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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

UM EXTRA NA CONTA

Acionistas do Itaú (ITUB4) devem receber mais dividendos bilionários até o fim de 2024 — e quem diz isso é o CEO do bancão

Milton Maluhy Filho afirmou ter convicção de que uma nova rodada de proventos extraordinários será anunciada neste ano — mas há outras possibilidades para os recursos do banco, incluindo aquisições

Camille Lima
Camille Lima
19 de junho de 2024
13:09
Milton Maluhy Filho, CEO do Itaú Unibanco (ITUB4)
Milton Maluhy Filho, CEO do Itaú Unibanco. - Imagem: Divulgação

Os acionistas do Itaú Unibanco (ITUB4) podem preparar o bolso: o bancão deve anunciar uma nova rodada de dividendos extraordinários bilionários até o fim de 2024, segundo as projeções do CEO Milton Maluhy Filho.

“Tudo leva a crer que vamos fazer mais um pagamento extraordinário. O nosso objetivo não é reter capital, mas sim alocar bem e, em tendo excesso, a ideia é distribuir e cada acionista decide o que fazer com o seu pagamento posteriormente”, disse o presidente do banco, durante o evento Itaú Day realizado nesta quarta-feira (19).

Porém, o chefe do banco preferiu não fazer promessas relacionadas ao prazo para que essa nova chuva de proventos seja anunciada — e nem qual será o montante distribuído.

“Prefiro ter pagamentos recorrentes e divulgados à medida que o banco tenha confiança”, afirmou Maluhy.

De acordo com o CEO, a remuneração adicional está condicionada ao cenário de riscos: quanto maior a incerteza em relação ao apetite, menor será o dividendo extra, e vice-versa.

“O que posso garantir é que não será um payout menor do que 30% [do lucro ajustado]. O que estamos discutindo é a variação desses 30% para o extraordinário, mas vejo com convicção e devemos anunciar até o fim do ano”, disse. 

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As projeções do Itaú (ITUB4) para 2024

As expectativas de que o Itaú (ITUB4) faça uma nova rodada de proventos extras seguem as perspectivas do CEO de geração robusta de caixa para este ano.

“Temos o objetivo de criar valor para o acionista em parâmetros de capital definidos. Porém, para gerir um banco do tamanho do nosso, você precisa operar com nível de capital adequado para crescer a atividade e preparado para lidar com eventos de cauda”, afirmou o executivo.

“A pior coisa é não ter capital quando precisa crescer mais aceleradamente a carteira”, destacou.

Na perspectiva de Maluhy, ainda que o crescimento de carteiras tenha vindo abaixo do esperado no primeiro trimestre de 2024, a perspectiva é que o Itaú consiga entregar o aumento de 8% previsto no guidance deste ano.

Sem citar números, o CEO projetou uma queda no custo de crédito e avanço da margem financeira neste ano, além da “gestão de portfólio adequada no banco”.

Vem aquisições pela frente?

Maluhy ainda sinalizou a possibilidade de que o excesso de caixa — que poderá servir de base para a distribuição de dividendos extraordinários — possa ser usado para financiar “oportunidades inorgânicas”, como eventuais fusões e aquisições (M&As).

O CEO avalia que existem oportunidades em mercados maduros nos quais existam nichos novos — especialmente em meio à expectativa de reaquecimento do mercado de capitais no terceiro trimestre de 2024.

Segundo o presidente do Itaú, apesar da visão de crescimento, o objetivo do banco não é o “resultado imediato”, mas sim o foco em crescimento sustentável com uma visão de longo prazo e de perpetuidade dos negócios. “Isso a gente não vai abrir mão”, disse. 

“O banco está bem posicionado para crescer na medida correta e olhando para horizontes mais longos. A gente não quer crescimento de poucos trimestres, porque isso não é sustentável”, acrescentou. 

Itaú (ITUB4) e a competição no setor financeiro

Questionado durante o evento sobre o aumento da competição no setor financeiro, o CEO do Itaú afirmou que tem “humildade de reconhecer que tem muita gente fazendo coisas muito boas no mercado”.

“Competição faz parte do entorno de qualquer negócio. Quando falamos que o Itaú vai completar 100 anos, é porque o banco soube competir e se reinventar”, disse Maluhy.

Segundo o CEO, o banco está em um momento “muito bom” e tem conseguido competir de igual para igual com concorrentes — tanto os digitais quanto os incumbentes.

“Isso não nos acomoda. A gente é líder em vários mercados, mas ninguém é líder por definição. Nós temos conseguido entregar valor para os acionistas e isso é um mantra que nos diferencia da competição, essa alocação de capital e visão de longo prazo”, afirmou.

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