Fundo imobiliário que não distribui dividendos há mais de três anos dispara 50% na B3 após receber proposta milionária para encerrar briga judicial com a Caixa
O banco ofereceu R$ 185 milhões para encerrar a disputa nos tribunais, iniciada em 2010 com uma ação revisional de aluguel

Uma briga judicial entre um fundo imobiliário e a Caixa Econômica Federal que já se arrasta há cerca de 14 anos pode enfim terminar. O banco propôs um acordo para encerrar todos os processos ligados à disputa com o FII Edifício Almirante Barroso (FAMB11).
De acordo com um comunicado enviado ao mercado na última quinta-feira (9), a CEF se comprometeu a pagar R$ 185 milhões ao fundo e seus advogados.
O BTG Pactual, responsável pela administração do FAMB11, afirmou que irá avaliar os termos da Caixa junto aos advogados.
Caso entenda que o acordo é válido, a administradora submeterá a proposta à análise dos cotistas. Atualmente, a base é composta por 2,4 mil investidores, incluindo 2,3 mil pessoas físicas.
A notícia provoca uma dispara das cotas do FII nesta sexta-feira (9). Por volta das 11h30, o FAMB11 operava em alta de 51,76%, a R$ 774.
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Fundo imobiliário não distribui dividendos desde 2020
Vale destacar que, segundo o último relatório gerencial do fundo, publicado em junho, o total da dívida que o FII cobra do banco gira em torno de R$ 300 milhões.
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O valor tem uma origem em uma ação revisional de aluguel protocolada contra a Caixa em 2010. A instituição financeira era locatária do uníco imóvel da carteira do fundo, o Edifício Almirante Barroso, localizado no Rio de Janeiro.
De lá para cá, o processo se desdobrou em uma série de outras ações e o banco deixou o prédio em 2021.
Além disso, a briga levou à interrupção da distribuição de dividendos do FAMB11. A última vez que o FII depositou proventos na conta dos cotistas foi em novembro de 2020.
A partir do mês seguinte, o fundo reteve os valores recebidos pelo banco. Segundo a gestão, a medida foi adotada para fazer frente às despesas nos meses em que o imóvel ficaria vago.
Atualmente, a vacância do Edifício Almirante Barroso é de 89,31%. O percentual restante do ativo é ocupado por uma loja de utilidades e uma empresa de estacionamentos.
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