Como investir no exterior com real fraco, eleições pelo mundo e iminência de corte de juros nos Estados Unidos
Com bolsas americanas batendo recordes, incertezas sobre o Fed e eleição batendo à porta nos EUA, João Piccioni, responsável pela Empiricus Gestão, fala sobre como posicionar a parcela dolarizada da carteira

A alta recente do dólar ante o real, que levou a moeda americana à faixa dos R$ 5,70 no início do mês, deixou ainda mais evidente a importância de investir no exterior ao menos parte da carteira.
Embora de lá para cá o câmbio tenha passado por uma descompressão, o dólar ainda acumula alta de mais de 10% no ano.
Além disso, enquanto o investidor brasileiro ainda vê o Ibovespa oscilando entre 120 mil e 130 mil pontos, os índices de ações americanos vêm batendo recordes, mesmo com os juros elevados e o início do afrouxamento monetário nos Estados Unidos sempre empurrado para frente.
Mas se no cenário doméstico é o fiscal que preocupa, no cenário externo as incertezas não são menores, com eleições em economias importantes na Europa, eleição presidencial nos Estados Unidos e a grande expectativa em torno de quando o Federal Reserve, o banco central dos EUA, finalmente vai começar a cortar os juros.
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Na edição desta semana do podcast Touros e Ursos, eu e o repórter Renan Sousa recebemos João Piccioni, responsável pela Empiricus Gestão, para um bate-papo sobre como investir no exterior num mundo tão cheio de incertezas, mas também de oportunidades.
Piccioni falou sobre suas expectativas para as próximas decisões do Fed, a pujança da economia americana, oportunidades no mercado de semicondutores mesmo fora dos Estados Unidos, além, é claro, de escolher seu touro e urso da semana.
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Você pode conferir a conversa na íntegra neste link ou então dando play no tocador abaixo:
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