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Rodolfo Amstalden: Lições da renda fixa — um intervalo assimétrico

De 2010 para cá, mediante a ajuda da balança comercial, a maturação do Copom e a lapidação das metas fiscais, os juros reais passaram a respeitar uma zona limítrofe de 3% a 6%, com raras exceções

3 de abril de 2024
20:01 - atualizado às 17:33
bloquinhos com o símbolo de porecentagem, indicando elevação da taxa Selic e dos Juros; renda fixa | Selic
Imagem: Shuterstock

Uma heurística bastante simples costuma governar as alocações de renda fixa no Brasil.

Em tese, deveríamos vender PU de juros reais a 3% e comprar a 6%.

Fazendo isso, estamos descartando tanto as visões extremamente otimistas quanto as extremamente pessimistas sobre o futuro brasileiro.

O gráfico de juros reais baseado no Tesouro IPCA 2035 corrobora empiricamente essa regra tosca, mas efetiva.

De 2010 para cá, mediante a ajuda da balança comercial, a maturação do Copom e a lapidação das metas fiscais (work in progress), os juros reais passaram a respeitar essa zona limítrofe de 3% a 6%, com raras exceções (estrepulias do governo Dilma).

No entanto, precisamos notar uma assimetria importante na dinâmica das regiões de fronteira.

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Quando o juro real brasileiro flerta com os 3%, ele o faz por meio de um "efeito ricochete". Ou seja, ele bate no piso e volta rapidamente, só para nos fazer lembrar que ainda não merecemos isso, que se trata de um experimento muito à frente do seu tempo.

Já no namoro com os 6%, a coisa fica mais séria. Podemos passar anos e anos embrenhados com o topo do intervalo, até que as commodities voltem a bombar, beneficiando o nosso câmbio, ou até que um milagre político consiga equilibrar melhor as contas públicas.

Ainda assim, parece fazer sentido comprar as Bs longas a taxas próximas de 6%, como no caso atual.

Não estamos invalidando a heurística.

Mas precisamos contar a história completa.

Pode acontecer de você comprar a 6% e ter que esperar, esperar e esperar para lucrar de verdade.

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