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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Jornalista formada pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), em 2025 foi eleita como uma das 50 jornalistas mais admiradas da imprensa de Economia, Negócios e Finanças do Brasil. Já passou pela redação do TradeMap.

CARTEIRA NAS ALTURAS

Embraer (EMBR3) sobe na B3 após anunciar maior carteira de pedidos em 7 anos. É hora de comprar a ação? 

A carteira de pedidos da fabricante de aeronaves brasileira subiu US$ 2,4 bilhões no período, para US$ 21,1 bilhões no primeiro trimestre

Camille Lima
Camille Lima
22 de abril de 2024
12:51 - atualizado às 12:35
Dois jatos da Embraer no céu com logo da companhia sobreposto
Imagem: Felipe P (Embraer)

Em uma sessão morna para a bolsa brasileira, as ações da Embraer (EMBR3) iniciaram o pregão entre as maiores altas do Ibovespa nesta segunda-feira (22), mas arrefeceram os ganhos no início da tarde.

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Por volta das 12h30, os papéis subiam 0,71%, negociados a R$ 31,14. No acumulado de 2024, a valorização da fabricante de aeronaves na bolsa brasileira chega a 39%.

Os papéis repercutem os dados operacionais nas alturas, referentes ao  primeiro trimestre de 2024 e publicados no fim de sexta-feira (19).

A empresa entregou 25 jatos entre janeiro e março deste ano, um aumento de 67% em relação às 15 entregas feitas no mesmo período de 2023. 

O segmento de aviação executiva registrou o melhor primeiro trimestre em oito anos, com 18 entregas de jatos, um aumento de 83% no comparativo anual. Já a aviação comercial ficou estável em sete aeronaves.

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Com isso, a fabricante entregou 12% dos aviões previstos no ponto médio das projeções (guidance) para 2024, de 206 aeronaves. 

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A carteira de pedidos da Embraer (EMBR3)

Por sua vez, a carteira de pedidos da Embraer (EMBR3) subiu US$ 2,4 bilhões no período, atingindo US$ 21,1 bilhões no primeiro trimestre de 2024 — o melhor desempenho da companhia em sete anos. A cifra representa um aumento de 13% na base trimestral.

A aviação executiva foi responsável por US$ 4,6 bilhões na carteira de pedidos, enquanto a área de serviços e suporte somou US$ 2,4 bilhões no primeiro trimestre. 

A carteira do segmento comercial chegou a US$ 11,1 bilhões entre janeiro e março, impulsionada pelo acordo com a American Airlines para 90 jatos E175 e direito de compra de outras 43 aeronaves adicionais.

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Por sua vez, a carteira da unidade de defesa e segurança chegou a US$ 3,1 bilhões. O montante não considera a seleção da aeronave de transporte tático militar C-390 por países da Europa, Oriente Médio, África e Ásia-Pacífico — o que representa uma fonte significativa de potencial crescimento para os próximos trimestres, segundo a empresa. 

O que dizem os analistas?

Na avaliação do BTG Pactual, os números operacionais do primeiro trimestre vieram melhores que o esperado e mostram o “cenário favorável para o segmento de aviação executiva, que se beneficia de um ambiente de forte demanda”. 

“Esperamos que as entregas melhorem gradualmente ao longo do ano, refletindo uma melhor sazonalidade, já que o primeiro trimestre é sazonalmente o mais fraco do ano”, disseram os analistas.

Segundo o banco, as entregas da aviação executiva devem impulsionar os resultados da Embraer (EMBR3) no 1T24, já que a divisão foi a principal catalisadora do fluxo de caixa livre (FCF) da empresa em 2023. 

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A fabricante de aeronaves divulgará o balanço financeiro consolidado do primeiro trimestre deste ano em 7 de março. Confira o calendário completo de resultados corporativos aqui.

O BTG Pactual não possui recomendação para as ações da Embraer (EMBR3) negociadas na B3. Porém, o banco recomenda a compra dos ADRs (American Depositary Receipts, recibos de ações) listados em Wall Street sob o ticker ERJ, com preço-alvo de US$ 32 para os próximos 12 meses, um potencial de valorização de 34%.

Na visão dos analistas, a empresa possui um valuation barato em relação aos pares de aviação global, negociada a 8 vezes a relação valor de firma sobre Ebitda (EV/Ebitda) para 2024, contra um múltiplo médio de 11 a 12 vezes dos rivais internacionais.

Além da demanda robusta para a aviação executiva e da recuperação na divisão comercial, existem outros três pilares que sustentam a visão positiva do banco para as ações:

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Leia também: Embraer (EMBR3) ameaça Boeing e Airbus? Este banco gringo diz que sim e vê potencial de alta de quase 90% para a ação

O Santander está ainda mais otimista com os ADRs da Embraer, com recomendação de “outperform” — equivalente a compra — para os papéis ERJ e preço-alvo de US$ 38 para o fim deste ano, equivalente a um potencial de alta de 59%.

Para o banco, as entregas de jatos executivos acima do esperado “podem ser um indicativo de uma perspectiva positiva para o segmento” e reforçam as expectativas de que a Embraer conseguirá entregar o guidance previsto para este ano.

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