O líder absoluto: Itaú (ITUB4) é a ação favorita dos analistas para investir em agosto; veja o ranking com recomendações de 10 corretoras
Na visão dos analistas, o principal catalisador do banco deve ser a perspectiva mais construtiva para o balanço que está por vir no segundo trimestre de 2024
					A temporada de balanços corporativos continua a ganhar tração no mercado local e a estremecer os ânimos dos investidores da B3 — e chegou a hora de os bancos atraírem os holofotes. Em meio a expectativas de novos resultados robustos no setor financeiro, o Itaú Unibanco (ITUB4) foi eleito a ação favorita dos analistas para investir em agosto.
Uma das empresas mais valiosas da América Latina, o banco foi o líder absoluto entre os papéis mais indicados para o mês, acumulando sete recomendações das 10 corretoras consultadas pelo Seu Dinheiro.
O principal catalisador do otimismo dos analistas com as ações ITUB4 é a perspectiva mais construtiva para os números que estão por vir no segundo trimestre, além do potencial de se beneficiar com uma forte atividade econômica e consumo.
Vale lembrar que o Itaú deve divulgar os números do segundo trimestre de 2024 nesta terça-feira (6), após o fechamento do mercado. Você confere aqui o calendário completo de divulgações do 2T24.
Confira as principais apostas dos analistas de cada corretora para agosto:
Entendendo a Ação do Mês: todos os meses, o Seu Dinheiro consulta as principais corretoras do país para descobrir quais são suas apostas para o período. Dentro das carteiras recomendadas, normalmente com até 10 papéis, os analistas indicam os seus três prediletos. Com o ranking nas mãos, selecionamos os que contaram com pelo menos duas indicações.
- Ferramenta liberada: entenda qual a carteira recomendada para o seu perfil de investidor. Simule aqui
 
Por que o mercado está otimista com a ação do Itaú (ITUB4)
Para Mario Mariante, analista-chefe da Planner Investimentos, existe uma oportunidade de melhor precificação no curto prazo, diante da previsão de resultados robustos no 2T24.
Leia Também
Já na avaliação da analista Larissa Quaresma, da Empiricus, a performance superior do Itaú em crédito é um dos pilares que sustentam a preferência pelas ações ITUB4.
“Em termos de valuation, justificado pela sua qualidade e crescimento acima dos pares, Itaú (ITUB4) negocia com prêmio. Contudo, em relação a sua média histórica, ainda enxergamos o momento atual como um ponto de entrada interessante”, afirmou, em relatório.
Para Quaresma, o banco possui a habilidade de antecipar ciclos de crédito, aumentando ou diminuindo o risco da carteira conforme o cenário previsto. Com isso, a empresa é capaz de manter os calotes abaixo dos pares em meio a picos de inadimplência no Brasil.
- Onde investir neste mês? Veja GRATUITAMENTE as recomendações em ações, dividendos, fundos imobiliários e BDRs para agosto.
 
Itaú (ITUB4) em modo de ataque?
Além disso, a entrada de novos players no setor financeiro — que antes era visto como um dos principais riscos para o Itaú — agora é uma fortaleza para a tese de investimentos construtiva, segundo a Empiricus.
Isso porque o Itaú adotou uma estratégia mais pró-ativa nas verticais de serviços, como investimentos e cartões, que foram algumas das linhas mais atacadas por novos entrantes ao longo dos últimos anos.
Mas com o foco na retenção de clientes, o banco conseguiu diminuir as perdas para as fintechs, além de buscar eficiência financeira, com crescimento aliado ao controle de despesas.
Isso ajuda na manutenção de uma boa rentabilidade para o Itaú, que deve continuar a maior dentre os bancões no futuro, de acordo com Larissa Quaresma.
“Ao longo do tempo, isso pode se traduzir em crescimentos superiores nas receitas de serviços, o que, ainda, deve ser ajudado pelo ciclo de afrouxamento monetário atual, que tende a impulsionar o consumo de serviços”, disse.
- Leia também: Nubank (ROXO34) perde liderança e volta a valer menos que o Itaú (ITUB4) — e aqui estão os motivos por trás da queda
 
Na visão do BTG Pactual, em meio às fortes mudanças no negócio de banco de varejo brasileiro, especialmente no segmento de baixa renda, o Itaú “fez um ótimo trabalho” em se adaptar aos novos cenários.
Segundo os analistas, essa adaptação — vista pelos analistas como a melhor entre os incumbentes — “permitirá que seu retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) sustentável aumente a diferença em relação aos pares”.
Outro ponto positivo citado pelos analistas é a iniciativa de um “super app” com a integração da corretora ao aplicativo Íon Itaú, que mostra que o banco “passou do modo de defesa para o modo de ataque”.
“O banco não quer ser um "seguidor rápido", mas sim um "pioneiro", sempre orientado por uma visão que prioriza o cliente. Negociando a um múltiplo de 7,5 vezes a relação preço sobre lucro (P/L) para 2025, o valuation do Itaú é decente, com espaço para dividendos adicionais”, escreveu o BTG.
E por falar em dividendos, esse é outro fator que impulsiona a recomendação de compra para as ações do Itaú (ITUB4). Segundo o próprio CEO, Milton Maluhy Filho, o Itaú deve distribuir a bolada que tem em excesso de caixa na forma de proventos extraordinários aos acionistas ainda em 2024.
Entretanto, entre os riscos apontados pelos analistas, está a forte competição no segmento de crédito pelos novos entrantes, que podem praticar taxas agressivas e ameaçar a geração de lucro de players tradicionais como o Itaú.
Ibovespa alcança o 5º recorde seguido, fecha na marca histórica de 149 mil pontos e acumula ganho de 2,26% no mês; dólar cai a R$ 5,3803
O combo de juros menores nos EUA e bons desempenhos trimestrais das empresas pavimenta o caminho para o principal índice da bolsa brasileira superar os 150 mil pontos até o final do ano, como apontam as previsões
Maior queda do Ibovespa: o que explica as ações da Marcopolo (POMO4) terem desabado após o balanço do terceiro trimestre?
As ações POMO4 terminaram o dia com a maior queda do Ibovespa depois de um balanço que mostrou linhas abaixo do que os analistas esperavam; veja os destaques
A ‘brecha’ que pode gerar uma onda de dividendos extras aos acionistas destas 20 empresas, segundo o BTG
Com a iminência da aprovação do projeto de lei que taxa os dividendos, o BTG listou 20 empresas que podem antecipar pagamentos extraordinários para ‘fugir’ da nova regra
Faltou brilho? Bradesco (BBDC4) lucra mais no 3T25, mas ações tombam: por que o mercado não se animou com o balanço
Mesmo com alta no lucro e na rentabilidade, o Bradesco viu as ações caírem no exterior após o 3T25. Analistas explicam o que pesou sobre o resultado e o que esperar daqui pra frente.
Montanha-russa da bolsa: a frase de Powell que derrubou Wall Street, freou o Ibovespa após marca histórica e fortaleceu o dólar
O banco central norte-americano cortou os juros pela segunda vez neste ano mesmo diante da ausência de dados econômicos — o problema foi o que Powell disse depois da decisão
Ouro ainda pode voltar para as máximas: como levar parte desse ganho no bolso
Um dos investimentos que mais renderam neste ano é também um dos mais antigos. Mas as formas de investir nele são modernas e vão de contratos futuros a ETFs
Ibovespa aos 155 mil pontos? JP Morgan vê três motores para uma nova arrancada da bolsa brasileira em 2025
De 10 de outubro até agora, o índice já acumula alta de 5%. No ano, o Ibovespa tem valorização de quase 24%
Santander Brasil (SANB11) bate expectativa de lucro e rentabilidade, mas analistas ainda tecem críticas ao balanço do 3T25. O que desagradou o mercado?
Resultado surpreendeu, mas mercado ainda vê preocupações no horizonte. É hora de comprar as ações SANB11?
Ouro tomba depois de máxima, mas ainda não é hora de vender tudo: preço pode voltar a subir
Bancos centrais globais devem continuar comprando ouro para se descolar do dólar, diz estudo; analistas comentam as melhores formas de investir no metal
IA nas bolsas: S&P 500 cruza a marca de 6.900 pontos pela 1ª vez e leva o Ibovespa ao recorde; dólar cai a R$ 5,3597
Os ganhos em Nova York foram liderados pela Nvidia, que subiu 4,98% e atingiu uma nova máxima. Por aqui, MBRF e Vale ajudaram o Ibovespa a sustentar a alta.
‘Pacman dos FIIs’ ataca novamente: GGRC11 abocanha novo imóvel e encerra a maior emissão de cotas da história do fundo
Com a aquisição, o fundo imobiliário ultrapassa R$ 2 bilhões em patrimônio líquido e consolida-se entre os maiores fundos logísticos do país, com mais de 200 mil cotistas
Itaú (ITUB4), BTG (BPAC11) e Nubank (ROXO34) são os bancos brasileiros favoritos dos investidores europeus, que veem vida ‘para além da eleição’
Risco eleitoral não pesa tanto para os gringos quanto para os investidores locais; estrangeiros mantêm ‘otimismo cauteloso’ em relação a ativos da América Latina
Gestor rebate alerta de bolha em IA: “valuation inflado é termo para quem quer ganhar discussão, não dinheiro”
Durante o Summit 2025 da Bloomberg Linea, Sylvio Castro, head de Global Solutions no Itaú, contou por que ele não acredita que haja uma bolha se formando no mercado de Inteligência Artificial
Vamos (VAMO3) lidera os ganhos do Ibovespa, enquanto Fleury (FLRY3) fica na lanterna; veja as maiores altas e quedas da semana
Com a ajuda dos dados de inflação, o principal índice da B3 encerrou a segunda semana seguida no azul, acumulando alta de 1,93%
Ibovespa na China: Itaú Asset e gestora chinesa obtêm aprovação para negociar o ETF BOVV11 na bolsa de Xangai
Parceria faz parte do programa ETF Connect, que prevê cooperação entre a B3 e as bolsas chinesas, com apoio do Ministério da Fazenda e da CVM
Envelhecimento da população da América Latina gera oportunidades na bolsa — Santander aponta empresas vencedoras e quem perde nessa
Nova demografia tem potencial de impulsionar empresas de saúde, varejo e imóveis, mas pressiona contas públicas e produtividade
Ainda vale a pena investir nos FoFs? BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos no IFIX e responde
Em meio ao esquecimento do segmento, o analista do BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos que possuem uma perspectiva positiva
Bolsas renovam recordes em Nova York, Ibovespa vai aos 147 mil pontos e dólar perde força — o motivo é a inflação aqui e lá fora. Mas e os juros?
O IPCA-15 de outubro no Brasil e o CPI de setembro nos EUA deram confiança aos investidores de que a taxa de juros deve cair — mais rápido lá fora do que aqui
Com novo inquilino no pedaço, fundo imobiliário RBVA11 promete mais renda e menos vacância aos cotistas
O fundo imobiliário RBVA11, da Rio Bravo, fechou contrato de locação com a Fan Foods para um restaurante temático na Avenida Paulista, em São Paulo, reduzindo a vacância e ampliando a diversificação do portfólio
Fiagro multiestratégia e FoFs de infraestrutura: as inovações no horizonte dos dois setores segundo a Suno Asset e a Sparta
Gestores ainda fazem um alerta para um erro comum dos investidores de fundos imobiliários que queiram alocar recursos em Fiagros e FI-Infras
