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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Ibovespa sobe 2% e retoma os 130 mil pontos com Petrobras (PETR4) e bancos; dólar cai a R$ 4,96

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6 de fevereiro de 2024
7:18 - atualizado às 18:45

RESUMO DO DIA: Com apoio do petróleo e novos estímulos na economia chinesa, o Ibovespa estendeu o ritmo de ganhos da sessão anterior e retomou os 130 mil pontos.

O Ibovespa fechou com alta de 2.21%, aos 130.416,31 pontos. Já o dólar perdeu força e terminou o dia a R$ 4,9622, com baixa de 0,39%, no mercado à vista.

Por aqui, os investidores repercutiram a participação do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em evento.

Além disso, a agenda local contou com a divulgação da ata da reunião mais recente do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC e o Boletim Focus. O mercado aguarda o índice de preços ao consumidor amplo (IPCA) de janeiro, que será divulgado na próxima quinta-feira (8).

Lá fora, o dia foi menos agitado. Sem destaques, as bolsas de Nova York encerraram em leve alta, ainda com os investidores digerindo as declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, no domingo (4).

Na Europa, os índices terminaram o dia em tom positivo com dados da indústria alemã acima do esperado e declarações de dirigente do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês). Na Ásia, o destaque foi a bolsa de Xangai que subiu mais de 3%, após o regulador de mercado chinês encorajar empresas a conduzir recompras de ações.

Confira o que movimentou os mercados nesta terça-feira (6):

MAIORES ALTAS E QUEDAS DO IBOVESPA HOJE

O Ibovespa retomou os 130 mil pontos e avançou 2% com apoio do petróleo e de novos estímulos na China.

Na ponta positiva, Natura liderou os ganhos com a notícia de que a companhia iniciou estudos para separar os negócios da Natura &CO Latam e da Avon.

As ações do Bradesco também operaram em forte alta e impulsionam os ganhos do Ibovespa em reação à proposta de fechamento de capital da Cielo pelo banco com o Banco do Brasil.

Os investidores agora aguardam os resultados do quarto trimestre do banco da Cidade de Deus, que será divulgado amanhã (7) antes da abertura dos mercados.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
NTCO3Natura ONR$ 17,156,79%
BBDC4Bradesco PNR$ 16,606,21%
ELET3Eletrobras ONR$ 43,205,80%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 7,355,30%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,055,13%

Na ponta negativa, Embraer figurou como a maior queda do Ibovespa após o HSBC rebaixar a recomendação de compra para neutra.

Localiza também recuou com revisão de banco. O Goldman Sachs rebaixou a recomendação de compra para neutra. O banco também reduziu o preço-alvo de R$ 86,10 para R$ 67,10, o que ainda representa uma potencial valorização de quase 25% em relação ao fechamento da última segunda-feira (5).

Veja as maiores quedas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
EMBR3Embraer ONR$ 21,83-3,83%
RENT3Localiza ONR$ 52,69-1,95%
HAPV3Hapvida ONR$ 3,82-0,78%
RAIL3Rumo ONR$ 22,52-0,66%
WEGE3Weg ONR$ 33,15-0,33%

FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou o pregão com alta de 2,21%, aos 130.416,31 pontos.

O principal índice da bolsa brasileira operou em alta desde a abertura das negociações, com apoio do petróleo, novos estímulos na China e declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em evento em São Paulo.

Em destaque, o presidente do BC afirmou que o PIB do primeiro trimestre de 2024 pode "surpreender positivamente".

Já o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o PIB do quarto trimestre de 2023 será melhor que as expectativas e que não vê o Brasil crescendo menos de 2% no ano passado "e tem gente boa falando em 2,5% de alta do PIB".

A reunião de Haddad com líderes da Câmara dos Deputados foi cancelada.

A ata da última reunião do Copom informou, nesta terça-feira (6), que os integrantes da cúpula do BC debateram a extensão do ciclo de ajustes na política monetária.

"O Comitê percebe a necessidade de se manter uma política monetária ainda contracionista pelo horizonte relevante para que se consolide a convergência da inflação para a meta e a ancoragem das expectativas", escreveram os membros do Copom no documento divulgado nesta terça.

O colegiado teve a preocupação em enfatizar que a extensão do ciclo ao longo do tempo dependerá da "evolução da dinâmica inflacionária".

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York fecharam sem direção única, em dia de agenda esvaziada.

Sem novos dados econômicos, a incerteza sobre a trajetória dos juros nos Estados Unidos continuou a guiar o mercado, com os investidores ainda repercutindo as declarações do presidente do Federal Reserve (Fed) no último domingo (4).

Em uma entrevista ao programa ‘60 Minutes’, Powell reiterou que o banco central norte-americano só cortará os juros quando estiver confiante de que a inflação caminha realmente para a meta de 2% ao ano.

Confira o fechamento dos índices em Nova York:

  • S&P 500: +0,23%, aos 4.954,23 pontos;
  • Dow Jones: +0,37%, aos 38.521,36 pontos;
  • Nasdaq: +0,07%, aos 15.609,00 pontos.
LUIZA TRAJANO REVELA O QUE ESTÁ POR TRÁS DA INSISTÊNCIA DO MAGAZINE LUIZA (MGLU3) EM LOJAS FÍSICAS

É inegável que o e-commerce dominou as discussões sobre o varejo nos últimos anos. Mas, na visão de Luiza Trajano, não é hora de abandonar a insistência com as lojas físicas. Na realidade, para a executiva, é a operação presencial que pode ajudar o Magazine Luiza (MGLU3) na briga por clientes.

Se antigamente a disputa entre as varejistas era sobre preço e qualidade, hoje existe um novo fator de competição para o setor: o tempo.

“Hoje, é preço, qualidade e velocidade de entrega. Todo mundo aposta se você vai conseguir entregar o produto de uma a duas horas”, afirma Trajano, durante o evento “CEO Conference 2024”, do banco BTG Pactual.

Para a presidente do conselho de administração do Magalu, as lojas físicas precisam continuar, mas com uma “nova roupagem”.

Leia mais.

Ibovespa renova máxima com alta de 2,09%, aos 130.259,71 pontos.

FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar encerrou a R4 4,9622, com queda de 0,32%, no mercado à vista.

A moeda norte-americana perdeu força nesta terça-feira (6) em meio à valorização do petróleo no mercado internacional e agenda mais esvaziada nos Estados Unidos.

Além disso, o anúncio de novos estímulos na economia chinesa injetou mais apetite ao risco nos mercados emergentes, pressionando o dólar.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos mais líquidos fecharam em alta, com os investidores monitorando eventuais desdobramentos no conflito no Mar Vermelho.

Os futuros do Brent, referência mundial, para abril terminaram o pregão com avanço de 0,77%, com o barril a US$ 78,59, na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os futuros do WTI, referência para o mercado norte-americano, subiu 0,73%, a US$ 73,71 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

Entre os destaques do dia, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos divulgou relatório com a elevação das projeções para o barril no Brent em 2024. Segundo o documento, o preço do barril deve chegar a US$ 82,42 no fim do ano. Antes, a aposta era de US$ 82 o barril.

PETROBRAS ATINGE VALOR RECORDE

Em menos de uma semana após a Petrobras bater recorde em valor de mercado, a estatal ultrapassou a marca anterior e alcançou R$ 555 bilhões em valor de mercado.

As ações da Petrobras (PETR4) operam com alta de 1,80%, a R$ 41,95, próximo da marca história de fechamento de R$ 42,96.

APENAS 5 AÇÕES CAEM

Com otimismo acelerado no Ibovespa, apenas cinco ações operam em queda:

CÓDIGONOMEULTVAR
RENT3Localiza ONR$ 52,32-2,64%
EMBR3Embraer ONR$ 22,16-2,38%
HAPV3Hapvida ONR$ 3,77-2,08%
RAIL3Rumo ONR$ 22,56-0,49%
WEGE3Weg ONR$ 33,19-0,21%
VALE (VALE3) SOBE

A ação mais negociada do Ibovespa hoje, as ações da Vale (VALE3) sobem 1,74%, a R$ 66,66.

Apesar da queda do minério de ferro, os papéis da mineradora avançam com o anúncio de novos estímulos na China para o consumo doméstico local.

A expectativa está concentrada na demanda da segunda maior economia do mundo e principal importador de minério da Vale.

PETRÓLEO AVANÇA

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência mundial, operam em alta de 0,56%, com o barril negociado a US$ 78,38.

A commodity estende os ganhos da véspera, com os investidores monitorando as tensões do conflito no Mar Vermelho.

Além disso, hoje o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos divulgou relatório em que elevou as projeções para o barril no Brent em 2024. Segundo o documento, o preço do barril deve chegar a US$ 82,42 no fim do ano. Antes, a aposta era de US$ 82 o barril.

JUROS NOS EUA

A presidente da unidade do Federal Reserve (Fed) de Cleveland, Loretta Mester, afirmou que o banco central dos Estados deve cortar juros em algum momento neste ano. As declarações foram realizadas mais cedo em participação em evento em fórum econômico em Ohio.

A dirigente, porém, disse que a autoridade monetária não pode incorrer no "erro" de reduzir os juros cedo demais ou muito rapidamente. "Fazer isso prejudicaria todo o trabalho para levar a inflação a este ponto."

As bolsas de Nova York operam sem direção única, com apenas o índice Dow Jones em tom positivo.

JUROS FUTUROS EM QUEDA

Os juros futuros (DIs) operam em queda em toda a curva, na esteira do alívio nos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasurys, e no enfraquecimento do dólar no mercado internacional.

O indicador DXY, que compara o dólar a uma cesta de seis moedas fortes como euro e libra, cai 0,25%, aos 104.188 pontos.

Os juros projetados para a dívida de 10 anos dos EUA recuam a 4,096%, enquanto para 30 anos caem a 4,297%.

Confira o desempenho dos DIs hoje:

CÓDIGONOME ULT FEC
DI1F25DI Jan/259,96%9,97%
DI1F26DI Jan/269,67%9,71%
DI1F27DI Jan/279,81%9,87%
DI1F28DI Jan/2810,08%10,13%
DI1F29DI Jan/2910,25%10,31%
DI1F30DI Jan/3010,40%10,46%
DI1F31DI Jan/3110,48%10,54%
CIELO (CIEL3) DISPARA COM NOTÍCIA SOBRE OPA; O QUE DIZEM OS ANALISTAS?

Se os acionistas da Cielo (CIEL3) esperavam tirar a noite da última segunda-feira (05) para analisar os números do balanço do quarto trimestre de 2023, os controladores da empresa de maquininhas roubaram a cena com uma notícia ainda mais picante: uma oferta pública de aquisição (OPA) bilionária na B3.

O anúncio de Bradesco e Banco do Brasil veio após o fechamento dos mercados ontem, quando os bancos se propuseram a pagar R$ 5,35 por papel CIEL3 para abocanhar as ações dos minoritários da companhia. 

Hoje, as instituições somam uma participação conjunta de 58,7% na empresa. Porém, caso a OPA aconteça, a fatia do Banco do Brasil na Cielo pode chegar a 49,9%, enquanto o Bradesco ficará com 50,1% do capital, com a Cielo deixando de vez a bolsa brasileira.

As ações das empresas operam em forte alta no pregão desta terça-feira (06). Por volta das 13h40, os papéis da Cielo (CIEL3) subiam 3,58%, negociados a R$ 5,21 — no maior patamar desde maio de 2023. Acompanhe nossa cobertura completa de mercados.

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FECHAMENTO DA EUROPA

As bolsas europeias encerraram em alta, após dados alemães, falas de dirigente do Banco Central da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) e sinais de novos estímulos na China.

Confira o fechamento dos principais índices:

  • FTSE 100 (Londres): +0,90%, aos 7.681,01 pontos
  • CAC 40 (Paris): +0,65%, aos 7.638,97 pontos;
  • DAX (Frankfurt): +0,76%, aos 17.033,24 pontos;
  • Stoxx 600: +0,63%, aos 486,76 pontos.

As encomendas à indústria da Alemanha subiram 8,9% em dezembro ante novembro de 2023, segundo dados com ajustes sazonais divulgados hoje pelo escritório de estatísticas do país, o Destatis. Os analistas consultados pela FactSet, que previam queda de 0,3% no período.

Em entrevista ao Financial Times, a dirigente do Banco da Inglaterra (BoE, pela sigla em inglês), Swati Dhingra, afirmou que não vê motivos em arriscar "efeitos negativos mais profundos" sobre a economia do Reino Unido, considerando que o nível restritivo permaneceria mesmo com uma redução moderada das taxas.

EMBRAER (EMBR3) LIDERA AS PERDAS

As ações da Embraer (EMBR3) figuram como a maior queda do Ibovespa com queda de 4,19%, a R$ 21,75.

Segundo informações do Broadcast, os papéis recuam após o HSBC rebaixar a recomendação de compra para neutra.

LOCALIZA (RENT3) CAI 1%

As ações da Localiza (RENT3) caem mais de 1% desde a abertura do Ibovespa.

Os papéis reagem ao rebaixamento de recomendação de compra para neutra pelo Goldman Sachs.

O banco também reduziu o preço-alvo de R$ 86,10 para R$ 67,10, o que ainda representa uma potencial valorização de quase 25% em relação ao fechamento da última segunda-feira (5).

Segundo o Goldman Sachs, "há um risco negativo claro para as estimativas de consenso de 2024 e 2025, principalmente em razão da incerteza e deterioração do mercado de automóveis usados".

Ainda de acordo com o banco, os preços dos automóveis usados continuam a cair, o que pode implicar em novos ajustes de depreciação "e levar as margens de vendas permanecerem sob pressão".

Por volta das 13h22 (horário de Brasília), RENT3 registrava queda de 2,31%, a R$ 52,50.

EMPRESA DE DONOS DA MITRE (MTRE3) PEDE RECUPERAÇÃO JUDICIAL

A venda de quase 10% das ações da Mitre (MTRE3) pelos fundadores não foi suficiente para sanar os problemas financeiros da Elisa Agro Sustentável. A empresa de agropecuária que pertence aos controladores da incorporadora entrou nesta terça-feira (6) com um pedido de recuperação judicial.

A informações foi divulgada pelo Fiagro Galapagos Recebíveis do Agronegócio (GCRA11) e confirmada pela companhia. O fundo investe pouco mais de 8% de seu patrimônio líquido em Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) devidos pela companhia.

"A opção é a melhor alternativa no momento, uma vez que se trata de um instrumento jurídico fundamental para preservar os direitos da empresa, dos seus funcionários, fornecedores, prestadores de serviços e clientes", diz a Elisa Agro em nota enviada ao Seu Dinheiro — confira o conteúdo na íntegra ao final do texto.

Com a notícia, as cotas do fiagro recuavam 3,65% na B3 por volta das 13h15. No mesmo horário, as ações da Mitre operavam em alta de 3%.

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BRADESCO (BBDC4;BBDC3) SOBE

As ações do Bradesco operam em forte alta e impulsionam os ganhos do Ibovespa em reação à proposta de fechamento de capital da Cielo pelo banco com o Banco do Brasil.

CÓDIGONOMEULTVAR
BBDC4Bradesco PNR$ 16,414,99%
BBDC3Bradesco ONR$ 14,514,31%

Os investidores também aguardam os resultados do quarto trimestre do banco da Cidade de Deus, que será divulgado amanhã (7) antes da abertura dos mercados.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa ultrapassou os 130 mil pontos e sustenta alta impulsionada por petróleo e bancos.

Em destaque, o Bradesco disputa a liderança do índice com os investidores reagindo à possível oferta pública para o fechamento das ações da Cielo. Isso porque a operação foi proposta pelo Bradesco e Banco do Brasil.

Natura sobe com o início dos estudos para a separação dos negócios da Natura &CO Latam e da Avon.

Confira as maiores altas do Ibovespa até agora:

CÓDIGONOMEULTVAR
NTCO3Natura ONR$ 17,126,60%
BBDC4Bradesco PNR$ 16,435,12%
YDUQ3Yduqs ONR$ 19,184,69%
ELET3Eletrobras ONR$ 42,634,41%
BBDC3Bradesco ONR$ 14,514,31%

Apenas quatro ações caem no Ibovespa desde a abertura. Em destaque, Localiza figura entre as maiores baixas com o rebaixamento de recomendação de compra para neutro pelo Goldman Sachs.

Segundo o banco, "há um risco negativo claro para as estimativas de consenso de 2024 e 2025, principalmente em razão da incerteza e deterioração do mercado de automóveis usados".

Confira as maiores baixas do índice:

CÓDIGONOMEULTVAR
EMBR3Embraer ONR$ 22,20-2,20%
RENT3Localiza ONR$ 52,82-1,71%
RAIL3Rumo ONR$ 22,55-0,53%
WEGE3Weg ONR$ 33,24-0,06%
ITAÚ E A NOVA REGRA PARA CAPTAÇÃO DE LCI E LCA

O governo fechou na semana passada algumas brechas que bancos e empresas usavam para emitir títulos isentos de imposto de renda para o investidor. Especificamente no Itaú Unibanco (ITUB4), as letras de crédito imobiliário (LCI) e do agronegócio (LCA) representam hoje 15% do total da captação.

Nesse contexto, como a mudança na regra vai mexer com o banco? Em outras palavras, o custo de captação pode aumentar e, por consequência, pressionar os resultados?

Questionado sobre o assunto, Milton Maluhy Filho, CEO do Itaú, foi taxativo. "Julgamos que o impacto vai ser irrelevante", afirmou, durante entrevista coletiva para comentar os resultados de 2023.

Isso porque, apesar do volume alto, a medida afeta apenas 30% do saldo de LCIs e LCAs que o banco emitiu. Ou seja, o impacto recai sobre 4,5% do funding.

Leia mais.

COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa opera em alta desde a abertura das negociações, com apoio do petróleo e declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em evento em São Paulo.

Em destaque, o presidente do BC afirmou que o PIB do primeiro trimestre de 2024 pode "surpreender positivamente". Já o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o PIB do quarto trimestre de 2023 será melhor que as expectativas e que não vê o Brasil crescendo menos de 2% no ano passado "e tem gente boa falando em 2,5% de alta do PIB".

A ata da última reunião do Copom e a retomada das atividades parlamentares em Brasília também dividem as atenções dos investidores.

O Ibovespa sobe 1,94%, aos 130.073 pontos.

O dólar recua 0,49%, a R$ 4,9576, no mercado à vista.

Os juros futuros (DIs) operam próximos das mínimas intraday, com viés de queda em toda a curva, acompanhando o alívio nos rendimentos mais longos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos.

Ibovespa renova máxima com alta de 1,96%, aos 130.099,22 pontos.

GIRO DO MERCADO

Ontem (5), além do resultado do quarto trimestre de 2023, o Itaú Unibanco (ITUB4) também anunciou que fará um pagamento bilionário em dividendos e juros sobre capital próprio (JCP). No total, a quantia distribuída será de R$ 21,5 bilhões.

A analista da Empiricus Research, Larissa Quaresma, faz sua avaliação sobre o balanço financeiro e explica porque o bancão é um de seus favoritos para o setor financeiro.

Ontem (5) o mercado também foi impactado por outra notícia no setor financeiro. Segundo fato relevante, a Cielo (CIEL3) se prepara para deixar a Bolsa, após oferta de compra de ações lançada por seus controladores, Banco do Brasil e Bradesco.

A analista comenta a notícia e faz sua análise sobre o resultado financeiro do banco, também apresentado ontem.

E por último, retomando o tema do dia anterior, Larissa comenta o que esperar das varejistas de moda Arezzo (ARZZ3) e Grupo Soma (SOMA3), que confirmaram sua fusão nesta segunda-feira (05).

Acompanhe:

BOLSAS EM NOVA YORK

As bolsas de Nova York operam em alta após a abertura das negociações. O mercado tenta recuperar as perdas recentes, em meio a liquidação dos rendimentos mais elevados dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos.

  • S&P 500: +0,17%;
  • Dow Jones: +0,30%;
  • Nasdaq: +0,05%

Ibovespa renova máxima com alta de 1,53%, aos 129.543,60 pontos.

PETROBRAS (PETR4) E AS AÉREAS

Há um pouco mais de dois meses, o governo e as companhias aéreas têm negociado medidas de barateamento das passagens aéreas e a redução dos preços do querosene de aviação (QAV), como uma maneira de impulsionar o setor — que ainda buscar reverter os prejuízos do auge da pandemia.

Contudo, segundo fontes ao Broadcast, a Petrobras "já bateu o martelo" de que o preço do não será reduzido "na canetada".

Ainda de acordo com a agência, o movimento acontece após as companhias aéreas recusarem uma proposta da estatal de alterar o prazo dos reajustes dos combustíveis, sejam maiores ou menores do que os 30 dias fechados em contrato. Atualmente, o ajuste acontece todo dia 1º do mês.

O dólar tem máxima a R$ 4,9804, com leve queda de 0,03%, no mercado à vista.

FALA, HADDAD

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que cumprir a meta fiscal — de déficit zero — depende de vários setores, entre eles o Congresso Nacional.

"Nem tudo depende do ministro da Fazenda. Depende do ministro da Fazenda apresentar um plano de trabalho, estressar o plano de trabalho e buscar resultados. Mas quem define o patamar das emendas? É o Congresso", disse Haddad há pouco durante o CEO Conference, do BTG Pactual.

O chefe da pasta econômica também voltou a defender o plano industrial, com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES). "O plano industrial é um empacotamento de ações [do governo] que vinham sendo implementadas".

Em destaque, Haddad "arriscou" em dizer que o PIB do quarto trimestre de 2023 será melhor que as expectativas e que não vê o Brasil crescendo menos de 2% no ano passado "e tem gente boa falando em 2,5% de alta do PIB".

SETOR DE COMMODITIES METÁLICAS EM ALTA

As companhias do setor de mineração e de siderurgia operam em alta em dia positivo no Ibovespa.

Os papéis são beneficiados pelo anúncio de novos estímulos na China, com uma séria de medidas para impulsionar o consumo doméstico de bens neste ano.

A queda do minério de ferro, porém, limita os ganhos.

Confira o desempenho do setor:

CÓDIGONOMEULTVAR
CMIN3CSN Mineração ONR$ 6,632,63%
VALE3Vale ONR$ 66,741,88%
CMIG4Cemig PNR$ 11,531,41%
GOAU4Metalúrgica Gerdau PNR$ 10,111,30%
USIM5Usiminas PNAR$ 9,201,21%
OI (OIBR3) TRAÇA NOVO PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL PARA DEIXAR “SERASA” DA B3

A Oi (OIBR3) deu mais um passo em direção à saída do “Serasa” da bolsa brasileira. A operadora anunciou nesta terça-feira (06) a nova versão do plano de recuperação judicial — na segunda reestruturação de dívidas da história da companhia.

A companhia, que outrora chegou a ser uma das maiores companhias da B3, agora aposta na aprovação do novo plano de recuperação para deixar a maré vermelha para trás — e mira a escalada do mercado de fibra como um dos principais impulsionadores de seus resultados financeiros no futuro.

Mas vamos por partes, a começar pela recuperação judicial. Com o novo modelo proposto, a empresa pretende equalizar o passivo financeiro — isto é, suas obrigações e dívidas — e reestruturar os créditos, mas em um modelo que se adeque à capacidade de pagamento das empresas, com novos prazos, encargos e formas de pagamento.

Vale lembrar que a recuperação inclui as subsidiárias sob o guarda-chuva do Grupo Oi, como Portugal Telecom International Finance B.V e Oi Brasil Holdings Coöperatief U.A. O processo atualmente corre na 7ª vara empresarial da comarca da capital do Estado do Rio de Janeiro.

Leia mais.

CIELO (CIEL3) SOBE MAIS DE 3%

Entre as maiores altas do Ibovespa, as ações da Cielo (CIEL3) dispara 3,58%, a R$ 5,21.

Os papéis repercutem a solicitação do Bradesco e do Banco do Brasil para a realização de oferta pública de ações (OPA) para o fechamento de capital da companhia.

O preço ofertado é de R$ 5,35 por ação, mas será ajustado por proventos — o que inclui o Juros sobre Capital Próprio (JCP) de R$ 410 milhões que serão pagos em abril de 2024.

Caso a oferta seja concretizada, o BB ficará com 49,99% do capital da Cielo e o Bradesco com o restante (50,01%).

Além disso, a Cielo reportou, ontem (5) depois do fechamento dos mercados, lucro líquido de R$ 481 milhões no quarto trimestre, uma alta de 5,3% na comparação com o trimestre anterior, mas um recuo de 1,9% na base anual. O número veio em linha com as expectativas do mercado.

ITAÚ (ITUB4) PODE MANTER DIVIDENDO EXTRA EM 2024

Além de um resultado acima do esperado no quarto trimestre de 2023, o Itaú Unibanco (ITUB4) presenteou os acionistas com um pagamento de dividendos extraordinários de R$ 11 bilhões.

Desta forma, o maior banco privado brasileiro vai distribuir o equivalente a 60,3% do lucro de 2023 aos acionistas — incluindo os valores já pagos e anunciados.

E dependendo de como se desenrolarem eventos como a segunda fase da reforma tributária, os investidores podem esperar por mais dividendos.

"Não é do interesse do banco reter excesso de capital", afirmou Milton Maluhy Filho, CEO do Itaú, em entrevista coletiva para comentar os resultados de 2023.

Leia mais.

BANCO CENTRAL DO JAPÃO PODE ACABAR COM PROGRAMA DE COMPRA DE AÇÕES

O presidente do Banco do Japão (BoJ, pela sigla em inglês), Kazuo Ueda, disse que a instituição irá discutir a possibilidade de encerrar seu programa de compras de ações quando estiver confiante de atingir sua meta de inflação de 2% de forma sustentável.

"Vamos considerar se devemos manter (o programa de compras de ações) e outras medidas quando chegar o momento de revisarmos nosso atual relaxamento monetário em ampla escala, ou seja, quando o cumprimento sustentável e estável de nosso objetivo de preços estiver à vista", disse Ueda, durante reunião de um comitê parlamentar.

Ueda acrescentou, porém, que ainda vai demorar algum tempo para o BoJ decidir se deve vender suas participações acionárias.

Recentemente, o BC japonês não fez novas compras de ações. (Estadão Conteúdo)

SOBE E DESCE DA ABERTURA

O Ibovespa sobe mais de 1% e alcança os 129 mil pontos.

Na ponta positiva, Natura lidera os ganhos com a notícia de que a companhia iniciou estudos para separar os negócios da Natura &CO Latam e da Avon.

Entre os destaques também, Cielo opera entre as maiores altas com a proposta do Bradesco e Banco do Brasil em fazer uma oferta unificada para fechar o capital da empresa na B3.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
NTCO3Natura ONR$ 16,955,54%
VAMO3Vamos ONR$ 8,043,61%
CIEL3Cielo ONR$ 5,213,58%
BBDC4Bradesco PNR$ 16,153,33%
IRBR3IRB Brasil ONR$ 41,702,76%

Apenas quatro ações caem no Ibovespa após a abertura. Em destaque, Localiza figura entre as maiores baixas com o rebaixamento de recomendação de compra para neutro pelo Goldman Sachs.

Segundo o banco, "há um risco negativo claro para as estimativas de consenso de 2024 e 2025, principalmente em razão da incerteza e deterioração do mercado de automóveis usados".

Confira as baixas:

CÓDIGONOMEULTVAR
VBBR3VIBRA energia ONR$ 23,26-1,69%
UGPA3Ultrapar ONR$ 27,99-0,67%
EMBR3Embraer ONR$ 22,55-0,66%
RENT3Localiza ONR$ 53,58-0,30%
ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa sobe 0,66%, aos 128.435,77 pontos, após a abertura das negociações.

O principal índice da bolsa brasileira sobe com apoio do petróleo e do anúncio de novos estímulos na economia chinesa.

No cenário local, a agenda é agitada. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participam da CEO Conference, realizada pelo BTG Pactual em São Paulo.

Ainda hoje, Haddad deve se reunir com líderes do Senado e Câmara dos Deputados para discutir pautas econômicas no Congresso ao longo do ano.

Os investidores ainda repercutem a divulgação da ata da última reunião do Copom, que decidiu pelo corte de 0,50 ponto percentual na taxa Selic, agora a 11,25% ao ano; e o Boletim Focus.

Além disso, há movimentos importantes no noticiário corporativo: a teleconferência de resultados do quarto trimestre do Itaú, o possível fechamento de capital da Cielo com a oferta unificada do Bradesco e Banco do Brasil e estudo da Natura para separar os negócios da Natura Latam e da Avon.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) das companhias brasileiras Vale e Petrobras operam em alta no pré-mercado em Nova York, apesar do tom misto dos índices futuros dos Estados Unidos.

Vale sobe mesmo com queda do minério de ferro na China e Petrobras avança na esteira da alta de quase 1% do petróleo Brent.

  • Vale (VALE): +0,99%, a US$ 13,26;
  • Petrobras (PBR): +0,77%, a US$ 17,04
MERCADO DE COMMODITIES

O mercado de commodities opera sem direção única.

O minério de ferro encerrou em baixa de 0,63% em Dalian, na China, com a tonelada cotada a US$ 130,44.

Já os futuros do petróleo Brent operam em alta com o barril próximo ao patamar de US$ 79.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

PREPARANDO O TERRENO PARA UMA ATA DO COPOM SEM NOVIDADES…

Iniciando a semana ainda assimilando as declarações de Jerome Powell do domingo, o foco dos mercados hoje recai sobre novas manifestações de membros do Federal Reserve.

Está prevista a participação de quatro representantes do Fed, que poderão fornecer mais indícios de que qualquer redução nas taxas de juros seria postergada para o período entre maio e junho, sem surpresas até o momento.

Essencialmente, continua a ajuste das expectativas dos investidores que, equivocadamente, antecipavam um corte nas taxas já em março, uma possibilidade que já havíamos considerado precipitada.

Os mercados europeus abriram em território positivo, em contraste com os futuros dos EUA, que lutam para encontrar algum ímpeto de recuperação após as perdas de ontem.

A tendência de baixa dominou a maioria dos mercados acionários asiáticos nesta terça-feira, com os investidores em busca de orientações dos bancos centrais da região sobre suas próximas ações.

Em contrapartida, os mercados chineses registraram alta, impulsionados por relatórios que indicam o compromisso de um fundo estatal chinês em intensificar suas aquisições no mercado de ações do país, sinalizando a expectativa de mais medidas de estímulo.

A ver…

00:42 — Puxão de orelha

No cenário brasileiro, a divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) é aguardada sem expectativas de grandes revelações, embora possa esclarecer a visão do órgão sobre os desafios econômicos atuais.

A previsão é que a taxa Selic se mantenha em 10,25% até maio de 2024.

Paralelamente, a participação de Roberto Campos Neto e Fernando Haddad em um evento promovido pelo BTG Pactual poderá trazer insights relevantes tanto na esfera da política monetária quanto fiscal, com Haddad recebendo atenção particular diante do reinício das atividades legislativas em Brasília, que devem ganhar ímpeto somente após o Carnaval.

Recentemente, Arthur Lira fez uma crítica explícita ao governo, exigindo a honra de compromissos previamente estabelecidos, uma declaração que parece ser uma reação direta às tentativas do governo de implementar a reoneração.

No seu último ano à frente da Câmara dos Deputados, Lira se propõe a focar na regulamentação da reforma tributária, na discussão da reforma administrativa e no avanço de pautas ambientais.

Dentre estas, a reforma tributária merece destaque por suas potenciais contribuições positivas para a produtividade e o crescimento econômico do país, apesar de seus benefícios demandarem um período extenso para se concretizarem.

01:36 — Um começo amargo de semana

Nos Estados Unidos, o mercado de ações enfrentou um início de semana turbulento, impulsionado por um conjunto de novos dados que apontam para uma economia robusta e uma continuidade na postura cautelosa da Reserva Federal em relação a cortes de taxas de juros.

A queda dos principais índices foi desencadeada por um relatório recente do Institute for Supply Management, divulgado ontem, que revelou uma melhora no setor de serviços em janeiro, reforçando a percepção de uma economia resiliente e sustentando a decisão do Fed de manter as taxas de juros inalteradas.

A entrevista de Jerome Powell, concedida na quinta-feira mas só publicada no domingo, ganhou um caráter quase premonitório após os dados de emprego de sexta-feira, que evidenciaram a criação de 353 mil novos postos de trabalho no último mês, superando as expectativas e enviando um sinal claro da força do mercado de trabalho.

Essa onda de contratações, embora possa representar um pico isolado em janeiro, juntamente com a tendência de crescimento salarial que vem se mantendo elevado e em ascensão nos últimos meses, acende um alerta quanto à persistência da inflação global.

Paralelamente, a temporada de divulgação de resultados corporativos prossegue, com importantes empresas anunciando seus desempenhos hoje.

Outro foco de atenção nos Estados Unidos é a iminente decisão da Suprema Corte sobre a possibilidade de excluir o ex-presidente Trump das cédulas eleitorais devido ao seu envolvimento no ataque ao Capitólio em janeiro de 2020.

A decisão, esperada para breve, pode ser crucial para as eleições, uma vez que há a possibilidade de outros 11 estados seguirem o exemplo do Colorado e do Maine e declararem Trump inelegível.

Com as eleições configuradas como o evento geopolítico mais significativo do ano, qualquer novidade neste fronte pode ter impactos consideráveis nos mercados.

02:49 — Fundos chineses

Nesta terça-feira, o mercado de ações chinês destacou-se positivamente na Ásia, com os índices Shanghai Shenzhen CSI 300 e Shanghai Composite registrando altas de 2% e 0,9%, respectivamente. Após enfrentarem um começo de ano desafiador, ambos os índices conseguiram uma recuperação notável das mínimas históricas alcançadas na semana anterior.

Essa retomada foi impulsionada, em grande parte, por notícias de que o fundo soberano Central Huijin Investment planeja intensificar a compra de ativos listados em bolsa, em um esforço para sustentar os mercados acionários locais.

O compromisso do Central Huijin veio acompanhado por uma afirmação do órgão regulador de valores mobiliários da China, que prometeu incentivar os fundos locais a participarem mais ativamente do mercado, indicando um reforço governamental ao suporte de um mercado de ações que vem passando por dificuldades e apresentando preços abaixo do ideal.

Contudo, permanece a incerteza sobre se essas intervenções conseguirão fomentar uma recuperação duradoura nos mercados chineses, visto que as tentativas anteriores de estabilização do mercado por parte de entidades governamentais não alcançaram o sucesso esperado.

03:31 — Mapeando riscos

No encontro recente do Fórum Econômico Mundial em Davos, Suíça, foi divulgada a Pesquisa de Percepção de Riscos Globais deste ano, que procura mapear e priorizar os desafios que colocam em risco a nossa segurança comum.

Os resultados apontam a desinformação impulsionada pela inteligência artificial como a ameaça mais iminente à escala global.

A pesquisa destaca que notícias falsas e enganosas, potencializadas pela IA, representam um risco significativo para a erosão dos valores democráticos e para o aumento da polarização social.

Este alerta ganha especial relevância considerando os importantes ciclos eleitorais previstos para este ano em países como Estados Unidos, Grã-Bretanha, Índia, México e Indonésia, onde há preocupações de que a desinformação possa comprometer a integridade dos resultados eleitorais.

O relatório também enfatiza que o progresso tecnológico acelerado está introduzindo desafios inéditos e exacerbando problemas preexistentes.

Inteligência Artificial foi um dos principais tópicos abordados no fórum, contando com a presença de figuras proeminentes do setor tecnológico, incluindo Sam Altman da Open AI, Satya Nadella da Microsoft, e Yann LeCun da Meta.

Outros riscos de curto prazo que receberam destaque foram as condições climáticas extremas, a polarização social, a insegurança cibernética e os conflitos armados entre nações.

Olhando para uma década à frente, a expectativa é que as alterações climáticas se estabeleçam como a principal preocupação global. Este panorama sublinha a urgência em abordar e mitigar riscos globais em um momento crítico para a humanidade.

04:25 — Uma eleição que merece destaque

Neste final de semana, presenciamos mais um evento eleitoral interessante de 2024, desta vez em um país que, apesar de sua histórica modéstia no palco internacional, tem recentemente capturado a atenção global, em grande parte devido às ações de seu presidente, Nayib Bukele, que garantiu sua reeleição no domingo.

Com a contagem ultrapassando 70% das urnas, Bukele assegurou mais de 80% dos votos para seu segundo mandato presidencial em El Salvador, o único país da América Central que não tem litoral no Mar do Caribe.

O caso de El Salvador, com área menor que o estado de Sergipe e uma população de pouco mais de 6 milhões, levanta a questão: como um país tão pequeno gera tanto interesse? A resposta é segurança.

Enfrentando um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) extremamente baixo, o desafio de Bukele, desde que chegou ao poder em 2019, era libertar seu país do ciclo de violência e pobreza. Surpreendentemente, suas políticas rigorosas contra gangues resultaram em um sucesso notável.

El Salvador, que já foi conhecido pela mais alta taxa de homicídios per capita do mundo em 2015, com 106,3 homicídios por 100 mil habitantes, viu esse número cair para 2,4 em 2023.

Isso representa uma redução de mais de 90% desde 2015, um feito que até os opositores políticos de Bukele reconhecem por sentir maior segurança no país.

No entanto, essa segurança veio ao custo de abordagens consideradas não convencionais.

Em 2021, após o partido de Bukele, Nuevas Ideas, conquistar a maioria absoluta na Assembleia Legislativa, seus membros rapidamente removeram o procurador-geral de El Salvador e todos os cinco membros da Câmara Constitucional da Suprema Corte, conferindo a Bukele controle total sobre os três poderes.

Essa ação possibilitou a implementação de um estado de exceção que permitiu o encarceramento em massa de membros de gangues, afetando quase 2% da população em menos de dois anos.

A população salvadorenha se viu diante da escolha de trocar um aumento da segurança pela aceitação de um grau maior de autoritarismo, uma decisão cujas implicações para outros países serão observadas atentamente nos próximos anos. E se a moda pegar?

CONFIRA DETALHES DA ATA DO COPOM

Preocupado com a possibilidade de a comunicação gerar ruídos, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) vinha evitando falar do tamanho do corte total de juros, que hoje estão em 11,25% ao ano.

A ata do último encontro do colegiado, no entanto, informou nesta terça-feira, 6, que os integrantes da cúpula do BC debateram a extensão do ciclo de ajustes na política monetária.

"O Comitê percebe a necessidade de se manter uma política monetária ainda contracionista pelo horizonte relevante para que se consolide a convergência da inflação para a meta e a ancoragem das expectativas", escreveram os membros do Copom no documento divulgado nesta terça.

O colegiado teve a preocupação em enfatizar que a extensão do ciclo ao longo do tempo dependerá da "evolução da dinâmica inflacionária".

Em especial, citaram os componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular as de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos.

"O Comitê mantém seu firme compromisso com a convergência da inflação para a meta no horizonte relevante e reforça que a extensão do ciclo refletirá o mandato legal do Banco Central", asseguraram os integrantes do Copom.

*As informações são do Estadão Conteúdo

AGENDA DO DIA
HorárioPaísEvento
07h00Zona do EuroVendas no varejo em dezembro
08h00BrasilAta do Copom
08h25BrasilBoletim Focus
09h00BrasilIGP-DI (Mensal) (Dez)
9h00BrasilPresidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, participa da CEO Conference 2024, organizada pelo BTG Pactual
9h40BrasilMinistro da Fazenda, Fernando Haddad, participa da CEO Conference 2024, organizada pelo BTG Pactual
14h00Estados UnidosDiscurso de Loretta J. Mester, do Fomc, o Copom americano
15hBrasilMinistro da Fazenda, Fernando Haddad, tem reunião com senadores para discutir ano legislativo
16h30BrasilMinistro da Fazenda, Fernando Haddad, tem reunião com deputados para discutir ano legislativo
18h30Estados UnidosEstoques de petróleo bruto
Fonte: Investing.com e Broadcast

Balanços do dia:

NomeTickerHorário de divulgação
LOG Commercial PropertiesLOGG3Horário a confirmar
TIMTIMS3Horário a confirmar
Banco ABC BrasilABCB4Horário a confirmar
ToyotaTMAntes da abertura
UBS UBSAntes da abertura
SpotifySPOTAntes da abertura
Ford FApós o fechamento
MicrostrategyMSTRApós o fechamento
Fonte: Levantamento Seu Dinheiro
ESQUENTA DOS MERCADOS

O Ibovespa futuro começa o dia em alta de 0,15%, aos 128.000 pontos. O dólar à vista abriu em queda de 0,07%, cotado a R$ 4,9785.

BOLETIM FOCUS

Inflação

  • IPCA 2024: manteve em 3,81% (=)
  • IPCA 2025: manteve em 3,50% (=)

Atividade Econômica

  • PIB 2024: manteve em 1,60% (=)
  • PIB 2025: manteve em 2,00% (=)

Câmbio

  • Dólar 2024: manteve em R$ 4,92 (=)
  • Dólar 2025: manteve em R$ 5,00 (=)

Juros

  • Selic 2024: manteve em 9,00% (=)
  • Selic 2025: manteve em 8,50% (=)
FUTUROS DE NOVA YORK SUGEREM RECUPERAÇÃO

Os índices futuros de Nova York sugerem alguma recuperação na abertura do pregão de hoje.

Depois de uma sessão de perdas na segunda-feira, os investidores preparam-se para uma série de comentários públicos de dirigentes do Fed nesta terça-feira.

Eles também estão à espera do balanço da Ford.

Confira:

  • S&P 500 futuro: +0,03%
  • Dow Jones futuro: -0,17%
  • Nasdaq futuro: +0,18%
BOLSAS DA EUROPA ABREM EM ALTA

As principais bolsas de valores da Europa abriram em alta nesta terça-feira.

Os investidores repercutem a temporada de balanços e uma recuperação inesperada das encomendas à indústria da Alemanha.

Eles também monitoram o resultado das vendas no varejo da zona do euro.

Confira:

  • DAX: -0,15%
  • FTSE 100: +0,31%
  • CAC 40: +0,12%
  • Euro Stoxx 50: +0,16%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM SEM DIREÇÃO ÚNICA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam sem direção única nesta terça-feira.

Os mercados chineses mostraram uma recuperação mais vigorosa em meio a sinais de suporte por parte do governo. Depois de seis pregões seguidos em queda, a bolsa de Xangai subiu 3,23% hoje.

Por meio de nota, o regulador de mercado chinês encorajou empresas a conduzir recompras de ações, declarar dividendos e a tomar outras iniciativas para impulsionar seu valor.

Já o Central Huijin Investment, fundo soberano que controla bancos estatais da China e grandes empresas, prometeu ampliar suas compras de ações.

Outros mercados da Ásia repercutiram o tom negativo da véspera em Wall Street. Já a bolsa de Taiwan permaneceu fechada por causa de um feriado local.

Confira:

  • Nikkei: -0,56%
  • Xangai: +3,23%
  • Hang Seng: +4,04%
  • Kospi: -0,58%
O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

A semana pré-carnaval no Brasil começou agitada e sob pressão das bolsas internacionais. Mas, o Ibovespa driblou a cautela externa e ficou próximo a zerar as perdas das primeiras sessões de fevereiro.

O Ibovespa encerrou o pregão com alta de 0,32%, aos 127.593 pontos.

Já o dólar fechou a R$ 4,9818, com avanço de 0,27%, no mercado à vista.

Por aqui, os investidores acompanharam a retomada das atividades do Congresso Nacional e o pontapé dos resultados trimestrais dos bancos, com os números do BTG Pactual (BPAC11) antes da abertura e do Itaú (ITUB4), que deve divulgar o balanço após o fechamento dos mercados.

Além disso, a fusão entre a Arezzo (ARZZ3) e o Grupo Soma (SOMA3) foi o destaque do noticiário corporativo nesta segunda-feira.

Mas, apesar do cenário doméstico movimentado, as atenções ficaram concentradas nos Estados Unidos, novamente, com novos indícios de que os cortes nos juros na maior economia do mundo não devem vir tão cedo quanto o esperado. O mercado agora vê, com mais otimismo, cortes a partir de junho.

Ontem (4), em uma entrevista ao programa ‘60 Minutes’, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, reiterou que o banco central norte-americano só cortará os juros quando estiver confiante de que a inflação caminha realmente para a meta de 2% ao ano.

Confira o que movimentou o mercado nesta segunda-feira (5).

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