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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Jornalista formada pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), em 2025 foi eleita como uma das 50 jornalistas mais admiradas da imprensa de Economia, Negócios e Finanças do Brasil. Já passou pela redação do TradeMap.

PRETENDENTE INSISTENTE

BHP eleva oferta de megafusão com a Anglo American para quase US$ 50 bilhões — mas proposta é rejeitada de novo

Menos de duas semanas após a segunda tentativa, a BHP aumentou a proposta de aquisição em cerca de 17%, para US$ 49,87 bilhões

Camille Lima
Camille Lima
22 de maio de 2024
14:39 - atualizado às 9:54
BHP desiste de megafusão com Anglo American
BHP desiste de megafusão com Anglo American - Imagem: Reprodução/ Canva Pro / Montagem Seu Dinheiro

Há quem diga que a perseverança recompensa. Mas, no caso de algumas das maiores empresas de mineração do planeta, a insistência parece não ser capaz de conquistar um casamento. A BHP enviou nesta quarta-feira (22) uma nova oferta de compra da Anglo Americane pela terceira vez, a proposta foi rejeitada.

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Menos de duas semanas após a segunda tentativa, a BHP elevou a oferta de aquisição de em cerca de 17%, passando de US$ 42,6 bilhões para US$ 49,87 bilhões

A estrutura da transação da proposta revisada seguiu a mesma das anteriores. Ou seja, uma oferta por todas as ações da Anglo American, com a exigência de que a Anglo conclua duas cisões separadas de toda a sua participação acionária nas subsidiárias Anglo Platinum e Kumba Iron Ore.

Apesar da rejeição da fusão, a BHP conseguiu o aval da Anglo para estender por sete dias o prazo para realizar uma proposta vinculante. A companhia deve anunciar se possui ou não intenção de realizar uma oferta firme até a próxima quarta-feira (29).

Segundo o CEO da BHP, Mike Henry, a proposta revisada aumentaria a participação agregada dos acionistas da Anglo American no grupo combinado para 17,8%, contra 14,8% na primeira oferta e 16,6% na segunda.

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“A BHP apresentou uma relação de oferta final de 0,8860 ação da BHP para cada ação da Anglo American. A proposta revisada oferecerá valor imediato aos acionistas da Anglo e permitirá que eles se beneficiem da geração de valor de longo prazo do grupo combinado”, escreveu Henry.

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Porém, o conselho da Anglo negou pela terceira vez o acordo. De novo, a rejeição do colegiado foi unânime.

“O conselho está confiante nas perspectivas futuras independentes da Anglo American e acredita que a Anglo American estabeleceu um caminho e um cronograma claros para entregar a aceleração de sua estratégia para liberar valor significativo e puro para os acionistas da Anglo”, disse Stuart Chambers, presidente do conselho da Anglo American.

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Por que a Anglo American recusou a proposta da BHP?

A Anglo American — que antes criticava a “proposta oportunista e pouco atraente” da BHP — suavizou o tom da rejeição, mas se manteve firme em relação às preocupações em relação à estrutura da oferta.

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A companhia disse considerar prováveis os riscos de conclusão do negócio e os impactos de valor que podem “recair desproporcionalmente sobre os acionistas da Anglo American”.

Além disso, a empresa afirmou que o negócio contempla uma estrutura com diversos riscos de execução, além de um cronograma estendido para o fechamento da transação.

Um dos principais pontos da proposta de fusão da BHP questionados pela Anglo American é a exigência da cisão das subsidiárias Anglo American Platinum e Kumba Iron Ore.

Atualmente, as empresas possuem um valor de mercado de US$ 15 bilhões, equivalente a 34% da proposta total da BHP, conforme o comunicado.

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“A exigência de realizar duas cisões simultâneas cria uma incerteza significativa, que recai desproporcionalmente sobre os acionistas da Anglo American”, afirmou a empresa, em nota.

Na avaliação da Anglo, o requisito de separação das participações da companhia nas subsidiárias resultaria em aprovações adicionais relacionadas com estas duas cisões, especialmente na África do Sul.

Segundo a mineradora, seria demorado obter as aprovações para a separação, com a previsão de que o “complexo processo proposto pela BHP” levaria em torno de 18 meses para ser concluído.

A megafusão da mineração

A combinação entre BHP e Anglo concentraria ainda mais o negócio de exploração de minério de ferro, com a criação da maior mineradora do planeta.

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Além disso, segundo a BHP, o negócio combinado teria um portfólio líder de ativos de alta qualidade em cobre, potássio, minério de ferro e carvão metalúrgico.

É importante lembrar que o negócio também seria importante para o mercado brasileiro, já que a Anglo American detém a reserva do complexo Minas-Rio. Em fevereiro, a Vale (VALE3) adquiriu uma participação minoritária na subsidiária da mineradora no Brasil.

Após a primeira oferta de megafusão em abril, o CEO da Vale, Eduardo Bartolomeo, afirmou que não via impactos sobre a execução da operação Minas-Rio mesmo com a possível aquisição da mineradora pela BHP e destacou que não pretendia entrar em disputa por parte dos ativos da Anglo.

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