🔴TRÊS ROBÔS CRIADOS A PARTIR DE IA “TRABALHANDO” EM BUSCA DE GANHOS DIÁRIOS – ENTENDA AQUI

A eleição mais importante do ano não vai acontecer no Brasil: o que esperar do possível retorno de Trump à Casa Branca

No último fim de semana, Ron DeSantis retirou sua pré-candidatura à presidência dos EUA e endossou Donald Trump, fortalecendo as chances do ex-presidente nas primárias republicanas

23 de janeiro de 2024
6:22 - atualizado às 10:18
Homem de cabelos brancos e terno ao lado de outro homem de terno com bandeira dos EUA ao fundo
O presidente dos EUA, Joe Biden, em primeiro plano e o ex-presidente dos EUA, Donald Trump - Imagem: Canvas

No final de semana, nos Estados Unidos, ocorreu um movimento significativo no cenário político republicano: Ron DeSantis, figura proeminente do partido republicano, anunciou a retirada de sua candidatura à presidência para as eleições de 2024, simultaneamente endossando Donald Trump como seu candidato preferencial.

Esta ação vem antes das críticas primárias republicanas em New Hampshire, marcadas para hoje, e representa uma consolidação em torno da figura de Trump, aumentando suas chances de reconquistar a presidência.

De acordo com as pesquisas mais recentes, Trump detém uma sólida liderança, com 50% das intenções de voto entre os eleitores republicanos prováveis em New Hampshire. Por outro lado, Nikki Haley, ex-governadora da Carolina do Sul, tem 39% das intenções de voto.

A saída de DeSantis da corrida presidencial pode ser um momento decisivo para Haley. Se ela não conseguir ganhar tração e impulso agora, as perspectivas de uma disputa efetiva contra Trump parecem cada vez mais distantes.

Fonte: FiveThirtyEight

Haley, também ex-embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, superou as expectativas modestas em relação à sua campanha presidencial.

Leia Também

A perspectiva é que ela consiga resultados notáveis até março, antes da crucial Super Terça-Feira, uma data em que diversas primárias ocorrem simultaneamente em vários estados.

Desempenho de adversária talvez não seja o maior problema para Trump

O maior desafio para Trump não reside no desempenho modesto de Haley, mas na possibilidade de complicações legais afetarem sua campanha.

Isso é evidenciado pela situação nos estados do Colorado e do Maine, onde Trump foi excluído das cédulas eleitorais.

Embora a probabilidade seja baixa, a única alternativa viável para os republicanos seria a inesperada inelegibilidade de Trump em Estados decisivos.

Na ausência de tal reviravolta, os dados atuais apontam para Trump como o favorito.

Fonte: FiveThirtyEight

Saída de DeSantis dá força a Trump

Ainda considero Trump como o mais provável candidato a ganhar as eleições de novembro.

A retirada de DeSantis da corrida reforça essa possibilidade, já que a maioria dos seus apoiadores que poderiam migrar para Haley já o fizeram anteriormente.

A expectativa é de uma disputa eleitoral ainda mais acirrada que a de 2020, com o mercado começando a precificar melhor as eleições a partir de março.

Parte dessa situação se deve às decisões dos democratas, que mantiveram Biden como candidato, um presidente com índices de aprovação abaixo de 40% e diariamente questionado sobre sua capacidade física.

Dado o cenário atual, Biden, já octogenário, parece ter chances cada vez menores de permanecer no cargo.

Fonte: FiveThirtyEight

‘O ano das três guerras’

Ao analisar o ano de 2024 sob uma perspectiva macroeconômica e sistêmica, identifico dois fatores cruciais.

Primeiramente, a tendência global de redução das taxas de juros promete melhorar o cenário econômico e financeiro globalmente.

Essa mudança na política monetária deve influenciar positivamente os mercados e a atividade econômica em diversas regiões. Mas isso é apenas um dos pontos.

O segundo aspecto é a complexidade dos riscos geopolíticos, um ponto crucial destacado pela consultoria Eurasia, que descreve 2024 como “o ano das três guerras”.

Estas incluem os conflitos contínuos entre Rússia e Ucrânia, Israel e Hamas (com potencial de se expandir pela região) e as divisões internas nos Estados Unidos, intensificadas pela eleição presidencial.

Embora as casas de apostas já mostrem uma tendência favorável a Trump, a competição promete ser extremamente disputada e poderá ter um impacto significativo no cenário político global.

Fontes: BC Research e Predictit

  • ONDE INVESTIR EM 2024: Descubra o que esperar do cenário econômico brasileiro e internacional e quais são os melhores investimentos para a sua carteira, em diferentes classes de ativos. Clique aqui.

Como Trump vai se comportar se voltar à Casa Branca

Caso Trump reassuma a presidência, há uma incerteza sobre como ele poderia agir em termos de revanchismo político.

Diante disso, os mercados financeiros teriam que se adaptar às crescentes possibilidades de uma drástica mudança na direção política dos Estados Unidos.

Por outro lado, apesar de ser comumente percebido como um país polarizado, a estrutura política descentralizada dos Estados Unidos tem fomentado um ambiente propício para inovações e avanços significativos.

Esse cenário tem sido essencial para o desenvolvimento de setores-chave e a atração de talentos globais.

A Califórnia, por exemplo, lidera no avanço da inteligência artificial a nível mundial, enquanto Nova Iorque se destaca como um dos centros financeiros mais preeminentes do mundo. O Texas por sua vez, é notável tanto na produção de combustíveis fósseis quanto no avanço de energias sustentáveis e cadeias de suprimentos. Já a Flórida é conhecida por seu crescimento econômico acelerado.

Leia também

Contexto geopolítico é cada vez mais adverso aos EUA

Apesar das claras divisões internas, os Estados Unidos perseveram na sua posição de liderança como a principal superpotência mundial.

Esta realidade, embora firme, enfrenta desafios crescentes em um contexto geopolítico que se torna cada vez mais adverso.

À medida que avançamos nos próximos anos, espera-se que os EUA continuem a exercer uma influência global significativa, mas dentro de um cenário internacional que se apresenta cada vez mais complexo e desafiador.

Esta dinâmica exige dos Estados Unidos não apenas a manutenção de sua força e influência, mas também uma adaptação estratégica às novas realidades políticas e econômicas globais.

É uma questão em aberto se o próximo presidente dos Estados Unidos estará à altura da missão de liderar a nação, mantendo sua influência global e navegando com sucesso pelos desafios crescentes.

Essa tarefa envolve equilibrar diplomacia, poder econômico e liderança estratégica, enquanto responde às expectativas do povo americano e mantém a estabilidade global.

A capacidade do próximo líder de fazer justiça a esse papel complexo e exigente será crucial para o futuro do país e seu papel no mundo.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: Só um momento, por favor

13 de agosto de 2025 - 20:00

Qualquer aposta que fizermos na direção de um trade eleitoral deverá ser permeada e contida pela indefinição em relação ao futuro

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Cada um tem seu momento: Ibovespa tenta manter o bom momento em dia de pacote de Lula contra o tarifaço

13 de agosto de 2025 - 8:52

Expectativa de corte de juros nos Estados Unidos mantém aberto o apetite por risco nos mercados financeiros internacionais

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

De olho nos preços: Ibovespa aguarda dados de inflação nos Brasil e nos EUA com impasse comercial como pano de fundo

12 de agosto de 2025 - 8:13

Projeções indicam que IPCA de julho deve acelerar em relação a junho e perder força no acumulado em 12 meses

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

As projeções para a inflação caem há 11 semanas; o que ainda segura o Banco Central de cortar juros?

12 de agosto de 2025 - 6:18

Dados de inflação no Brasil e nos EUA podem redefinir apostas em cortes de juros, caso o impacto tarifário seja limitado e os preços continuem cedendo

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: Parada súbita ou razões para uma Selic bem mais baixa à frente

11 de agosto de 2025 - 19:58

Uma Selic abaixo de 12% ainda seria bastante alta, mas já muito diferente dos níveis atuais. Estamos amortecidos, anestesiados pelas doses homeopáticas de sofrimento e pelo barulho da polarização política, intensificada com o tarifaço

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Ninguém segura: Ibovespa tenta manter bom momento em semana de balanços e dados de inflação, mas tarifaço segue no radar

11 de agosto de 2025 - 8:08

Enquanto Brasil trabalha em plano de contingência para o tarifaço, trégua entre EUA e China se aproxima do fim

VISÃO 360

O que Donald Trump e o tarifaço nos ensinam sobre negociação com pessoas difíceis?

10 de agosto de 2025 - 8:00

Somos todos negociadores. Você negocia com seu filho, com seu chefe, com o vendedor ambulante. A diferença é que alguns negociam sem preparo, enquanto outros usam estratégias. 

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Efeito Trumpoleta: Ibovespa repercute balanços em dia de agenda fraca; resultado da Petrobras (PETR4) é destaque

8 de agosto de 2025 - 8:22

Investidores reagem a balanços enquanto monitoram possível reunião entre Donald Trump e Vladimir Putin

SEXTOU COM O RUY

Ainda dá tempo de investir na Eletrobras (ELET3)? A resposta é sim — mas não demore muito

8 de agosto de 2025 - 7:01

Pelo histórico mais curto (como empresa privada) e um dividendo até pouco tempo escasso, a Eletrobras ainda negocia com um múltiplo de cinco vezes, mas o potencial de crescimento é significativo

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

De olho no fluxo: Ibovespa reage a balanços em dia de alívio momentâneo com a guerra comercial e expectativa com Petrobras

7 de agosto de 2025 - 8:21

Ibovespa vem de três altas seguidas; decisão brasileira de não retaliar os EUA desfaz parte da tensão no mercado

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: Como lucrar com o pegapacapá entre Hume e Descartes?

6 de agosto de 2025 - 19:59

A ocasião faz o ladrão, e também faz o filósofo. Há momentos convidativos para adotarmos uma ou outra visão de mundo e de mercado.

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Complicar para depois descomplicar: Ibovespa repercute balanços e início do tarifaço enquanto monitora Brasília

6 de agosto de 2025 - 8:22

Ibovespa vem de duas leves altas consecutivas; balança comercial de julho é destaque entre indicadores

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Anjos e demônios na bolsa: Ibovespa reage a balanços, ata do Copom e possível impacto de prisão de Bolsonaro sobre tarifaço de Trump

5 de agosto de 2025 - 8:31

Investidores estão em compasso de espera quanto à reação da Trump à prisão domiciliar de Bolsonaro

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

O Brasil entre o impulso de confrontar e a necessidade de negociar com Trump

5 de agosto de 2025 - 6:27

Guerra comercial com os EUA se mistura com cenário pré-eleitoral no Brasil e não deixa espaço para o tédio até a disputa pelo Planalto no ano que vem

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: Em busca do heroísmo genuíno

4 de agosto de 2025 - 20:00

O “Império da Lei” e do respeito à regra, tão caro aos EUA e tão atrelado a eles desde Tocqueville e sua “Democracia na América”, vai dando lugar à necessidade de laços pessoais e lealdade individual, no que, inclusive, aproxima-os de uma caracterização tipicamente brasileira

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

No pain, no gain: Ibovespa e outras bolsas buscam recompensa depois do sacrifício do último pregão

4 de agosto de 2025 - 8:28

Ibovespa tenta acompanhar bolsas internacionais às vésperas da entra em vigor do tarifaço de Trump contra o Brasil

TRILHAS DE CARREIRA

Gen Z stare e o silêncio que diz (muito) mais do que parece

3 de agosto de 2025 - 8:30

Fomos treinados a reconhecer atenção por gestos claros: acenos, olho no olho, perguntas bem colocadas. Essa era a gramática da interação no trabalho. Mas e se os GenZs estiverem escrevendo com outra sintaxe?

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Sem trégua: Tarifaço de Trump desata maré vermelha nos mercados internacionais; Ibovespa também repercute Vale

1 de agosto de 2025 - 8:34

Donald Trump assinou na noite de ontem decreto com novas tarifas para mais de 90 países que fazem comércio com os EUA; sobretaxa de 50% ao Brasil ficou para a semana que vem

SEXTOU COM O RUY

A ação que caiu com as tarifas de Trump mas, diferente de Embraer (EMBR3), ainda não voltou — e segue barata

1 de agosto de 2025 - 6:08

Essas ações ainda estão bem abaixo dos níveis de 8 de julho, véspera do anúncio da taxação ao Brasil — o que para mim é uma oportunidade, já que negociam por apenas 4 vezes o Ebitda

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O amarelo, o laranja e o café: Ibovespa reage a tarifaço aguado e à temporada de balanços enquanto aguarda Vale

31 de julho de 2025 - 8:13

Rescaldo da guerra comercial e da Super Quarta competem com repercussão de balanços no Brasil e nos EUA

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar