Nubank (ROXO34) fica à frente de Petrobras e Itaú em novo Ibovespa ‘turbinado’ com BDRs nacionais. Veja as ações do novo índice da B3
A ideia do Ibovespa B3 BR é reunir em uma só carteira as empresas brasileiras mais negociadas em termos de valor de mercado, tanto as listadas no Brasil quanto as sediadas nos EUA
A Petrobras (PETR4) e o Itaú (ITUB4) acabam de ser desbancados pelo Nubank (ROXO34) como as ações de maior peso no novo “Ibovespa turbinado” da B3. A operadora da bolsa brasileira vai lançar na próxima segunda-feira (12) um novo índice, batizado de Ibovespa B3 BR+.
A ideia do novo índice é reunir em uma só carteira as empresas brasileiras mais negociadas em termos de valor de mercado, considerando tanto as listadas no Brasil quanto as com BDRs listados no Brasil e que tenham domicílio nos Estados Unidos.
Com isso, o objetivo da nova carteira de ações é replicar o Ibovespa, mas com a adição de BDRs da bolsa brasileira.
Ou seja, o índice combinará as 85 empresas participantes do principal índice de ações da bolsa com companhias brasileiras listadas no exterior que tenham BDRs (depósitos de ações, em português) negociados no país.
Inicialmente, cinco BDRs integrarão a carteira do Ibovespa B3 BR. São eles: Nubank (ROXO34), XP (XPBR31), Stone (STOC31), PagSeguro (PAGS34) e Inter (INBR32).
“A modernização do mercado de capitais brasileiro vem demandando cada vez mais novas formas de analisar a composição das empresas. Em resposta à demanda de diferentes investidores, lançamos o Ibovespa B3 BR+, partindo por uma iniciativa de incorporar empresas brasileiras listadas nos Estados Unidos, dado o aumento de relevância em termos de valor de mercado que essas empresas têm apresentado nos últimos anos”, afirmou Ricardo Cavalheiro, superintendente de Índices da B3, em entrevista coletiva.
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“Trata-se de mais uma alternativa para os investidores e participantes do mercado conseguirem mensurar a performance das ações e aumentar a forma de análise para recortes diferentes, que possam possibilitar tanto aos investidores quanto aos provedores de produtos, como fundos ou ETFs, aplicar novas estratégias”, acrescentou.
Com o lançamento do Ibovespa B3 BR, o portfólio de índices da bolsa brasileira sobe para 40 produtos lançados desde 1968 para os mercados de ações e renda fixa.
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A nova carteira do Ibovespa B3 BR
Com a entrada dos BDRs na carteira, algumas ações do Ibovespa viram suas participações encolherem no novo índice da B3 devido ao rebalanceamento dos percentuais.
Nesse sentido, de acordo com a carteira preliminar do novo índice, as ações da Vale (VALE3) terão maior peso no índice, com uma estimativa de 11,21%.
Já o Nubank (ROXO34) potencialmente ocupará o segundo lugar caso o peso se confirme, com 7,14%, acima de Petrobras (PETR4, com 7,02%) e Itaú (ITUB4, com 6,68%).
A XP (XPBR31) também figurará entre as 15 maiores posições do Ibovespa B3 BR, apesar de ter um peso menor no índice, inicialmente estimado em 1,75%.
Confira a diferença entre os TOP 15 do Ibovespa e do novo índice da B3:
Assim como a XP, os outros BDRs terão peso menor no novo “Ibovespa turbinado” da bolsa. Veja a seguir os percentuais previstos pela B3:
- Stone (STOC31): 0,89%;
- PagSeguro (PAGS34): 0,57%; e
- Inter (INBR32): 0,49%.
Vale lembrar que a ponderação final dos pesos das ações e BDRs será divulgada em 12 de agosto, junto ao lançamento do novo índice da B3.
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Como funcionará a nova carteira do Ibovespa com BDRs?
Como dito anteriormente, a carteira do Ibovespa B3 BR+ será composta pelo portfólio completo do Ibovespa — hoje com 85 ações — acrescida por cinco BDRs de empresas brasileiras.
Para ser elegível para o índice, é preciso que os BDRs cumpram algumas características determinadas pela operadora da bolsa brasileira.
Antes de tudo, é necessário que os papéis tenham listagem primária do ativo lastro do BDR nas bolsas de valores dos Estados Unidos.
Além disso, os BDRs devem representar 85% do Índice de Negociabilidade, em ordem decrescente, que inclui ações, units e BDRs, no período de vigência das três carteiras anteriores.
Os papéis ainda deverão contar com 95% de presença em pregão no período de vigência das três carteiras anteriores e possuir participação maior ou igual a 0,1% de volume financeiro no mercado à vista no mesmo intervalo de tempo.
Por fim, assim como no tradicional Ibovespa, os papéis não podem ser classificados penny stocks — isto é, ter ações negociadas por valor abaixo de R$ 1,00 em mais de 30 pregões consecutivos.
Já de olho nas revisões da carteira do novo Ibovespa turbinado com BDRs, o índice terá rebalanceamento a cada três vezes por ano, nos meses de janeiro, maio e setembro.
Por sua vez, a revisão dos BDRs elegíveis será realizada anualmente, sempre no mês de setembro. Segundo a B3, caso haja alguma mudança, as alterações serão implementadas no rebalanceamento de janeiro do ano seguinte.
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