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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

DE MALAS PRONTAS

Cielo (CIEL3) dispara com oferta de Bradesco e Banco do Brasil pelas ações dos minoritários. O que dizem os analistas sobre a OPA?

Bradesco e Banco do Brasil se propuseram a pagar R$ 5,35 por ação CIEL3 para abocanhar os papéis dos minoritários da empresa de maquininhas

Camille Lima
Camille Lima
6 de fevereiro de 2024
13:57
Cielo maquininha LIO NFC
Maquininha da Cielo - Imagem: Divulgação

Se os acionistas da Cielo (CIEL3) esperavam tirar a noite da última segunda-feira (05) para analisar os números do balanço do quarto trimestre de 2023, os controladores da empresa de maquininhas roubaram a cena com uma notícia ainda mais picante: uma oferta pública de aquisição (OPA) bilionária na B3.

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O anúncio de Bradesco e Banco do Brasil veio após o fechamento dos mercados ontem, quando os bancos se propuseram a pagar R$ 5,35 por papel CIEL3 para abocanhar as ações dos minoritários da companhia. 

Hoje, as instituições somam uma participação conjunta de 58,7% na empresa. Porém, caso a OPA aconteça, a fatia do Banco do Brasil na Cielo pode chegar a 49,9%, enquanto o Bradesco ficará com 50,1% do capital, com a Cielo deixando de vez a bolsa brasileira.

As ações das empresas operam em forte alta no pregão desta terça-feira (06). Por volta das 13h40, os papéis da Cielo (CIEL3) subiam 3,58%, negociados a R$ 5,21 — no maior patamar desde maio de 2023. Acompanhe nossa cobertura completa de mercados.

No mesmo horário, as ações do Bradesco (BBDC4) avançavam 5,05% na B3, a R$ 16,42. Enquanto isso, os papéis do BB (BBAS3) marcavam uma alta mais tímida, com valorização de 1,42%, a R$ 59,17.

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A OPA da Cielo (CIEL3)

Como dito anteriormente, a noite de ontem reservou o comunicado da oferta pública de aquisição (OPA) das ações da Cielo (CIEL3) e os números financeiros e operacionais referentes ao quarto trimestre de 2023.

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No caso da OPA, a proposta do Bradesco e do Banco do Brasil é de R$ 5,35 por ação, equivalente a um prêmio de 6,36% em relação ao fechamento de ontem.

Segundo a Genial Investimentos, o valor será ajustado por proventos, incluindo os juros sobre capital próprio (JCP) de R$ 410 milhões que serão pagos em abril de 2024.

Os acionistas controladores ainda solicitam à CVM a conversão do registro da empresa da categoria A para B e a saída da companhia do segmento Novo Mercado da B3 — o nível mais alto de governança corporativa da bolsa de valores brasileira.

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Vale destacar que, para a OPA ir adiante, os bancos ainda precisam convencer os acionistas minoritários. 

Segundo a análise da Genial, do ponto de vista dos negócios, o fechamento de capital da Cielo é positivo não só para a companhia, como também para os acionistas controladores.

“O cenário de adquirência passou por mudanças significativas e a perspectiva de um negócio consistentemente rentável é baixa. O Itaú, com a Rede, e o Santander, com a Getnet, conseguiram integrar vendas cruzadas de produtos bancários e adquirência de forma mais eficaz do que o Bradesco, Banco do Brasil e Cielo”, escreveram os analistas, em relatório.

OPA da Cielo (CIEL3) pode ajudar o Bradesco (BBDC4), dizem analistas

Na visão do BTG Pactual, a oferta pública foi uma surpresa, mas “faz muito sentido” para os controladores — especialmente para o Bradesco. 

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Isso porque esse tipo de negócio não é inédito no setor de maquininhas de pagamento. Pelo contrário, aliás. 

Em 2012, o Itaú (ITUB4) decidiu tirar da bolsa a Rede após cinco anos de listagem. Enquanto isso, o Santander concluiu a oferta por todas as ações da Getnet em 2022, um ano após a chegada da empresa na B3.

Nos últimos dois anos, o principal concorrente do Bradesco, conseguiu integrar a Rede em sua recém-criada vertical de pequenas e médias empresas (SMB). 

Para os analistas do BTG, o Bradesco deve seguir a mesma estratégia. “Acreditamos que o Bradesco deveria focar fortemente no segmento SMB para sua recuperação à medida que continuamos a ver elevado potencial de crescimento e margens.”

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A expectativa é que o novo CEO do Bradesco, Marcelo Noronha, discuta o novo plano estratégico com o mercado na próxima quarta-feira (07), durante a teleconferência de resultados do banco. Aliás, Noronha é ex-presidente da Cielo.

Destaques do balanço do 4T23

A Cielo (CIEL3) encerrou o ano de 2023 com o melhor resultado em cinco anos. O lucro líquido recorrente chegou a R$ 1,9 bilhão no ano passado, um aumento de 26% em relação a 2022.

Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente subiu 25,1% na mesma base de comparação, para R$ 4 bilhões, enquanto a margem Ebitda ficou em 38%.

Para o BTG Pactual, a surpresa positiva do balanço veio de volumes mais fortes da Cielo. O volume de pagamentos processados (TPV) subiu 12% em relação ao trimestre anterior, mas com um recuo de 4% na base anual.

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Outro destaque do resultado veio da Cateno, joint venture do Banco do Brasil com a Cielo, que registrou receita líquida de R$ 1,1 bilhão no quarto trimestre, alta de 5,2% em comparação com o mesmo período de 2022.  

Vale relembrar que a Cielo é dona de 70% do negócio, enquanto o BB detém uma participação de 30%.

“A Cateno foi positivamente beneficiada por maiores volumes e mix mais favorável de produtos”, afirma a Genial. 

Segundo os analistas, a companhia ainda foi ajudada pela menor despesa financeira no consolidado devido à queda da taxa básica de juros no Brasil, a Selic.

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