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Os preços de energia estão subindo — e essas duas ações podem ajudar você a lucrar com isso

Preços de energia de longo prazo podem recuperar médias históricas nos próximos meses e beneficiar algumas empresas listadas na bolsa

26 de janeiro de 2024
6:17 - atualizado às 10:56
Montagem com torres de transmissão de energia com gráficos ao fundo | Dividendos

Há algum tempo eu tenho comentado sobre os preços de energia muito baixos, que são reflexo de uma combinação bastante improvável de fatores que provocaram um enorme desbalanceamento entre oferta e demanda.

Por um lado, incentivos exagerados para a construção de empreendimentos solares e eólicos, além de chuvas muito acima da média nos dois últimos anos, fizeram a oferta de energia disparar.

Do outro lado, a demanda permaneceu bastante tímida, afetada pela atividade econômica fraca e os juros elevados. 

Bom, esse foi o cenário dos últimos anos, que inclusive impactou várias ações do  setor. Mas esse desequilíbrio parece mais próximo de terminar, o que deve abrir boas oportunidades.

Energia barata não vai durar para sempre

Como você deve imaginar, as empresas mais afetadas do setor foram as geradoras de energia, já que os preços baixos não ajudam suas receitas.

As geradoras termelétricas também apanharam, já que a grande oferta de energia reduz a necessidade de despachos. 

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No entanto, mesmo diante desse cenário, Eneva (ENEV3) e Eletrobras (ELET6) seguiram entre as recomendações da Empiricus.

Mas não fizemos isso porque somos teimosos, ou porque tínhamos certeza de que os preços voltariam a subir – acredite, poucas coisas são mais voláteis e imprevisíveis do que os preços de energia.

A questão é que a combinação muito negativa de fatores que fez os preços de energia (e os despachos) desabarem nos parecia ter poucas chances de durar tanto tempo quanto o mercado acreditava.

Enquanto vários especialistas passaram os últimos dois anos dizendo não enxergar qualquer tipo de recuperação dos preços antes de 2030 – o que pesou no preço das ações –, nós entendíamos que essa combinação muito negativa para os preços não se tratava de um problema estrutural, e qualquer perturbação teria chances de fazer os preços retornarem para patamares mais sustentáveis para as geradoras.

Recentemente, o sentimento mudou e os preços começaram a se recuperar.

As perturbações estão chegando

Para começar, nos últimos meses de 2023 tivemos duas ondas de calor que provocaram aumento nos preços e nos despachos termelétricos, por conta dos picos de demanda, especialmente de aparelhos de ar-condicionado.

Isso já trouxe alguns questionamentos sobre a possibilidade de recuperação dos preços, mas nas últimas semanas, as dúvidas sobre a longevidade deste excesso de oferta aumentaram ainda mais.

Depois de dois anos de chuvas abundantes, o fim de 2023 e o início de 2024 têm apresentado precipitações abaixo da média, com os reservatórios voltando para níveis mais baixos do que o ano passado (linha azul) nesta mesma época do ano.

Fonte: ONS.

Apesar de o El Niño aumentar as chuvas no Sul, os maiores reservatórios do país estão justamente nas outras regiões do país, onde as chuvas diminuíram por conta do fenômeno. 

Fato é que depois de passarem 2023 praticamente inteiro abaixo dos R$ 100/MWh, os preços de energia de longo prazo voltaram a subir, e já se encontram acima dos R$ 130, o que inclusive ajudou a trazer algum ânimo para várias ações do setor.

Fonte: DCIDE.

Se as condições continuarem se normalizando, e a demanda se recuperar, podemos ver esses preços voltando para patamares mais parecidos com os níveis históricos, entre R$ 150 MWh e R$ 200 MWh, o que seria ótimo para algumas companhias do setor.

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Não precisamos e nem queremos secas

Antes que você entenda errado, não estou aqui torcendo para faltar água nos reservatórios.

Não só seria uma atitude mesquinha, como até mesmo em termos financeiros isso seria ruim para várias geradoras, como a própria Eletrobras, já que suas hidrelétricas precisariam parar de gerar energia nesse cenário.

Na verdade, nossa tese se baseia apenas na normalização das condições hidrológicas e de demanda de energia do país, o que já seria suficiente para ajudar várias ações do setor. E a cada semana que passa, esse cenário tem se tornado um pouco mais provável.

Negociadas por múltiplos que ainda precificam um cenário de preços de energia e despachos muito baixos, Eletrobras e Eneva seguem na carteira da série Vacas Leiteiras, e devem ser as maiores beneficiadas desse possível reequilíbrio de oferta e demanda de energia.

Se quiser conferir a lista completa e as mudanças que fizemos na carteira nesta sexta-feira, deixo aqui o convite.

  • Além dessas duas empresas de energia, Ruy Hungria recomenda outras 5 ações brasileiras que estão baratas e que podem distribuir dividendos de até 10% nos próximos meses. Para conhecer essas ações GRATUITAMENTE, clique aqui.

Um grande abraço e até a semana que vem. 

Ruy

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