Ação da dona do McDonald´s na América Latina amarga queda de 28% em NY em 2024. É hora de abocanhar um pedaço?
Goldman Sachs prevê que os papéis da Arcos Dorados podem subir mais de 50% na Nyse em um ano; saiba o que fazer com as ações
Um dos maiores fast foods do mundo, quem tem uma fatia do McDonald’s no mercado financeiro acabou com um sabor amargo na carteira. As ações da Arcos Dorados, rede de franquias da hamburgueria na América Latina, acumularam uma desvalorização de 28% em Wall Street desde janeiro.
Mas, para o Goldman Sachs, o recuo dos papéis em 2024 não deveria tirar o apetite dos investidores — pois abre uma oportunidade de abocanhar um pedaço da companhia.
Com recomendação de compra para os papéis ARCO negociados na bolsa de valores de Nova York (Nyse), o Goldman prevê que as ações da rede de franquias podem disparar 56,5% em um ano, saindo do patamar atual de US$ 9,14 para US$ 14,30 nos próximos 12 meses.
“A Arcos é nossa ação preferida com exposição ao mercado doméstico brasileiro”, escreveu o banco, em relatório.
- AMD, McDonalds e outras 8 ações americanas pra comprar agora: analista especializado em BDRs libera carteira com 10 papéis de alto potencial. Clique aqui e acesse gratuitamente.
Por que a rede de franquias do McDonald’s caiu tanto em 2024?
Para os analistas, o mercado penalizou as ações da Arcos Dorados devido a preocupações de que seu contrato de franquia master — conhecido como MFA — com a McDonald’s Corp possa sofrer alterações na renovação.
Afinal, a companhia atualmente detém direitos exclusivos de possuir, operar e conceder o McDonald’s em toda América Latina e Caribe.
Leia Também
Com franquias em mais de 20 países, a empresa possui mais de 2.200 restaurantes em todo o território latino-americano, incluindo unidades próprias e subfranqueadas, além de 240 McCafés e cerca de 3,3 mil unidades de sobremesas.
Para além da incerteza frente ao contrato com a dona do McDonald’s, a rede de franquias ainda registrou uma série de surpresas negativas de lucros não operacionais nos últimos trimestres, segundo o banco.
- Analista especialista em BDRs aposta em 10 ações gringas com alto potencial de retorno – incluindo Apple (AAPL34); clique aqui para receber a carteira recomendada completa em seu e-mail
O que o Goldman está vendo nas ações da dona do McDonald’s?
Em uma avaliação otimista, o Goldman Sachs acredita que o mercado já está precificando um cenário de royalties mais altos da Arcos devidos à McDonald's Corp, em um aumento de cerca de 2%.
“As ações oferecem uma distorção positiva de risco-recompensa antes do evento de MFA, previsto para agosto de 2024”, disse o banco.
Segundo o Goldman, a preferência pela Arcos Dorados tem base em seis pilares. São eles:
- Forte demanda no Brasil;
- Crescimento orgânico consistente nos últimos anos, com abertura de 77 unidades entre 2022 e 2024;
- Lucratividade controlada apesar do aumento dos royalties em 2022;
- ROIC adicional;
- Concorrência fraca, com a Zamp fechando 11 lojas do Burger King no Brasil no primeiro trimestre deste ano; e
- Valuation atrativo, de 4,8 vezes o Ebitda projetado para os próximos 12 meses.
Leia também: O chocolate bilionário: Cacau Show dá outro chega para lá no O Boticário e no McDonald’s e lidera setor de franquias
Há riscos no radar
Porém, apesar das perspectivas otimistas para a companhia, os analistas enxergam meia dúzia de questões que podem impactar o desempenho da rede de franquias do McDonald’s.
De acordo com o Goldman, um dos principais riscos é que a renovação do acordo da Arcos Dorados com a McDonald’s Corp resulte em termos potencialmente adversos para a empresa — como temem os investidores hoje.
Outra questão que pode pressionar a rede de franquias é o potencial aumento da concorrência da Zamp no Brasil, segundo os analistas.
Além disso, condições macroeconômicas mais brandas e a continuidade da volatilidade na Argentina podem afetar a Arcos daqui para a frente.
Um crescimento nos custos dos insumos, poder de precificação limitado e mudanças no câmbio também são riscos mapeados pelo banco.
De seguro pet a novas regiões: as apostas da Bradesco Seguros para destravar o próximo ciclo de crescimento num mercado que engatinha
Executivos da seguradora revelaram as metas para 2026 e descartam possibilidade de IPO
Itaú com problema? Usuários relatam falhas no app e faturas pagas aparecendo como atrasadas
Usuários dizem que o app do Itaú está mostrando faturas pagas como atrasadas; banco admite instabilidade e tenta normalizar o sistema
Limpando o nome: Bombril (BOBR4) tem plano de recuperação judicial aprovado pela Justiça de SP
Além da famosa lã de aço, ela também é dona das marcas Mon Bijou, Limpol, Sapólio, Pinho Bril, Kalipto e outras
Vale (VALE3) fecha acima de R$ 70 pela primeira vez em mais de 2 anos e ganha R$ 10 bilhões a mais em valor de mercado
Os papéis VALE3 subiram 3,23% nesta quarta-feira (3), cotados a R$ 70,69. No ano, os ativos acumulam ganho de 38,64% — saiba o que fazer com eles agora
O que faz a empresa que tornou brasileira em bilionária mais jovem do mundo
A ascensão de Luana Lopes Lara revela como a Kalshi criou um novo modelo de mercado e impulsionou a brasileira ao posto de bilionária mais jovem do mundo
Área técnica da CVM acusa Ambipar (AMBP3) de violar regras de recompra e pede revisão de voto polêmico de diretor
O termo de acusação foi assinado pelos técnicos cerca de uma semana depois da polêmica decisão do atual presidente interino da autarquia que dispensou o controlador de fazer uma OPA pela totalidade da companhia
Nubank (ROXO34) agora busca licença bancária para não mudar de nome, depois de regra do Banco Central
Fintech busca licença bancária para manter o nome após norma que restringe uso do termo “banco” por instituições sem autorização
Vapza, Wittel: as companhias que podem abrir capital na BEE4, a bolsa das PMEs, em 2026
A BEE4, que se denomina “a bolsa das PMEs”, tem um pipeline de, pelo menos, 10 empresas que irão abrir capital em 2026
Ambipar (AMBP3) perde avaliação de crédito da S&P após calote e pedidos de proteção judicial
A medida foi tomada após a empresa dar calote e pedir proteção contra credores no Brasil e nos Estados Unidos, alegando que foram descobertas “irregularidades” em operações financeiras
A fortuna de Silvio Santos: perícia revela um patrimônio muito maior do que se imaginava
Inventário do apresentador expõe o tamanho real do império construído ao longo de seis décadas
UBS BB rebaixa Raízen (RAIZ4) para venda e São Martinho (SMTO3) para neutro — o que está acontecendo no setor de commodities?
O cenário para açúcar e etanol na safra de 2026/27 é bastante apertado, o que levou o banco a rever as recomendações e preços-alvos de cobertura
Vale (VALE3): as principais projeções da mineradora para os próximos anos — e o que fazer com a ação agora
A companhia deve investir entre US$ 5,4 bilhões e US$ 5,7 bilhões em 2026 e cerca de US$ 6 bilhões em 2027. Até o fim deste ano, os aportes devem chegar a US$ 5,5 bilhões; confira os detalhes.
Mesmo em crise e com um rombo bilionário, Correios mantêm campanha de Natal com cartinhas para o Papai Noel
Enquanto a estatal discute um empréstimo de R$ 20 bilhões que pode não resolver seus problemas estruturais, o Papai Noel dos Correios resiste
Com foco em expansão no DF, Smart Fit compra 60% da rede de academias Evolve por R$ 100 milhões
A empresa atua principalmente no Distrito Federal e, segundo a Smart Fit, agrega pontos comerciais estratégicos ao seu portfólio
Por que 6 mil aviões da Airbus precisam de reparos: os detalhes do recall do A320
Depois de uma falha de software expor vulnerabilidades à radiação solar e um defeito em painéis metálicos, a Airbus tenta conter um dos maiores recalls da sua história
Os bastidores da crise na Ambipar (AMBP3): companhia confirma demissão de 35 diretores após detectar “falhas graves”
Reestruturação da Ambipar inclui cortes na diretoria e revisão dos controles internos. Veja o que muda até 2026
As ligações (e os ruídos) entre o Banco Master e as empresas brasileiras: o que é fato, o que é boato e quem realmente corre risco
A liquidação do Banco Master levantou dúvidas sobre possíveis impactos no mercado corporativo. Veja o que é confirmado, o que é especulação e qual o risco real para cada companhia
Ultrapar (UGPA3) e Smart Fit (SMFT3) pagam juntas mais de R$ 1,5 bilhão em dividendos; confira as condições
A maior fatia desse bolo fica com a Ultrapar; a Smartfit, por sua vez, também anunciou a aprovação de aumento de capital
RD Saúde (RADL3) anuncia R$ 275 milhões em proventos, mas ações caem na bolsa
A empresa ainda informou que submeterá uma proposta de aumento de capital de R$ 750 milhões
Muito além do Itaú (ITUB4): qual o plano da Itaúsa (ITSA4) para aumentar o pagamento de dividendos no futuro, segundo a CFO?
Uma das maiores pagadoras de dividendos da B3 sinaliza que um novo motor de remuneração está surgindo
