Por que as ações da Brava Energia (BRAV3) caíram forte hoje e ampliam perdas desde a estreia na B3 para 19%
O desempenho negativo das ações vem na esteira de uma sequência de interrupções na produção do campo de Papa Terra, na Bacia de Campos
Fruto da fusão entre a 3R Petroleum e a Enauta, a Brava Energia (BRAVA3) continua a experimentar dias difíceis na bolsa brasileira — e mantém a trajetória de queda desde a estreia das ações. Por volta das 12h23, os papéis da petroleira recuavam 10,36% nesta quinta-feira (19), a R$ 18,690. As ações fecharam em queda de 9,40%, a R$ 18,89.
Desde o lançamento “de cara nova” da empresa combinada na B3, a desvalorização acumulada chega a 19%.
O desempenho negativo das ações vem na esteira de uma sequência de interrupções na produção do campo de Papa Terra, na Bacia de Campos.
A companhia anunciou nesta manhã que a previsão de retorno da produção foi atualizada outra vez.
Agora, a perspectiva é de retomada das operações apenas no início de dezembro de 2024 — adiando as expectativas dos investidores que previam uma volta mais rápida.
A produção da Brava Energia (BRAV3)
A Brava Energia (BRAV3) registra desde julho interrupções na produção de Papa Terra.
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Depois da parada programada iniciada em 27 de julho, a produção foi reiniciada no dia 29 de agosto e estabilizada em 15 mil barris por dia em seis poços do campo.
Já no início deste mês, a petroleira registrou uma nova interrupção devido ao pedido da ANP (Agência Nacional de Petróleo) de esclarecimentos sobre sistemas operacionais da plataforma, incluindo a quantidade de pessoas a bordo e sobre atividades de manutenção.
“Nesse contexto, a companhia optou por avançar em itens de inspeção e manutenção que estavam previstos para os próximos meses, mantendo as unidades em parada programada, de modo a maximizar a segurança operacional do ativo”, disse a empresa, em fato relevante enviado à CVM nesta manhã.
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Um dos principais pólos onshore da petroleira, o campo de Papa Terra é avaliado pelos analistas como um dos principais catalisadores da companhia no futuro.
Antes da fusão com a Enauta, os analistas do Santander previam que a empresa combinada atingisse uma produção de cerca de 115 mil barris de óleo equivalente por dia (boed) em 2025.
Já para 2026, a perspectiva era de melhorias nas operações onshore (Potiguar e Recôncavo), devido aos esforços de revitalização e maior produção em Papa Terra.
*Com informações do Money Times
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