Lemann e sócios abrem a carteira: Americanas (AMER3) vai emitir R$ 3,5 bilhões em debêntures para viabilizar financiamento dos acionistas de referência
Segundo a empresa, o Financiamento DIP contará com garantia real e terá prazo de vencimento de 24 meses contados da data de emissão
A Americanas (AMER3), em recuperação judicial, informou na noite da última terça-feira (5), que assinou a escritura de uma emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, para colocação privada (isto é, não aberta ao público), no valor de até R$ 3,5 bilhões.
Com a nova emissão, a empresa dará início ao desembolso dos montantes necessários para o cumprimento do Plano de Recuperação Judicial (PRJ) aprovado pela Assembleia Geral de Credores em dezembro, e homologado pela 4ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro em 26 de fevereiro.
Após a abertura dos mercados, as ações AMER3 passaram a subir 7,14%, cotadas a R$ 0,60. No mesmo horário, o Ibovespa avançava 0,45%, aos 128.672 pontos.
Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa afirma que as debêntures são o instrumento utilizado para operacionalizar o financiamento extraconcursal na modalidade debtor-inpossession (Financiamento DIP).
"O Financiamento DIP foi estruturado de forma a viabilizar a entrada de recursos que são imprescindíveis para que a companhia possa cumprir suas obrigações de pagamento previstas no PRJ antes mesmo do aumento de capital nele previsto. Trata-se, assim, da antecipação de parte dos recursos que virão a ser aportados pelos acionistas de referência da Companhia em tal aumento de capital", explica.
Segundo a empresa, o Financiamento DIP contará com garantia real e terá prazo de vencimento de 24 meses contados da data de emissão, ressalvadas as hipóteses de resgate e/ou vencimento antecipado.
Leia Também
E quem pagará a conta
Acionistas de referência da Americanas, Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira tiveram de abrir a carteira para socorrer a varejista, da qual são sócios desde o início dos anos 1980.
Os empresários já desembolsaram R$ 1,5 bilhão em financiamento para a companhia e a nova compra de debêntures de R$ 3,5 bilhões fazem parte dos R$ 12 bilhões que o trio já se comprometeu a colocar na futura capitalização da empresa.
- 10 ações para investir neste mês: veja a carteira recomendada da analista Larissa Quaresma, baixando este relatório gratuito.
Novo membro no Conselho da Americanas
Ainda na esteira dos anúncios, a Americanas informou que Célio Almada Melo Neto será um membro independente no Conselho de Administração da Companhia. Ele foi eleito na assembleia de abril após a renúncia de Pierre Moreau.
A Americanas entrou em recuperação judicial em janeiro do ano passado, após a descoberta de fraudes contábeis de R$ 25,2 bilhões cometidas durante administrações anteriores.
O plano de recuperação prevê uma capitalização da empresa em R$ 24 bilhões, o que deve reduzir a dívida bruta de mais de R$ 38 bilhões para cerca de R$ 1,9 bilhão.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Azul (AZUL4) dá sinal verde para aporte de American e United, enquanto balanço do 3T25 mostra prejuízo mais de 1100% maior
Em meio ao que equivale a uma recuperação judicial nos EUA, a Azul dá sinal verde para acordo com as norte-americanas, enquanto balanço do terceiro trimestre mostra prejuízo ajustado de R$ 1,5 bilhão
BHP é considerada culpada por desastre em Mariana (MG); entenda por que a Vale (VALE3) precisará pagar parte dessa conta
A mineradora brasileira estima uma provisão adicional de aproximadamente US$ 500 milhões em suas demonstrações financeiras deste ano
11.11: Mercado Livre, Shopee, Amazon e KaBuM! reportam salto nas vendas
Plataformas tem pico de vendas e mostram que o 11.11 já faz parte do calendário promocional brasileiro
Na maratona dos bancos, só o Itaú chegou inteiro ao fim da temporada do 3T25 — veja quem ficou pelo caminho
A temporada de balanços mostrou uma disputa desigual entre os grandes bancos — com um campeão absoluto, dois competidores intermediários e um corredor em apuros
Log (LOGG3) avalia freio nos dividendos e pode reduzir percentual distribuído de 50% para 25%; ajuste estratégico ou erro de cálculo?
Desenvolvedora de galpões logísticos aderiu à “moda” de elevar payout de proventos, mas teve que voltar atrás apenas um ano depois; em entrevista ao SD, o CFO, Rafael Saliba, explica o porquê
Natura (NATU3) só deve se recuperar em 2026, e ainda assim com preço-alvo menor, diz BB-BI
A combinação de crédito caro, consumo enfraquecido e sinergias atrasadas mantém a empresa de cosméticos em compasso de espera na bolsa
Hapvida (HAPV3) atinge o menor valor de mercado da história e amplia programa de recompra de ações
O desempenho da companhia no terceiro trimestre decepcionou o mercado e levou a uma onda de reclassificação os papéis pelos grandes bancos
Nubank (ROXO34) tem lucro líquido quase 40% maior no 3T25, enquanto rentabilidade atinge recorde de 31%
O Nubank (ROXO34) encerrou o terceiro trimestre de 2025 com um lucro líquido de US$ 782,7 milhões; veja os destaques
Quem tem medo da IA? Sete em cada 10 pequenos e médios empreendedores desconfiam da tecnologia e não a usam no negócio
Pesquisa do PayPal revela que 99% das PMEs já estão digitalizadas, mas medo de errar e experiências ruins com sistemas travam avanço tecnológico
Com ‘caixa cheio’ e trimestre robusto, Direcional (DIRR3) vai antecipar dividendos para fugir da taxação? Saiba o que diz o CEO
A Direcional divulgou mais um trimestre de resultados sólidos e novos recordes em algumas linhas. O Seu Dinheiro conversou com o CEO Ricardo Gontijo para entender o que impulsionou os resultados, o que esperar e principalmente: vem dividendo aí?
Banco do Brasil (BBAS3) não saiu do “olho do furacão” do agronegócio: provisões ainda podem aumentar no 4T25, diz diretor
Após tombo do lucro e rentabilidade, o BB ainda enfrenta ventos contrários do agronegócio; executivos admitem que novas pressões podem aparecer no balanço do 4º trimestre
Allos (ALOS3) entrega balanço morno, mas promete triplicar dividendos e ações sobem forte. Dá tempo de surfar essa onda?
Até então, a empresa vinha distribuindo proventos de R$ 50 milhões, ou R$ 0,10 por ação. Com a publicação dos resultados, a companhia anunciou pagamentos mensais de R$ 0,28 a R$ 0,30
Na contramão da Black Friday, Apple lança ‘bolsinha’ a preço de celular novo; veja alternativas bem mais em conta que o iPhone Pocket
Apple lança bolsinha para iPhone em parceria com a Issey Miyake com preços acima de R$ 1,2 mil
Todo mundo odeia o presencial? Nubank enfrenta dores de cabeça após anunciar fim do home office, e 14 pessoas são demitidas
Em um comunicado interno, o CTO do banco digital afirmou que foram tomadas ações rápidas para evitar que a trama fosse concluída
Família Diniz vende fatia no Carrefour da França após parceria de 10 anos; veja quem são os magnatas que viraram os principais acionistas da rede
No lugar da família Diniz no Carrefour, entrou a família Saadé, que passa a ser a nova acionista principal da companhia. Família franco-libanesa é dona de líder global de logística marítima
Itaú vs. Mercado Pago: quem entrega mais vantagens na Black Friday 2025?
Com descontos de até 60%, cashback e parcelamento ampliado, Itaú e Mercado Pago intensificam a disputa pelo consumidor na Black Friday 2025
Casas Bahia (BHIA3) amplia prejuízo para R$ 496 milhões no terceiro trimestre, mas vendas sobem 8,5%
O e-commerce cresceu 12,7% entre julho e setembro deste ano, consolidando o quarto trimestre consecutivo de alta
O pior ainda não passou para a Americanas (AMER3)? Lucro cai 96,4% e vendas digitais desabam 75% no 3T25
A administração da varejista destacou que o terceiro trimestre marca o início de uma nova fase, com o processo de reestruturação ficando para trás
Acionistas do Banco do Brasil (BBAS3) não passarão fome de proventos: banco vai pagar JCP mesmo com lucro 60% menor no 3T25
Apesar do lucro menor no trimestre, o BB anunciou mais uma distribuição de proventos; veja o valor que cairá na conta dos acionistas
Lucro do Banco do Brasil (BBAS3) tomba 60% e rentabilidade chega a 8% no 3T25; veja os destaques
O BB registrou um lucro líquido recorrente de R$ 3,78 bilhões entre julho e setembro; veja os destaques do balanço
