Petrobras quer voltar à distribuição de combustíveis com compra de fatia na Vibra, diz jornal, mas esbarra em poison pill
De acordo com o jornal O Globo, a Petrobras estuda a possibilidade de comprar entre 20% e 40% da Vibra
A objeção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à privatização da BR Distribuidora é pública e notória. Ainda antes de retornar ao Palácio do Planalto, ele defendeu a reestatização da empresa, posteriormente rebatizada como Vibra (VBBR3).
Agora, quatro anos depois da privatização da BR Distribuidora durante o governo Jair Bolsonaro, a Petrobras (PETR4) tem planos de comprar uma fatia da Vibra e voltar à distribuição de combustíveis.
O jornal O Globo noticiou em primeira mão nesta quinta-feira (7) que a Petrobras estuda a possibilidade de adquirir entre 20% e 40% da Vibra.
Vale lembrar que em janeiro a Petrobras comunicou à Vibra que não tem interesse em prorrogar o atual contrato de licença de uso de suas marcas pela distribuidora de combustíveis. No entanto, o contrato atual expira somente em 2029.
As conversas teriam ganhado impulso depois de a Vibra ter recusado a proposta de “fusão de iguais” feita pela Eneva (ENEV3) no fim de 2023, mas ainda são embrionárias.
Ainda de acordo com a reportagem d’O Globo, a Petrobras também teria interesse em estabelecer uma golden share na Vibra — ação com direitos especiais que assegure controle sobre o uso da marca BR.
Leia Também
- Vamos analisar o balanço do 4T23 da Petrobras (PETR4) para você. No dia 08/03, o analista Ruy Hungria e o gestor João Piccioni participarão da edição especial do Giro do Mercado para discutir em detalhes os números da petroleira. Inscreva-se AQUI para a transmissão gratuita.
Quem desdenha quer comprar?
No ano passado, durante uma reunião online com analistas de mercado, o CFO da Petrobras, Sérgio Leite, disse considerar que a ação da Vibra estaria “cara”. Mas não se limitou a isso.
A ação da Vibra acumula alta de mais de 8% no que vai de 2024. VBBR3 fechou o pregão de ontem cotada a R$ 24,85. A empresa é avaliada hoje em aproximadamente R$ 29 bilhões na B3.
A Petrobras, que vai divulgar hoje à noite seu balanço referente ao quarto trimestre de 2023, ainda não se pronunciou sobre o teor da reportagem. Mas a percepção do CFO em torno do preço do ação da Vibra é o menor dos problemas no momento.
Interesse da Petrobras na Vibra esbarraria em poison pill
Os acionistas da Vibra endureceram em julho do ano passado o poison pill da companhia.
O poison pill, ou simplesmente pílula de veneno, é um mecanismo existente em muitas empresas listadas em bolsa para evitar que um acionista detenha poder demais dentro de sua estrutura administrativa.
Na Vibra, o poison pill obriga qualquer acionista que venha a deter 25% ou mais das ações da empresa a fazer uma oferta para fechar o capital da empresa, conhecida como OPA.
Além disso, o eventual interessado teria que pagar a cotação máxima de VBBR3 nos 18 meses anteriores à oferta atualizada pela taxa DI mais um prêmio de 15%.
O endurecimento da poison pill foi votado justamente em meio a especulações de que o governo Lula pretendia usar a Petrobras para reestatizar a Vibra.
Petrobras não quer reestatizar a Vibra
As fontes citadas pelo jornal O Globo disseram que a distribuidora não seria reestatizada. Portanto, uma eventual participação da Petrobras na Vibra teria que ficar limitada a 24,99% de seu capital.
Qualquer participação acima desse porcentual obrigaria a Petrobras a fazer uma OPA — ou buscar uma alteração no estatuto para alterar a poison pill.
Atualmente, porém, a Petrobras não tem nenhuma participação acionária da Vibra.
Os recordes voltaram: ouro é negociado acima de US$ 4.450 e prata sobe a US$ 69 pela 1ª vez na história. O que mexe com os metais?
No acumulado do ano, a valorização do ouro se aproxima de 70%, enquanto a alta prata está em 128%
LCIs e LCAs com juros mensais, 11 ações para dividendos em 2026 e mais: as mais lidas do Seu Dinheiro
Renda pingando na conta, dividendos no radar e até metas para correr mais: veja os assuntos que dominaram a atenção dos leitores do Seu Dinheiro nesta semana
R$ 40 bilhões em dividendos, JCP e bonificação: mais de 20 empresas anunciaram pagamentos na semana; veja a lista
Com receio da nova tributação de dividendos, empresas aceleraram anúncios de proventos e colocaram mais de R$ 40 bilhões na mesa em poucos dias
Musk vira primeira pessoa na história a valer US$ 700 bilhões — e esse nem foi o único recorde de fortuna que ele bateu na semana
O patrimônio do presidente da Tesla atingiu os US$ 700 bilhões depois de uma decisão da Suprema Corte de Delaware reestabelecer um pacote de remuneração de US$ 56 bilhões ao executivo
Maiores quedas e altas do Ibovespa na semana: com cenário eleitoral e Copom ‘jogando contra’, índice caiu 1,4%; confira os destaques
Com Copom firme e incertezas políticas no horizonte, investidores reduziram risco e pressionaram o Ibovespa; Brava (BRAV3) é maior alta, enquanto Direcional (DIRR3) lidera perdas
Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking
Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem