloca em dúvida a transparência das negociações
Itaúsa (ITSA4) eleva aposta em Alpargatas (ALPA4) em meio à polêmica com a dona da Havaianas
Nos últimos dias, a Itaúsa elevou sua fatia e passou a deter cerca de 15,94% dos papéis ALPA4; entenda a movimentação
Presente de Natal? Tim Cook compra ações da Nike e sinaliza apoio à recuperação da empresa
CEO da Apple investe cerca US$ 3 milhões em papéis da fabricante de artigos esportivos, em meio ao plano de reestruturação comandado por Elliott Hill
Ampla Energia aprova aumento de capital de R$ 1,6 bilhão
Operação envolve capitalização de créditos da Enel Brasileiro e eleva capital social da empresa para R$ 8,55 bilhões
Alimentação saudável com fast-food? Ela criou uma rede de franquias que deve faturar R$ 240 milhões
Camila Miglhorini transformou uma necessidade pessoal em rede de franquias que conta com 890 unidades
Dinheiro na conta: Banco pagará R$ 1,82 por ação em dividendos; veja como aproveitar
O Banco Mercantil aprovou o pagamento de R$ 180 milhões em dividendos
Azul (AZUL54) perde 58% de valor no primeiro pregão com novo ticker — mas a aérea tem um plano para se recuperar
A Azul fará uma oferta bilionária que troca dívidas por ações, na tentativa de limpar o balanço e sair do Chapter 11 nos EUA