Xô abraço de urso: depois do S&P 500, Dow Jones supera máximas e passa dos 40 mil pontos
A escalada começou no dia anterior, quando o Dow avançou na contramão dos outros índices, que enfrentaram uma liquidação. Nesta sexta-feira (12), o índice de 30 ações continuou subindo, apoiado nas apostas de investidores em nomes industriais.

A semana em Wall Street foi marcada por recordes — e não foi à toa: novos indicadores econômicos escancararam a porta para um corte de juros em setembro. Se o S&P 500 ultrapassou os 5.600 pontos pela primeira vez na quinta-feira (11), hoje foi a vez de o Dow Jones superar máximas: passou os 40 mil pontos pela primeira vez.
O Dow Jones começou a escalada no dia anterior, subindo enquanto os outros índices enfrentavam uma liquidação. Hoje, o índice de 30 ações continuou avançando, apoiado nas apostas de investidores em nomes industriais.
A esperança é de que a desaceleração da inflação seja seguida por um corte de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) em setembro.
Confira a variação e a pontuação dos principais índices de ações dos EUA no fechamento?
- Dow Jones: +0,62%, 40.000,90 pontos
- S&P 500: +0,55%, 5.615,35 pontos
- Nasdaq: +0,63%, 18.398,44 pontos
- Ainda vale a pena investir no Ibovespa? O dólar vai chegar a R$ 6? Bitcoin vai superar os 100 mil dólares nesse ciclo? Baixe nosso guia GRATUITO para saber como montar a carteira mais estratégica e potencialmente lucrativo para os próximos seis meses
Todas as atenções na inflação
Os preços no produtor dos EUA (PPI, na sigla em inglês) subiram ligeiramente mais do que o esperado em junho, na esteira de um aumento no custo dos serviços, mas o dado não alterou as expectativas de que o Fed possa cortar os juros em setembro.
O PPI subiu 0,2% no mês passado, depois de permanecer inalterado em maio, segundo o Bureau of Labor Statistics do Departamento do Trabalho. Economistas consultados pela Reuters previam que o PPI avançaria 0,1%.
Leia Também
No entanto, os detalhes dos componentes do relatório de preços ao produtor, especialmente os serviços de saúde, que entram no cálculo das principais medidas de inflação monitoradas pelo banco central norte-americano foram, em sua maioria favoráveis, em junho.
Considerando a leitura do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) desta semana, os economistas antecipam leituras positivas do índice de preços para gastos pessoais (PCE, na sigla em inglês) — a medida preferida do Fed para a inflação.
Dow, S&P 500 e Nasdaq: os campeões de Wall Street
O Dow Jones atingiu a nova máxima, impulsionado pelos ganhos da Home Depot e da Caterpillar, à medida que os investidores abraçaram algumas ações fora dos líderes do mercado em alta de tecnologia nesta semana.
Esses ganhos acabaram compensando as reações aos lucros dos bancos no segundo trimestre. As ações do JPMorgan caíram 1%, mesmo com o banco registrando receitas no segundo trimestre superiores às expectativas de Wall Street.
As ações do Citi caíram 2%, apesar de terem superado os resultados financeiros no segundo trimestre. Já os papéis do Wells Fargo caíram 6% depois que o banco afirmou que a receita líquida de juros, uma medida importante da rentabilidade dos empréstimos para os bancos, ficou aquém das expectativas no segundo trimestre.
Méliuz (CASH3) levanta R$ 180,1 milhões com oferta de ações; confira o valor do papel e entenda o que acontece agora
O anúncio de nova oferta de ações não foi uma surpresa, já que a plataforma de cashback analisava formas de levantar capital para adquirir mais bitcoin
Compensação de prejuízos para todos: o que muda no mecanismo que antes valia só para ações e outros ativos de renda variável
Compensação de prejuízos pode passar a ser permitida para ativos de renda fixa e fundos não incentivados, além de criptoativos; veja as regras propostas pelo governo
Com o pé na pista e o olho no céu: Itaú BBA acredita que esses dois gatilhos vão impulsionar ainda mais a Embraer (EMBR3)
Após correção nas ações desde as máximas de março, a fabricante brasileira de aviões está oferecendo uma relação risco/retorno mais equilibrada, segundo o banco
Ações, ETFs e derivativos devem ficar sujeitos a alíquota única de IR de 17,5%, e pagamento será trimestral; veja todas as mudanças
Mudanças fazem parte da MP que altera a tributação de investimentos financeiros, publicada ontem pelo governo; veja como ficam as regras
Banco do Brasil (BBAS3) supera o Itaú (ITUB4) na B3 pela primeira vez em 2025 — mas não do jeito que o investidor gostaria
Em uma movimentação inédita neste ano, o BB ultrapassou o Itaú e a Vale em volume negociado na B3
Adeus, dividendos isentos? Fundos imobiliários e fiagros devem passar a ser tributados; veja novas regras
O governo divulgou Medida Provisória que tira a isenção dos dividendos de FIIs e Fiagros, e o investidor vai precisar ficar atento às regras e aos impactos no bolso
Fim da tabela regressiva: CDBs, Tesouro Direto e fundos devem passar a ser tributados por alíquota única de 17,5%; veja regras do novo imposto
Governo publicou Medida Provisória que visa a compensar a perda de arrecadação com o recuo do aumento do IOF. Texto muda premissas importantes dos impostos de investimentos e terá impacto no bolso dos investidores
Gol troca dívida por ação e muda até os tickers na B3 — entenda o plano da companhia aérea depois do Chapter 11
Mudança da companhia aérea vem na esteira da campanha de aumento de capital, aprovado no plano de saída da recuperação judicial
Petrobras (PETR4) não é a única na berlinda: BofA também corta recomendação para a bolsa brasileira — mas revela oportunidade em uma ação da B3
O BofA reduziu a recomendação para a bolsa brasileira, de “overweight” para “market weight” (neutra). E agora, o que fazer com a carteira de investimentos?
Cemig (CMIG4), Rumo (RAIL3), Allos (ALOS3) e Rede D’Or (RDOR3) pagam quase R$ 4 bilhões em dividendos e JCP; veja quem tem direito a receber
A maior fatia é da Cemig, cujos proventos são referentes ao exercício de 2024; confira o calendário de todos os pagamentos
Fundo Verde: Stuhlberger segue zerado em ações do Brasil e não captura ganhos com bolsa dos EUA por “subestimar governo Trump”
Em carta mensal, gestora criticou movimentação do governo sobre o IOF e afirmou ter se surpreendido com recuo rápido do governo norte-americano em relação às tarifas de importação
Santander Renda de Aluguéis (SARE11) está de saída da B3: cotistas aprovam a venda do portfólio, e cotas sobem na bolsa hoje
Os investidores aceitaram a proposta do BTG Pactual Logística (BTLG11) e, com a venda dos ativos, também aprovaram a liquidação do FII
Fundo imobiliário do segmento de shoppings vai pagar mais de R$ 23 milhões aos cotistas — e quem não tem o FII na carteira ainda tem chance de receber
A distribuição de dividendos é referente a venda de um shopping localizado no Tocantins. A operação foi feita em 2023
Meu medo de aviões: quando o problema está na bolsa, não no céu
Tenho brevê desde os 18 e já fiz pouso forçado em plena avenida — mas estou fora de investir em ações de companhias aéreas
Bank of America tem uma ação favorita no setor elétrico, com potencial de alta de 23%
A companhia elétrica ganhou um novo preço-alvo, que reflete as previsões macroeconômicas do Brasil e desempenho acima do esperado
Sem dividendos para o Banco do Brasil? Itaú BBA mantém recomendação, mas corta preço-alvo das ações BBSA3
Banco estatal tem passado por revisões de analistas depois de apresentar resultados ruins no primeiro trimestre do ano e agora paga o preço
Santander aumenta preço-alvo de ação que já subiu mais de 120% no ano, mas que ainda pode se valorizar e pagar dividendos
De acordo com analistas do banco, essa empresa do ramo da construção civil tem uma posição forte, sendo negociada com um preço barato mesmo com lucros crescendo em 24%
Dividendos e recompras: por que esta empresa do ramo dos seguros é uma potencial “vaca leiteira” atraente, na opinião do BTG
Com um fluxo de caixa forte e perspectiva de se manter assim no médio prazo, esta corretora de seguros é bem avaliada pelo BTG
“Caixa de Pandora tributária”: governo quer elevar Imposto de Renda sobre JCP para 20% e aumentar CSLL. Como isso vai pesar no bolso do investidor?
Governo propõe aumento no Imposto de Renda sobre JCP e mudanças na CSLL; saiba como essas alterações podem afetar seus investimentos
FIIs e fiagros voltam a entrar na mira do Leão: governo quer tirar a isenção de IR e tributar rendimentos em 5%; entenda
De acordo com fontes ouvidas pelo Valor Econômico, a tributação de rendimentos de FIIs e fiagros, hoje isentos, entra no pacote de medidas alternativas ao aumento do IOF