🔴 ONDE INVESTIR EM NOVEMBRO: AÇÕES, DIVIDENDOS, FIIS E CRIPTOMOEDAS – CONFIRA

Seu Dinheiro

Seu Dinheiro

No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.

EMPIRICUS ASSET DAY

Por que investir no exterior é importante mesmo quando os rendimentos em renda fixa no Brasil estão tão atraentes?

Especialistas discutiram como os eventos globais estão moldando as estratégias de investimento e a importância da diversificação internacional

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
9 de setembro de 2024
19:58 - atualizado às 15:25
Piccioni, Pinheiro e Hatisuka, durante painel no Empiricus Asset Day
Piccioni, Pinheiro e Hatisuka, durante painel no Empiricus Asset Day - Imagem: Divulgação

Na última quinta-feira (5), a Empiricus, junto do BTG Pactual, promoveu o Empiricus Asset Day, reunindo especialistas para discutir estratégias de investimento com foco na diversificação internacional. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Com as eleições americanas no horizonte e outros eventos globais em curso, o painel ‘Fortalecimento de Carteira com Investimentos Internacionais’ trouxe reflexões importantes sobre como investir no exterior pode ser crucial para a proteção e crescimento do patrimônio.

Do painel, participaram Eric Hatisuka, da Mirabaud Family Office, e João Piccioni, CIO da Empiricus Gestão, sob mediação de Vinícius Pinheiro, diretor de jornalismo dos portais Money Times e Seu Dinheiro.

Diversificação: um pilar fundamental em investimentos

Uma das questões centrais do debate foi: “Por que investir no exterior quando os rendimentos em renda fixa no Brasil estão tão atraentes?” 

Eric Hatisuka respondeu a essa questão destacando três pontos fundamentais para internacionalizar os investimentos, começando pela diversificação. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

"Investimentos lá fora são uma classe de ativos que a gente tem recomendado sempre. Primeiramente, por diversificação. O mantra dos investimentos faz muito sentido, e lá fora oferece um ambiente de diversificação e produtos mais diversos, então compõe melhor a carteira."

Leia Também

Além disso, Hatisuka mencionou o cenário favorável dos retornos internacionais, impulsionado por um ambiente de inovação e taxas de juros competitivas. "Os juros americanos de 5,5% que estão agora [...] a gente não via desde 2006. Entre 2006 e 2007, os juros americanos estavam em 5,25%, então você tem um ambiente [favorável] de retornos [...] mais que aqui, até em proporção."

Hatisuka também trouxe uma reflexão sobre o peso da economia brasileira no cenário global. "O Brasil hoje é aproximadamente 1,7% do PIB global. Do ponto de vista de investimentos, a pergunta talvez seja: a gente tem dinheiro aqui porque a gente mora aqui, a gente consome em reais, a gente vive no Brasil. Mas sendo 1,7% do PIB global, a gente é obrigado a diversificar para lá fora. Do ponto de vista do estrangeiro, o risco é estar aqui".

Ele concluiu sugerindo que alocar cerca de 30% da carteira no exterior já seria suficiente para aproveitar as vantagens da diversificação e buscar retornos mais sólidos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Expectativa de corte de juros nos EUA: o que esperar do afrouxamento monetário?

Ao se aprofundarem no tema dos juros americanos, João Piccioni comentou sobre a desaceleração econômica observada nos últimos meses: 

"O que a gente está vendo agora nos últimos indicadores é uma desaceleração um pouco mais rápida do que eu particularmente estava enxergando no primeiro semestre."

Ele prosseguiu destacando os problemas nos dados de emprego e a pressão para que o Federal Reserve (FED) aja: "Os dados de emprego realmente começaram a mostrar problemas, [...] Vemos os números deteriorarem e, consequentemente, começam os pedidos, principalmente no mercado financeiro, para que o FED dê sinais de intervenção em política monetária."

Sobre o futuro dos juros, ele indicou esperar cortes ainda em 2024: "Eu estou com a cabeça que devem vir dois cortes de juros ainda, um agora em setembro e outro para o final do ano".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

LEIA TAMBÉM: SD Select entrevista analista e libera carteira gratuita de ações americanas pra você buscar lucros dolarizados em 2024. Clique aqui e acesse.

Cenário de recessão nos EUA: soft landing ou um impacto mais profundo?

A discussão sobre a recessão nos EUA trouxe à tona a incerteza sobre o futuro da maior economia do mundo. Hatisuka explicou que o final de ciclos econômicos trazem sinais mistos que dificultam previsões: "O final do ciclo é sempre complicado. Você nunca sabe direito se ainda está no crescimento ou já está na recessão”. 

Ele também destacou que a inflação segue pressionando para cima, citando a geopolítica global e o impacto da desintegração comercial: "O padrão da inflação mudou. Estávamos num cenário pós-crise de 2008 em que a inflação estava sempre pressionando para baixo. Agora, vemos o oposto, com o mundo menos integrado, a geopolítica mais complicada".

No entanto, ele acredita em um cenário de soft landing para a economia americana, com cortes moderados nos juros: "A gente não acredita em hard landing, deve ser um soft landing. O juro terminal americano não deve cair muito abaixo dos 3,5%, um patamar que deve segurar os mercados".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Bolsa americana: Apple (AAPL34) e Google (GOGL34) na corrida da Inteligência Artificial

No painel, os especialistas também discutiram as perspectivas para a bolsa americana, destacando o impacto da inovação tecnológica e da geopolítica dos Estados Unidos.

Pinheiro abriu a discussão abordando a resiliência da bolsa americana, mesmo diante de crises como a pandemia e a alta histórica dos juros: "Os arautos do apocalipse vêm quebrando a cara sucessivamente em relação à bolsa americana" .

Piccioni concordou que os pessimistas provavelmente continuarão errando. Ele destacou o contínuo crescimento das empresas americanas, impulsionado pela inovação e pelo fluxo constante de investimentos: "A gente pode até ter alguns sustos de curto prazo, [...] mas não me parece que a gente tenha uma bolsa americana estruturalmente para baixo nos próximos anos"

Hatisuka ofereceu uma visão mais estrutural: "Para mim, a bolsa americana só cai estruturalmente no dia que o dólar perder o poder de reserva mundial". Ele conectou a força da bolsa ao poder geopolítico dos EUA e ao orçamento militar do país, destacando que essas variáveis estão interligadas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ao citarem as empresas de maior relevância, Piccioni destacou que a alocação em tecnologia continua a ser a maior prioridade na carteira de equities da empresa. 

Segundo Piccioni, o lançamento iminente do Apple Intelligence marca um ponto de virada: "As pessoas ainda não se deram conta disso: [...] eu posso conversar com a Inteligência Artificial e ela pode fazer esse debate aqui com a gente". 

Além da Apple, outros players como Alphabet também estão avançando rapidamente. Piccioni citou o lançamento do Pixel com o Gemini, que oferece funcionalidades semelhantes ao Apple Intelligence. 

Essas inovações, segundo ele, vão impactar diretamente o mercado: "O que a gente vai começar a ver é a entrada da Inteligência Artificial dentro do hall de pessoas físicas. Isso vai mudar muito a forma de entregar serviços".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ele também mencionou o crescimento contínuo da NVIDIA (NVDC34), já previsto pelos investidores, mas destacou que novos saltos no uso da IA em outros segmentos podem surpreender.

Além disso, apontou a Qualcomm (QCOM34) ganhando mercado da Intel no fornecimento de chips para IA: "Intel está ficando para trás [...] eu iria com esses três cases".

Ethereum desafia o Bitcoin e as perspectivas para o mercado de criptomoedas

O mercado de criptomoedas está se tornando cada vez mais relevante, com um destaque crescente no cenário institucional. De acordo com Piccioni, "O mercado voltou a falar de criptomoedas lá fora, de uma forma mais institucional. A discussão de cripto agora está na mídia como uma classe de ativo normal". Esse reconhecimento está impulsionando o interesse e a inovação na área.

Ele também destacou que a criptomoeda pode oferecer oportunidades valiosas para a nova geração, especialmente em um cenário de mudanças demográficas e menciona o trabalho de Neal Howell, que prevê uma transformação significativa na pirâmide etária, com os millennials buscando novas formas de gerar riqueza. Nesse contexto, a criptomoeda surge como um meio para impulsionar a esperança e a ascensão econômica dos mais jovens.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Quando questionado sobre possíveis concorrentes do Bitcoin, Piccioni acredita que, embora seja difícil encontrar uma criptomoeda que o desafie diretamente, o "melhor posicionado hoje parece o Ethereum. A chave é como criar serviços dentro dessa plataforma, o que pode gerar valor em função do dólar". 

Ele ressaltou que, enquanto o Bitcoin pode funcionar como uma reserva de valor, o Ethereum e outras criptomoedas podem oferecer serviços inovadores que ampliam suas utilidades e valor no mercado.

No painel, os participantes também debateram sobre outras possibilidades de investimentos no exterior, como bolsa europeia e iniciativas de venture capital, bem como a visão deles em relação à China e países asiáticos. Para conferir as ideias na íntegra, assista ao vídeo abaixo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
O QUE BOMBOU NA BOLSA

Cogna (COGN3), C&A (CEAB3), Cury (CURY3): Veja as 20 empresas que mais se valorizaram no Ibovespa neste ano 

14 de novembro de 2025 - 15:02

Companhias de setores como educação, construção civil e bancos fazem parte da lista de ações que mais se valorizaram desde o começo do ano

AÇÕES QUE FICARAM PARA TRÁS

Com rentabilidade de 100% no ano, Logos reforça time de ações com ex-Itaú e Garde; veja as 3 principais apostas da gestora na bolsa

14 de novembro de 2025 - 12:02

Gestora independente fez movimentações no alto escalão e destaca teses de empresas que “ficaram para trás” na B3

GALPÕES LOGÍSTICOS

A Log (LOGG3) se empolgou demais? Possível corte de payout de dividendos acende alerta, mas analistas não são tão pessimistas

14 de novembro de 2025 - 6:07

Abrir mão de dividendos hoje para acelerar projetos amanhã faz sentido ou pode custar caro à desenvolvedora de galpões logísticos?

“REALMENTE ME ASSUSTA”

A bolha da IA pode estourar onde ninguém está olhando, alerta Daniel Goldberg: o verdadeiro perigo não está nas ações

13 de novembro de 2025 - 19:01

Em participação no Fórum de Investimentos da Bradesco Asset, o CIO da Lumina chamou atenção para segmento que está muito exposto aos riscos da IA… mas parece que ninguém está percebendo

A VOZ DOS GESTORES

A bolsa ainda está barata depois da disparada de 30%? Pesquisa revela o que pensam os “tubarões” do mercado

13 de novembro de 2025 - 14:01

Empiricus ouviu 29 gestoras de fundos de ações sobre as perspectivas para a bolsa e uma possível bolha em inteligência artificial

HORA DO “GRANDE CORTE”

De longe, a maior queda do Ibovespa: o que foi tão terrível no balanço da Hapvida (HAPV3) para ações desabarem mais de 40%?

13 de novembro de 2025 - 11:59

Os papéis HAPV3 acabaram fechando o dia com queda de 42,21%, cotados a R$ 18,89 — a menor cotação e o menor valor de mercado (R$ 9,5 bilhões) desde a entrada da companhia na B3, em 2018

REAÇÃO AO RESULTADO

A tormenta do Banco do Brasil (BBAS3): ações caem com balanço fraco, e analistas ainda não veem calmaria no horizonte

13 de novembro de 2025 - 9:35

O lucro do BB despencou no 3T25 e a rentabilidade caiu ao pior nível em décadas; analistas revelam quando o banco pode começar a sair da tempestade

SÓ NA RENDA FIXA

Seca dos IPOs na bolsa vai continuar mesmo com Regime Fácil da B3; veja riscos e vantagens do novo regulamento

13 de novembro de 2025 - 6:03

Com Regime Fácil, companhias de menor porte poderão acessar a bolsa, por meio de IPOs ou emissão dívida

EFEITO MCMV

Na onda do Minha Casa Minha Vida, Direcional (DIRR3) tem lucro 25% maior no 3T25; confira os destaques

12 de novembro de 2025 - 20:03

A rentabilidade (ROE) anualizada chegou a 35% no entre julho e setembro, mais um recorde para o indicador, de acordo com a incorporadora

APURAÇÃO SEU DINHEIRO

O possível ‘adeus’ do Patria à Smart Fit (SMFT3) anima o JP Morgan: “boa oportunidade de compra”

12 de novembro de 2025 - 13:45

Conforme publicado com exclusividade pelo Seu Dinheiro na manhã desta quarta-feira (12), o Patria está se preparando para se desfazer da posição na rede de academias, e o banco norte-americano não se surpreende, enxergando uma janela para comprar os papéis

SEGUNDA OFERTA DE AÇÕES

Forte queda no Ibovespa: Cosan (CSAN3) desaba na bolsa depois de companhia captar R$ 1,4 bi para reforçar caixa

12 de novembro de 2025 - 12:11

A capitalização visa fortalecer a estrutura de capital e melhorar liquidez, mas diluição acionária preocupa investidores

ESTÁ ARRISCADO DEMAIS?

Fundo Verde diminui exposição a ações de risco no Brasil, apesar de recordes na bolsa de valores; é sinal de atenção?

12 de novembro de 2025 - 10:25

Fundo Verde reduz exposição a ações brasileiras, apesar de recordes na bolsa, e adota cautela diante de incertezas globais e volatilidade em ativos de risco

FIM DO TREINO?

Exclusivo: Pátria prepara saída da Smart Fit (SMFT3); leilão pode movimentar R$ 2 bilhões, dizem fontes

12 de novembro de 2025 - 8:35

Venda pode pressionar ações após alta de 53% no ano; Pátria foi investidor histórico e deve zerar participação na rede de academias.

MERCADOS

Ibovespa atinge marca histórica ao superar 158 mil pontos após ata do Copom e IPCA; dólar recua a R$ 5,26 na mínima

11 de novembro de 2025 - 12:57

Em Wall Street, as bolsas andaram de lado com o S&P 500 e o Nasdaq pressionados pela queda das big techs que, na sessão anterior, registraram fortes ganhos

NÃO TÃO VACA LEITEIRA

Ação da Isa Energia (ISAE4) está cara, e dividendos não saltam aos olhos, mas endividamento não preocupa, dizem analistas

11 de novembro de 2025 - 6:03

Mercado reconhece os fundamentos sólidos da empresa, mas resiste em pagar caro por uma ação que entrega mais prudência do que empolgação; veja as projeções

O QUE FAZER COM AS AÇÕES?

Esfarelando na bolsa: por que a M. Dias Branco (MDIA3) cai mais de 10% depois do lucro 73% maior no 3T25?

10 de novembro de 2025 - 15:05

O lucro de R$ 216 milhões entre julho e setembro não foi capaz de ofuscar outra linha do balanço, que é para onde os investidores estão olhando: a da rentabilidade

NÃO TEM MAIS COMO CONTINUAR

Não há mais saída para a Oi (OIBR3): em “estado falimentar irreversível”, ações desabam 35% na bolsa

10 de novembro de 2025 - 12:30

Segundo a 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, a Oi está em “estado falimentar” e não possui mais condições de cumprir o plano de recuperação ou honrar compromissos com credores e fornecedores

AO INFINITO E ALÉM

Ibovespa bate mais um recorde: bolsa ultrapassa os 155 mil pontos com fim do shutdown dos EUA no radar; dólar cai a R$ 5,3073

10 de novembro de 2025 - 12:17

O mercado local também deu uma mãozinha ao principal índice da B3, que ganhou fôlego com a temporada de balanços

DE CARA NOVA

Adeus ELET3 e ELET5: veja o que acontece com as ações da Axia Energia, antiga Eletrobras, na bolsa a partir de hoje

10 de novembro de 2025 - 9:51

Troca de tickers nas bolsas de valores de São Paulo e Nova York coincide com mudança de nome e imagem, feita após 60 anos de empresa

A BOLSA NAS ELEIÇÕES

A carteira de ações vencedora seja quem for o novo presidente do Brasil, segundo Felipe Miranda

9 de novembro de 2025 - 15:31

O estrategista-chefe da Empiricus e sócio do BTG Pactual diz quais papéis conseguem suportar bem os efeitos colaterais que toda votação provoca na bolsa

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar