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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Dólar fecha a R$ 5,09, o maior nível em um ano; Ibovespa cai com petróleo e juros nos EUA no radar

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11 de abril de 2024
6:48 - atualizado às 14:38

RESUMO DO DIA: As ondas da inflação nos Estados Unidos continuaram agitando os mares dos mercados com a incerteza sobre a trajetória dos juros da maior economia do mundo e abalou o navio brasileiro mais uma vez.

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O Ibovespa fechou em queda de 0,51%, aos 127.396 pontos. Já o dólar se fortaleceu e terminou a R$ 5,0906, com alta de 0,24% no mercado à vista — o maior nível desde 4 de abril de 2023.  

Por aqui, as vendas do varejo subiram 1% em fevereiro ante janeiro, acima do esperado, reforçando a chance de redução do ritmo de cortes da taxa Selic em junho, na visão do BTG Pactual.

O mercado local também voltou às atenções para o cenário fiscal, com a definição da meta fiscal de 2025, que deve ser anunciada na próxima semana.

Lá fora, dados de inflação ao produtor e declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed) trouxeram mais incertezas sobre a trajetória dos juros nos EUA. Na Europa, o Banco Central Europeu (BCE) manteve os juros inalterados.

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Confira o que movimentou os mercados nesta quinta-feira (11):

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MAIORES ALTAS E QUEDAS DO IBOVESPA

A ponta positiva do Ibovespa foi liderada pelas ações da 3R Petroleum (RRRP3) com a expectativa dos investidores sobre a combinação de negócios com a Enauta, anunciada no início da semana.

Confira as maiores altas do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
RRRP33R Petroleum ONR$ 36,262,57%
ALPA4Alpargatas PNR$ 9,362,07%
LREN3Lojas Renner ONR$ 16,691,95%
EZTC3EZTEC ONR$ 15,281,87%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 7,011,59%

Entre as maiores quedas do Ibovespa, as ações da Eletrobras foram pressionadas pela queda nos preços de energia de longo prazo, segundo dados da consultoria Dcide, além da abertura da curva de juros brasileira.

Já os papéis da Raízen recuaram com corte no preço-alvo para as ações pelo Citi de R$ 5,50 para R$ 5, o que ainda representa um potencial de valorização de 52,4% em relação ao fechamento de ontem (10).

Para o banco, a companhia tem mostrado um desempenho inferior aos pares no setor de distribuição de combustíveis desde o início do ano.

Confira as maiores quedas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
ELET3Eletrobras ONR$ 38,84-4,62%
RAIZ4Raízen ONR$ 3,13-4,57%
ELET6Eletrobras PNBR$ 43,64-4,40%
SLCE3SLC AgrícolaR$ 18,79-4,18%
CVCB3CVC ONR$ 2,36-4,07%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa fecha com baixa de 0,51%, aos 127.396,35 pontos.

O principal índice da bolsa brasileira recuou com incertezas sobre a trajetória dos juros nos Estados Unidos e o fim do ciclo de cortes do Brasil.

Por aqui, as vendas do varejo subiram 1% em fevereiro ante janeiro ficou acima do esperado e reforçou a chance de redução do ritmo de cortes da taxa Selic em junho, na visão do BTG Pactual.

As taxas de Depósito Interfinanceiro (DI) avançam em toda a curva, acompanhando o movimento dos Treasurys e em reação ao dado de varejo e já precificam Selic terminal acima de 10% ao ano.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York iniciaram o dia em queda, com declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed) e a continuidade de incertezas quanto a trajetória dos juros.

Mas, ao longo da sessão, o tom positivo foi recuperado com o forte avanço das ações das companhias de tecnologia. Nasdaq renovou a máxima histórica de fechamento.

Em destaque, as ações da Meta avançaram mais de 3%, com o melhor desempenho do ano.

Confira o fechamento de Nova York hoje:

  • S&P 500: +0,74%, aos 5.199,06 pontos;
  • Dow Jones: -0,01%, aos 38.459,08 pontos;
  • Nasdaq: +1,68%, aos 16.42,20 pontos.
FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar fecha a R$ 5,0906, com alta de 0,24% no mercado à vista, no maior patamar desde 04 de abril de 2023.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

O petróleo voltou a fechar abaixo dos US$ 90 o barril, pressionado pelo fortalecimento do dólar e após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) manter inalterada a perspectiva de demanda global para 2024.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent terminaram o dia com baixa de 0,82%, a US$ 89,74 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os contratos do petróleo WTI encerraram com queda de 1,38%, a US$ 85,02 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

ENTENDA O CASO

A Justiça decidiu embargar todas as obras e atividades do Complexo Boa Vista, um dos principais empreendimentos da JHSF Participações (JHSF3), localizado em Porto Feliz (SP).

A decisão aconteceu após pedido do Ministério Público, que afirma que a JHSF e outras duas companhias — a Canária Administradora de Bens e a Polônia Incorporações — burlaram regras de licenciamento ambiental para as obras.

Os promotores alegam que os licenciamentos foram emitidos tomando indevidamente por base frações menores de áreas e um número mais diminuto e menos complexo de atividades e intervenções do que se fosse considerado o todo do empreendimento.

A decisão inclui o empreendimento Village — de 2,6 milhões de metros quadrados, que abrange o Boa Vista Village, Residências do Village fase 1 e 2 e o Complexo Village —, o empreendimento Canárias, também com mais de 2 milhões de metros quadrados e os loteamentos Novo, Estates e Estâncias Rurais.

Leia mais.

RAÍZEN (RAIZ4) CAI 3%

As ações da Raízen (RAIZ4) disputam a liderança das quedas do Ibovespa, com recuo de 3,35%, a R$ 3,17.

Os papéis caem com corte no preço-alvo para as ações pelo Citi de R$ 5,50 para R$ 5, o que ainda representa um potencial de valorização de 52,4% em relação ao fechamento de ontem (10).

Para o banco, a companhia tem mostrado um desempenho inferior aos pares no setor de distribuição de combustíveis desde o início do ano.

NY RECUPERA PERDAS

Após a escalada da aversão ao risco com declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed), as bolsas de Nova York recuperam as perdas da primeira parte da sessão com apoio das companhias de tecnologia.

Os membros do "Magnificent Seven" avançam forte, com Nvidia com alta acima de 3%; Amazon e Alphabet subindo 2% e Meta com ganhos de quase 4%.

Confira o desempenho das bolsas de NY agora:

  • S&P 500: +0,97%;
  • Dow Jones: +0,33%;
  • Nasdaq: +1,74%.
MERCADO DE CAPITAIS NO 1T24

O volume total de captações no mercado de capitais doméstico alcançou R$ 130,9 bilhões no primeiro trimestre de 2024, informou há pouco a Anbima.

Na comparação com o mesmo período de 2023, houve um crescimento de 91%.

As captações na renda fixa totalizaram R$ 114,1 bilhões, sendo a modalidade predominante do período, 50% maior em relação entre janeiro e março de 2023.

As captações em renda variável ficaram em 3,8 bilhões, uma queda de 3% na base anual.

Por fim, houve quatro follow-on e nenhum IPO.

FECHAMENTO DO OURO

O ouro renovou máxima de fechamento mais uma vez apoiado pelas tensões no Oriente Médio e dados de inflação nos Estados Unidos.

Os contratos mais líquidos do petróleo com vencimento em junho encerraram com alta de 1,03%, a US$ 2.472,70 onça-troy, na Comex — divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

BOFA VÊ APENAS UMA CORTE PELO FED

O Bank of America (BofA) atualizou as projeções sobre a trajetória dos juros nos Estados Unidos e agora prevê apenas o início do ciclo de cortes em dezembro.

A mudança acontece após a "surpresa", segundo o BofA, da inflação de março. Divulgado ontem (10), o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA subiu 0,4% março, levemente acima do avanço de 0,3% esperado.

"Continuamos a esperar que o Fed reduza quatro vezes (ou 100 pontos-base) em 2025 e duas vezes (50 pontos-base em 2026", escreve o analista Michael Gapen, que assina o relatório.

Além do adiamento da expectativa de corte de junho para dezembro, o BofA afirma que os dados apontam para uma taxa terminal no intervalo de 3,50 a 3,75% ao ano, com fim do ciclo em 2026. Antes, a projeção era de taxa terminal de 3,00% a 3,50%.

COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa opera em queda com incertezas sobre a trajetória dos juros nos Estados Unidos e o fim do ciclo de cortes do Brasil.

A inflação ao produtor nos Estados Unidos ficou abaixo do esperado, mas as declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed) pesam sobre os índices em Wall Street, que operam sem direção única.

Por aqui, as vendas do varejo subiram 1% em fevereiro ante janeiro ficou acima do esperado e reforçou a chance de redução do ritmo de cortes da taxa Selic em junho, na visão do BTG Pactual.

As taxas de Depósito Interfinanceiro (DI) avançam em toda a curva, acompanhando o movimento dos Treasurys e em reação ao dado de varejo, e já precificam Selic terminal acima de 10% ao ano.

Confira os principais índices:

BRASIL

  • Ibovespa: -0,62%, aos 127.261,80 pontos;
  • Dólar à vista: +0,16%, a R$ 5,0862

EUA

  • S&P 500: +0,22%;
  • Dow Jones: -0,23%;
  • Nasdaq: -0,74%.

Dólar (DXY): +0,11%.

FECHAMENTO DA EUROPA

As bolsas europeias fecharam em queda, mesmo com a manutenção dos juros pela quinta vez consecutiva e sinalizações de afrouxamento monetário ainda neste ano.

Os índices foram pressionados pela cautela das bolsas dos Estados Unidos, em reação a novos dados de inflação.

O Banco Central Europeu (BCE) manteve os juros de referência inalterados em 4% ao ano, pela quinta reunião consecutiva. Sendo assim:

  • Taxa de depósitos (referência): 4,00% ao ano;
  • Taxa de refinanciamento: 4,50% ao ano;
  • Taxa de empréstimos: 4,75% ao ano

No comunicado da decisão, o colegiado do BCE manteve o discurso de que os juros ficarão em níveis restritivos "pelo tempo que for necessário". "Continuaremos dependendo dos dados para definir o nível dos juros."

Após a decisão de manter os juros inalterados, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, afirmou que os dirigentes não pretendem esperar que todos os componentes da inflação cheguem à meta de 2% para iniciar o corte dos juros.

Lagarde ainda disse que o declínio da inflação "não será linear", em entrevista coletiva.

Confira como fecharam os principal índices da Europa:

  • DAX (Frankfurt): -0,82%, aos 17.949,26 pontos;
  • FTSE 100 (Londres): -0,47%, aos 7.923,80 pontos;
  • CAC 40 (Paris): -0,27%, aos 8.023,74 pontos;
  • Stoxx 600: -0,44%, os 504,34 pontos.
META FISCAL DE 2025

A meta fiscal de 2025 está definida. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sinalizou a definição ontem (10) à noite, segundo a CNN Brasil.

O assunto ainda deve ser discutido com o presidente Lula e o anúncio é esperado para a próxima segunda-feira (15).

Vale lembrar que o dia 15 também é a data limite para o governo enviar a Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) do ano que vem ao Congresso Nacional.

ELETROBRAS (ELET3;ELET6) CAI 3%

Entre as maiores quedas do Ibovespa, as ações da Eletrobras são pressionadas pela queda nos preços de energia de longo prazo, segundo dados da consultoria Dcide.

Segundo o levantamento, os preços recuaram 6,6% na semana e mais de 10% no mês.

Além disso, o setor elétrico cai em bloco com a abertura da curva de juros nos últimos dias.

CÓDIGONOMEULTVAR
ELET3Eletrobras ONR$ 39,39-3,27%
ELET6Eletrobras PNBR$ 44,21-3,15%
BARRIL DO PETRÓLEO ABAIXO DOS US$ 90

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent aceleraram queda e chegaram a recuar 1% há pouco, com a cautela crescente dos mercados internacionais após declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed).

Mais cedo, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) manteve a previsão de alta na demanda global por petróleo neste ano em 2,2 milhões de barris por dia (bpd), segundo o relatório mensal.

Os contratos do petróleo Brent com vencimento em junho caem 0,63%, a US$ 89,92 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.

Já os futuros do petróleo WTI para maio recuam 0,89%, a US$ 85,45 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), em Nova York.

GIRO DO MERCADO

As vendas do varejo subiram 1% em fevereiro em relação a janeiro, surpreendendo as expectativas do mercado, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A analista Larissa Quaresma, da Empiricus Research, participa do Giro do Mercado de hoje para comentar a leve recuperação do setor, e recomenda os melhores investimentos para surfar no cenário.

O pior já passou? Vendas do varejo brasileira crescem 1% e surpreendem mercados.

Confira o Giro do Mercado AO VIVO:

DÓLAR NA MÁXIMA EM CINCO MESES

O dólar acelera os ganhos e caminha para o nível de R$ 5,10. O fortalecimento da moeda também se dá em relação a moedas mais fortes como euro e libra.

O movimento é uma reação às declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed).

O presidente da unidade do Fed de Nova York, John Williams, afirmou que ainda espera que a inflação desacelere ao longo do ano, mas que esse processo não será "tranquilo" e causará "solavancos" na economia.

Na comparação com o real, a moeda norte-americana opera a R$ 5,0848, com alta de 0,13%, no mercado à vista.

O indicador DXY, que compara o dólar a uma cesta de seis divisas globais, sobe 0,24%, aos 105.499 pontos, no maior nível desde novembro do ano passado.

BOLSAS DE NY PERDEM FÔLEGO

As bolsas de Nova York perderam força e renovaram as mínimas intraday em meio à declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed) sobre a trajetória de juros.

  • S&P 500: -0,29%;
  • Dow Jones: -0,53%;
  • Nasdaq: +0,05%.
SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
ABEV3Ambev ONR$ 12,271,41%
MULT3Multiplan ONR$ 25,271,16%
RRRP33R Petroleum ONR$ 35,751,13%
VAMO3Vamos ONR$ 8,470,95%
ALPA4Alpargatas PNR$ 9,250,87%

Confira as maiores quedas do Ibovespa até agora:

CÓDIGONOMEULTVAR
SLCE3SLC AgrícolaR$ 18,96-3,31%
RAIZ4Raízen ONR$ 3,19-2,74%
ELET3Eletrobras ONR$ 39,70-2,50%
ELET6Eletrobras PNBR$ 44,62-2,26%
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 12,65-2,17%
FALA, LAGARDE

Após a decisão de manter os juros inalterados, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, afirmou que os dirigentes não pretendem esperar que todos os componentes da inflação cheguem à meta de 2% para iniciar o corte dos juros.

Lagarde ainda disse que o declínio da inflação "não será linear", em entrevista coletiva.

ABERTURA DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York abriram em tom positivo, com alívio da inflação ao produtor divulgado mais cedo.

O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) avançou 0,2% em março ante fevereiro nos Estados Unidos. O dado veio abaixo das projeções de alta de 0,3%.

Na comparação anual, o PPI acumula avanço de 2,1%, também abaixo da expectativa de alta de 2,2%.

Confira o desempenho das bolsas de Nova York após a abertura:

  • S&P 500: +0,15%;
  • Dow Jones: 0,00%;
  • Nasdaq: +0,39%.
ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa opera em queda de 0,16%, aos 127.852 pontos após a abertura.

O principal índice da bolsa brasileira mantém o tom negativo com a redução das chances de cortes nos juros nos Estados Unidos e a queda do petróleo no mercado internacional.

Por aqui, os investidores repercutem novos dados de varejo. As vendas no varejo subiram 1,0% em fevereiro ante janeiro, na série com ajuste sazonal. Na comparação anual, as vendas avançaram 8,2% no mês ante fevereiro de 2023.

O crescimento da vendas do varejo em fevereiro, acima do esperado, reforçou a chance de redução do ritmo de cortes da taxa Selic em junho, na visão do BTG Pactual.

"O dado reforça as probabilidades em torno da redução do ritmo de corte de juros pelo Banco Central na reunião de junho, que ganha corpo após a leitura do IPCA que, mesmo surpreendendo para baixo, mostrou resiliência na inflação de serviços intensiva em trabalho e também com maior pessimismo sobre o ciclo de flexibilização monetária pelo Fed", escreveram os economistas Álvaro Frasson e Victor Esteves, que assinam o relatório.

AMERICANAS (AMER3) CHAMA ASSEMBLEIA PARA APROVAR INJEÇÃO DE CAPITAL

A Americanas (AMER3) deu mais um passo no plano de recuperação judicial e convocou para o dia 10 de maio a assembleia de acionistas para aprovar a injeção de capital na varejista.

A varejista deve receber pelo menos R$ 24 bilhões em dinheiro novo na tentativa de se reerguer, de acordo com o plano. Mas a assembleia vai discutir a possibilidade de um aumento de capital ainda maior e que pode chegar a R$ 41 bilhões.

Os acionistas de referência — o trio de bilionários Jorge Paulo LemannMarcel Telles Carlos Alberto Sicupira — já se comprometeram a colocar R$ 12 bilhões.

Quem vai bancar os outros R$ 12 bilhões são os bancos credores que se comprometeram a converter os créditos contra a varejista em ações.

Leia mais.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) operam em alta no pré-mercado em Nova York, apesar dos índices futuros e commodities sem direção única.

  • Vale (VALE): +0,35%, a US$ 12,19;
  • Petrobras (PBR): +0,52%, a US$ 16,24
Oferta de ações da Boa Safra (SOJA3): companhia pretende levantar até R$ 388 milhões com nova emissão

A esperada oferta de ações da Boa Safra (SOJA3) finalmente sairá do papel. A companhia detalhou como será feito o procedimento em comunicado enviado à CVM na manhã desta quinta-feira (11). 

A empresa de Marino Stafani Colpo e Camila Stefani Colpo Koch pretende emitir 11.494.250 novas ações ordinárias em uma oferta primária — cujos recursos vão para o caixa da companhia. Mas o número pode dobrar conforme a demanda do mercado.

Levando em conta as cotações de fechamento da última quarta-feira (10), a oferta tem potencial de levantar aproximadamente R$ 194 milhões. Com o lote adicional, o montante pode superar os R$ 388 milhões. 

No anúncio anterior, os acionistas controladores já haviam se comprometido em abocanhar parte dos papéis na oferta.

Leia mais.

MERCADO DE COMMODITIES

O mercado de commodities opera sem direção única.

O minério de ferro encerrou com alta de 1,29%, com a tonelada a US$ 114,18, em Dalian, na China.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent caem 0,46%, a US$ 90,06 o barril.

EUA: INFLAÇÃO AO PRODUTOR

O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) avançou 0,2% em março ante fevereiro nos Estados Unidos. O dado veio abaixo das projeções de alta de 0,3%.

Na comparação anual, o PPI acumula avanço de 2,1%, também abaixo da expectativa de alta de 2,2%.

O núcleo do PPI, que exclui itens mais voláteis como energia, registrou alta de 0,2% em março na base mensal, como o previsto. Na comparação anual, o núcleo do índice subiu 2,4%, levemente acima dos 2,3% previstos.

Os dados foram divulgados há pouco pelo Departamento do Trabalho do país.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

AOS TRANCOS E BARRANCOS

Infelizmente, a surpresa positiva do IPCA de março no Brasil, que veio abaixo do esperado, foi rapidamente eclipsada pela divulgação do índice de preços ao consumidor nos EUA, que provocou uma turbulência nos mercados internacionais.

Isso acarretou uma elevação dos juros dos Treasuries, apreciação do dólar e queda nas bolsas de valores, afastando a perspectiva de cortes iminentes de juros pelo Federal Reserve.

A expectativa agora se volta para a decisão do Banco Central Europeu sobre juros, prevendo-se a manutenção das taxas em 4% e antecipando potenciais cortes a partir de junho, antes do Fed iniciar o seu ciclo de cortes.

As bolsas asiáticas sofreram quedas, refletindo o impacto da inflação mais alta que o esperado nos EUA e a contínua deflação na China, o que tem desanimado os investidores.

Nesta manhã, o cenário na Europa e nos futuros americanos também é de baixa, enquanto o petróleo apresenta queda e o minério de ferro mantém-se em alta.

No entanto, o contexto para o Brasil continua desafiador, com os desenvolvimentos internacionais repercutindo negativamente nos mercados locais.

A ver…

00:35 — O espaço para otimismo foi amassado

A divulgação do Índice de Preços ao Consumidor em março nos Estados Unidos dissipou qualquer expectativa de uma redução das taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed) já em junho, desencadeando um revés nos ânimos dos investidores e impactando negativamente os mercados de ações, inclusive o brasileiro.

Diante deste cenário, a possibilidade de uma Selic final superior a 9% ganha contornos mais definidos, e mesmo indicadores favoráveis de IPCA doméstico parecem insuficientes para alterar este panorama. Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central do Brasil, reconheceu o impacto adverso do dado americano.

Embora a agenda local inclua indicadores como vendas no varejo e declarações de autoridades monetárias, o enfoque permanece nas dinâmicas internacionais.

Em um contexto nacional mais positivo, destaca-se a continuidade de Jean Paul Prates na presidência da Petrobras, o que representa uma notável derrota para a ala política do governo, que buscava sua substituição, e a expectativa do anúncio de um dividendo extraordinário pela estatal, um desenvolvimento bem-vindo para a equipe econômica, especialmente após críticas relacionadas às mudanças no arcabouço fiscal e à flexibilização dos limites de gastos federais.

Estes eventos coincidem com uma depreciação do real, que parece refletir um aumento do risco fiscal percebido no Brasil, junto com o aumento dos juros de longo prazo nos Estados Unidos, sugerido pelo simultâneo aumento no custo do seguro contra o default do Brasil (CDS de 5 anos).

Atualmente, a equipe econômica se debruça sobre o orçamento de 2025, preparando-se para o envio do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) e, em sequência, do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), adiando temporariamente discussões sobre ajustes na meta fiscal.

A possibilidade de superar as expectativas de déficit de 0,8% do PIB, projetadas no Boletim Focus, não seria surpreendente neste contexto.

01:43 — Esquece junho

A resposta dos mercados às recentes divulgações sobre a inflação nos EUA não tardou, especialmente após o relatório do núcleo do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que exclui os preços voláteis de alimentos e energia, registrar um aumento mensal de 0,4%.

Contrariando as previsões de decréscimo, a inflação anual manteve-se estável em 3,8%, intensificando o debate sobre a trajetória da política monetária em face das pressões inflacionárias persistentes e um mercado de trabalho robusto, evidenciado pelo surpreendente relatório de empregos da semana anterior.

Como resultado, o mercado ajustou suas expectativas, agora prevendo apenas dois cortes de taxa pelo Federal Reserve (Fed) ao longo do ano.

Apesar de certos indicativos moderadores da inflação, como a deflação observada em várias subcategorias de preços ao consumidor em diferentes regiões dos EUA e a redução dos preços dos alimentos em várias cidades, a inflação permanece acima da meta de 2% estabelecida pelo Fed, colocando em xeque a antecipação dos cortes de taxa.

A expectativa para o momento do primeiro corte se estende agora para julho ou setembro, aguardando-se o Índice de Preços ao Consumidor Pessoal (PCE) em 26 de abril para uma possível recalibração das projeções.

A ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) destacou um consenso quase unânime sobre a necessidade de redução das taxas ainda este ano, apesar da janela para um corte ainda parecer fechada.

O mercado também aguarda com expectativa o índice de preços ao produtor de março, buscando mais pistas sobre a direção futura da política monetária e suas implicações para a economia global.

02:34 — Um parceiro americano do outro lado do Pacífico

Na recente visita do Primeiro-Ministro japonês, Fumio Kishida, à Casa Branca, observamos um esforço dos Estados Unidos para reforçar alianças com potências asiáticas visando uma estratégia de contenção em relação à China.

Nesse contexto, discussões sobre aprofundamento das relações militares e industriais entre os EUA e o Japão ganham destaque, exemplificadas pelo debate em torno da potencial aquisição da US Steel pela Nippon Steel japonesa, um movimento que parece cada vez mais provável.

A colaboração entre as duas nações também se estende ao campo da tecnologia, marcada pelo lançamento de um novo programa de pesquisa em inteligência artificial (IA), financiado conjuntamente por gigantes tecnológicas como Nvidia, Amazon, Arm Holdings, Microsoft, e corporações japonesas, que contribuirão com US$ 110 milhões para promover parcerias de pesquisa em IA entre universidades dos dois países.

Este avanço na pesquisa de IA coincide com o momento em que a administração Biden considera implementar regulações para limitar os riscos associados a essa tecnologia emergente.

Este esforço se soma ao anúncio de um investimento de US$ 2,9 bilhões pela Microsoft, destinado a ampliar suas operações de IA e infraestrutura de computação em nuvem no Japão, reforçando a cooperação bilateral em tecnologia avançada.

Isso tudo aconteceu paralelamente à desvalorização do iene para níveis não vistos desde 1990, atingindo a marca de 152/153 por dólar, que acendeu alertas sobre uma possível intervenção das autoridades japonesas para estabilizar a moeda.

A queda acentuada do iene, combinada com a recuperação do dólar em resposta a dados de inflação mais elevados nos EUA, destaca as complexas dinâmicas econômicas que acompanham os esforços diplomáticos e tecnológicos entre as duas maiores economias do mundo.

03:29 — Tentando se manter acima de US$ 90,00

A tensão no Oriente Médio impulsionou o preço do petróleo, com o barril lutando para se manter acima dos US$ 90. Isso se deve às preocupações dos Estados Unidos sobre um ataque significativo, potencialmente envolvendo mísseis ou drones, que o Irã ou seus aliados, como o Hezbollah, poderiam lançar contra Israel em breve.

Este ataque seria uma retaliação ao bombardeio de uma embaixada iraniana na Síria, que resultou na morte de oficiais iranianos.

A expectativa de um ataque iraniano é vista mais como uma questão de tempo. Adicionando tensão, um bombardeio israelense em Gaza, durante o início do Eid al-Fitr, um feriado muçulmano que celebra o fim do Ramadã, resultou na morte de familiares de Ismail Haniyeh, líder político do Hamas.

Um eventual ataque iraniano poderia levar a uma resposta severa de Israel, desencadeando uma escalada de violência sem precedentes na região.

04:10 — Falta de dados

Companhias focadas no desenvolvimento de inteligência artificial estão diante de um desafio inesperado: a escassez de dados relevantes na internet para expandir seus projetos.

A busca incansável por material para aprimorar seus sistemas fez com que gigantes como a OpenAI raspassem praticamente todo o conteúdo web acessível. Eles preveem que fontes de dados de qualidade, incluindo artigos acadêmicos, podem se esgotar em até dois anos.

Para contornar essa limitação e sustentar seus objetivos de desenvolvimento, essas empresas estão explorando maneiras inovadoras de adquirir novos dados para treinamento em IA, por vezes navegando por áreas legais ambíguas.

Entre as estratégias adotadas, a OpenAI teria criado um mecanismo capaz de transcrever áudios de vídeos do YouTube, inaugurando um vasto reservatório de informações que poderia infringir direitos autorais. Curiosamente, o Google, proprietário do YouTube, não contestou essa prática, possivelmente porque também utiliza uma técnica similar para enriquecer seus próprios modelos de IA.

Diante da carência de dados de alta qualidade na web, a Meta chegou a ponderar a aquisição da editora Simon & Schuster, visando ao acervo contido em seus títulos.

Com a redução progressiva de conteúdo original disponível, algumas corporações começaram a fabricar dados "sintéticos", isto é, empregando IA para gerar conteúdo que, por sua vez, servirá para treinar esses mesmos sistemas de IA. Vivemos em tempos estranhos.

JUROS NA EUROPA

O Banco Central Europeu (BCE) manteve os juros de referência inalterados em 4% ao ano. Sendo assim:

  • Taxa de depósitos (referência): 4,00% ao ano;
  • Taxa de refinanciamento: 4,50% ao ano;
  • Taxa de empréstimos: 4,75% ao ano

No comunicado da decisão, o colegiado do BCE manteve o discurso de que os juros ficarão em níveis restritivos "pelo tempo que for necessário". "Continuaremos dependendo dos dados para definir o nível dos juros."

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) abriram com viés de alta em toda a curva, acompanhando o avanço dos rendimentos (yields) dos Treasurys, ainda em reação à inflação dos Estados Unidos.

Confira a abertura dos juros futuros:

CÓDIGONOME ABE FEC
DI1F25DI Jan/2510,03%10,02%
DI1F26DI Jan/2610,17%10,18%
DI1F27DI Jan/2710,52%10,51%
DI1F28DI Jan/2810,84%10,84%
DI1F29DI Jan/2911,10%11,06%
DI1F30DI Jan/3011,22%11,23%
DI1F31DI Jan/3111,34%11,31%
DI1F32DI Jan/3211,37%11,36%
DI1F33DI Jan/3311,41%11,40%
VENDAS NO VAREJO

As vendas no varejo subiram 1,0% em fevereiro ante janeiro, na série com ajuste sazonal.

Na comparação anual, as vendas avançaram 8,2% no mês ante fevereiro de 2023.

No ano, o indicador tem alta de 6,1% e em 12 meses, sobe 2,3%.

Os dados foram divulgados há pouco pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro abre em queda nesta quinta-feira. O índice inicia a sessão em baixa de 0,28%, aos 127.945 pontos.

A queda é puxada pelo tom negativo dos mercados internacionais, que reagem ao CPI dos EUA, divulgado ontem.

Os dados vieram acima do esperado, o que sinaliza que o início de corte de juros pelo Fed deve ficar para mais tarde.

Agora, investidores aguardam mais dados da inflação nos EUA, o PPI, e falas de dirigentes do Federal Reserve.

ABERTURA DO DÓLAR À VISTA

O dólar à vista inicia o pregão em queda de 0,01%, aos R$ 5,0777.

FUTUROS DE NOVA YORK CAEM

Os índices futuros de Wall Street operam no vermelho nas primeiras horas da manhã de hoje. 

Os investidores dão sequência às perdas da véspera após o mercado apostar que o corte de juros do Federal Reserve ficará para setembro e não mais para junho ou julho.

Com isso, o retorno dos Treasurys, os títulos do Tesouro norte-americano, voltaram a subir. 

Para hoje, os operadores do mercado aguardam os dados de inflação ao produtor (PPI, em inglês) e falas de autoridades do Banco Central norte-americano. 

Confira:

  • S&P 500 futuro: -0,33%
  • Dow Jones futuro: -0,26%
  • Nasdaq futuro: -0,27%
BOLSAS DA EUROPA CAEM HOJE

Os principais índices europeus recuam pela manhã após uma bateria de dados inflacionários da véspera.

Os investidores ainda reagem à piora das expectativas em relação aos juros norte-americanos. Ao mesmo tempo, adotam uma postura defensiva antes da divulgação da política monetária do Banco Central Europeu (BCE).

Confira:

  • DAX (Frankfurt): -0,53%
  • CAC 40 (Paris): -0,10%
  • FTSE 100 (Londres): -0,23%
  • Euro Stoxx 600: -0,37%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM SEM SINAL ÚNICO

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta quinta-feira, com parte delas pressionadas por temores de que os juros básicos dos EUA fiquem inalterados por mais tempo após dados da inflação americana superarem as expectativas.

Na China continental, os mercados ficaram levemente no azul, revertendo perdas de mais cedo no pregão.

Já o Kospi ficou perto da estabilidade em Seul, após a derrota do partido do presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, nas eleições parlamentares de ontem, que deixaram os mercados financeiros locais fechados.

Na esteira da derrota, o primeiro-ministro sul-coreano e integrantes do gabinete de Yoon renunciaram em bloco.

O comportamento misto das bolsas asiáticas veio um dia após os últimos números da inflação ao consumidor (CPI) dos EUA, que vieram acima do esperado, deflagrarem apostas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central do americano) só anunciará seu primeiro corte de juros em setembro, e não mais em junho ou julho, como se especulava até então.

Veja como fecharam as bolsas por lá:

  • Xangai: +0,23%
  • Hong Kong: -0,26%
  • Taiwan: -0,16%
  • Tóquio: -0,30%
  • Kospi: +0,05%
INFLAÇÃO DA CHINA ARREFECE

O índice de preços ao consumidor (CPI) da China subiu 0,1% na comparação anual de março, após avançar 0,7% em fevereiro, informou há pouco o escritório de estatísticas chinês, o NBS.

O número ficou abaixo das projeções da FactSet, que estimavam alta de 0,4%. Com isso, a inflação da China subiu menos do que o esperado. 

Já o PPI registrou queda anual de 2,8% em março, ante recuo de 2,7% no mês anterior, em linha com a projeção da FactSet.

Na comparação mensal, o CPI caiu 1% em março, enquanto o PPI cedeu 0,1%.

COMO FECHARAM OS JUROS AQUI E NOS EUA

Os juros futuros fecharam o último pregão em alta firme, acompanhando a piora no mercado de Treasuries.

A taxa da T-Note de 10 anos se firmou acima de 4,50%, em movimento justificado pelo índice de inflação ao consumidor (CPI, em inglês) nos Estados Unidos.

Pela manhã de hoje, os retornos dos títulos curtos recuavam, enquanto os longos subiam levemente. 

A ata da reunião do Federal Reserve, realizada há três semanas, ressaltou as preocupações com a inflação e manteve a pressão sobre os ativos. 

Internamente, o IPCA de março perto do piso das estimativas não foi capaz de se impor como vetor de redução para os prêmios.

O volume de contratos negociados foi muito acima do padrão, o que, somado ao nível de abertura das taxas, sugere zeragem de posições vendidas em juros, que foram atropeladas pela reprecificação dos ativos com relação à política monetária nos Estados Unidos.

O DI mais líquido, janeiro de 2025, girou, no horário acima, 2,3 milhões de contratos, ante média diária de 794 mil nos últimos 30 dias.

O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

A 'Super Quarta' da inflação finalmente chegou e deu o tom negativo aos mercados, em dia de alta das commodities.

O Ibovespa fechou em baixa de 1,41%, aos 128.053 pontos. Já o dólar zerou as perdas da semana e terminou o dia a R$ 5,0784, com alta de 1,41% no mercado à vista.

Por aqui, a inflação, medida pelo IPCA, desacelerou mais que o esperado para março e deu certo alívio para os investidores — que durou pouco tempo.

Isso porque a inflação dos Estados Unidos veio acima das projeções e amargou o humor do mercado. Embora o CPI, na sigla em inglês, não seja a referência preferida do Federal Reserve (Fed), o índice é usado para calibrar as expectativas sobre a trajetória dos juros na maior economia do mundo.

Com a inflação mais forte, os investidores adiaram a previsão de início de corte da taxa de junho para o segundo semestre, mais precisamente para setembro. O mercado também começou a precificar mais chances de o BC dos EUA promover apenas uma redução neste ano.

Já a ata do Fed, referente à reunião realizada no mês passado e divulgada após o CPI, mostrou que quase todos os membros do comitê de política monetária (Fomc, na sigla em inglês) consideram apropriado cortar os juros em algum momento deste ano.

O documento indicou ainda que, embora a trajetória desigual da desaceleração da inflação fosse prevista, os membros do Fomc demonstraram preocupação com o fato dos preços não estarem perdendo força com rapidez suficiente.

Confira o que movimenta os mercados nesta quarta-feira (10).

BRF (BRFS3) MAIS QUE DOBRA DE VALOR NA B3. O QUE ESTÁ POR TRÁS DA DISPARADA — E O QUE ESPERAR DAS AÇÕES

Enquanto o setor de frigoríficos parece ter ficado “na geladeira” na B3 em 2024, a BRF (BRFS3) teve um início de ano brilhante na bolsa brasileira, com uma valorização de quase 22% das ações só no acumulado deste ano.

Se elevarmos o horizonte de tempo para 12 meses, os papéis da dona da Sadia e Perdigão mais do que dobraram de preço, com alta de 171% em um ano. Trata-se de longe do melhor desempenho do setor na B3. 

O desempenho da BRF veio na esteira de duas principais notícias. A primeira foi a chegada de um novo controlador “de fato” depois que a Marfrig alcançou mais de 50% do capital da companhia no fim do ano passado.

Mais recentemente, o mercado se animou com a divulgação de um balanço acima das expectativas no quarto trimestre de 2023.

Leia mais.

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