‘C’est l’heure de Carrefour’: BofA recomenda compra dos papéis CRFB3 e ações sobem no Ibovespa
Entre os principais destaques, estão a superação do pior momento da integração com o Grupo BIG e o focar também em iniciativas digitais, que dão maiores retornos
A culinária francesa é tida como uma das mais refinadas do planeta, mas não dá para fazer um bom prato sem bons ingredientes. E foi no Carrefour Brasil (CRFB3) que os analistas do Bank of America (BofA) encontraram as especiarias perfeitas para o que acreditam ser a receita do sucesso.
Em relatório publicado nesta quinta-feira (22), os analistas do banco norte-americano atualizaram a recomendação de neutro para compra.
Além disso, eles estipularam um novo preço-alvo para de R$ 12 para R$ 16, o que representou uma alta de mais de 25% em relação às cotações de fechamento da última quarta-feira (21).
As ações subiam 1,98% por volta das 14h, negociadas a R$ 12,65. No mesmo horário, o Ibovespa avançava 0,14%, aos 130.211 pontos.
Entre os principais destaques, estão a superação do pior momento da integração com o Grupo BIG (Walmart Brasil) e o foco maior em iniciativas digitais que dão maiores retornos.
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Açúcar, tempero e tudo que há de bom
Os serviços virtuais devem ajudar a eliminar mais de R$ 200 milhões no resultado do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, em inglês, uma forma usada pelo mercado para estimular a geração de caixa de uma companhia).
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Além disso, existe o objetivo de tentar melhorar a experiência nas lojas da marca Atacadão. A gestão planeja adicionar padarias, açougues e outros serviços mais complexos para mais de 100 unidades no próximo trimestre.
O Sam's Club, uma das marcas do conglomerado, também parece estar avançando rápido e o número de membros ativos aumentou 24,8% ano a ano em dezembro.
Inflação e provisões devem ajudar o Carrefour
Ainda, a descompressão recente no preço dos alimentos deve continuar, o que deve permitir uma alavancagem operacional mais forte do grupo Atacadão.
Segundo o IBGE, o segmento de alimentação variou 1,03% em 2023, após inflação de 11,64% em 2022.
Por fim, os analistas destacam que até R$ 5 bilhões poderiam ser revertidos para os cofres da companhia.
Isso porque os executivos fizeram um colchão de provisões “excessivamente conservadoras” na aquisição do BIG, conforme o relatório.
Na mesma esteira, os custos com contingências trabalhistas também devem cair em relação às projeções para o final de 2024.
O Carrefour também possui R$ 5,3 bilhões em ativos fiscais que espera começar a monetizar em 2025, e esperamos R$ 400 milhões em desinvestimentos em geral.
O Carrefour — em números
O balanço da varejista foi publicado na última terça-feira (20), e o resultado animou os investidores. Confira os números da empresa:
Lucro líquido:
- R$ 520 milhões no 4T23, queda de 5,4% em relação ao mesmo período de 2022.
Receita operacional líquida:
- R$ 28,062 bilhões no 4T23, queda de 0,3% em relação ao mesmo período de 2022.
Ebitda:
- R$ 1,875 bilhão no 4T23, queda de 5% em relação ao mesmo período de 2022.
Vendas conolidadas:
- R$ 31,085 bilhões, baixa anual de 1,2%.
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