Berkshire Hathaway reporta caixa recorde no primeiro trimestre e Warren Buffett diz porque vendeu ações da Apple no primeiro trimestre
Boa parte do crescimento dos ganhos veio do segmento de seguros, uma das principais frentes de negócio da Berkshire

No mesmo dia em que está marcada a realização da conferência anual da Berkshire Hathaway — a primeira sem Charlie Munger, amigo e braço-direito de Warren Buffet que faleceu no ano passado — a holding de investimentos de reportou neste sábado (4) um balanço com alta de quase 40% no lucro operacional.
O indicador ficou em US$ 11,2 bilhões no primeiro trimestre de 2024, cifra cerca de 39,1% superior aos US$ 8 nilhões registrados no mesmo período do ano passado.
É importante destacar que o lucro operacional refere-se ao rendimento total dos negócios da Berkshire e desconsidera os resultados com investimentos e derivativos.
Segundo o próprio Buffett a métrica é um reflexo melhor de como a empresa está se saindo do que o lucro líquido, por exemplo, que teve queda de 64,2% na mesma base de comparação.
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Outro indicador que interessa os investidores nos resultados da Berkshire Hathaway é o tamanho do caixa da empresa, que mostra a capacidade de Buffett continuar investindo.
O pilha de dinheiro disponível para o investidor chegou a quase US$ 189 bilhões no segundo trimestre, valor superior aos US$ 167,6 bilhões registrados nos três meses imediatamente anteriores e que representa um novo recorde histórico.
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Vale destacar que a empresa comprou de volta US$ 2,6 bilhões em suas próprias ações no primeiro trimestre. A cifra ficou abaixo dos US$ 4,4 bilhões utilizados com esse mesmo propósito no início de 2023.
Resultado por divisões da Berkshire Hathaway
Boa parte do crescimento dos ganhos da Berkshire Hathaway veio do segmento de seguros. A divisão, que é uma dos principais negócios da holding, teve lucro operacional de quase US$ 2,6 bilhões no 1T24, uma disparada de 185% ante os US$ 911 milhões do primeiro trimestre de 2023.
Os ganhos operacionais com investimento em seguros tiveram uma alta mais modesta, de 31,9%, na mesma base de comparação, para US$ 2,6 bilhões também.
A divisão de energia da holding, a Berkshire Hathaway Energy Company, avançou 73% no trimestre, para US$ 717 milhões
Já a BNSF teve mais um trimestre negativo. A ferroviária apresentou queda de 8% no lucro operacional, que desceu a US$ 1,1 bilhão.
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Buffett diminui fatia na Apple
Por falar em queda, a fatia detida pela holding na Apple, uma das principais apostas de Buffett no mercado norte-americano, voltou a cair pelo segundo trimestre consecutivo.
A Berkshire informou ter terminado o período com uma posição de US$ 135,5 bilhões na fabricante do iPhone, ou cerca de 790 milhões de ações.
O número indica um recuo de cerca de 13% ante à participação detida anteriormente. Apesar disso, a Apple ainda está longe de perder a primeira posição na carteira da holding e permanece como a principal ação do portfólio. E deve continuar assim, de acordo com o próprio Warren Buffett.
Perguntado sobre a venda das ações da companhia da maçã durante a convenção de hoje, o megainvestidor indicou que a operação ocorreu não por conta de uma mudança na visão de longo prazo para a empresa, mas sim por questões fiscais ligadas a "ganhos consideráveis" com o investimento.
Buffett afirmou ainda que é “extremamente provável” que a Apple continue entre as principais posições da Berkshire.
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