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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Dólar sobe mais de 1% e Ibovespa recua após inflação acima do esperado nos EUA

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10 de abril de 2024
6:52 - atualizado às 17:38

RESUMO DO DIA: A 'Super Quarta' da inflação finalmente chegou e deu o tom negativo aos mercados, em dia de alta das commodities.

O Ibovespa fechou em baixa de 1,41%, aos 128.053 pontos. Já o dólar zerou as perdas da semana e terminou o dia a R$ 5,0784, com alta de 1,41% no mercado à vista.

Por aqui, a inflação, medida pelo IPCA, desacelerou mais que o esperado para março e deu certo alívio para os investidores — que durou pouco tempo.

Isso porque a inflação dos Estados Unidos veio acima das projeções e amargou o humor do mercado. Embora o CPI, na sigla em inglês, não seja a referência preferida do Federal Reserve (Fed), o índice é usado para calibrar as expectativas sobre a trajetória dos juros na maior economia do mundo.

Com a inflação mais forte, os investidores adiaram a previsão de início de corte da taxa de junho para o segundo semestre, mais precisamente para setembro. O mercado também começou a precificar mais chances de o BC dos EUA promover apenas uma redução neste ano.

Já a ata do Fed, referente à reunião realizada no mês passado e divulgada após o CPI, mostrou que quase todos os membros do comitê de política monetária (Fomc, na sigla em inglês) consideram apropriado cortar os juros em algum momento deste ano.

O documento indicou ainda que, embora a trajetória desigual da desaceleração da inflação fosse prevista, os membros do Fomc demonstraram preocupação com o fato dos preços não estarem perdendo força com rapidez suficiente.

Confira o que movimenta os mercados nesta quarta-feira (10):

MAIORES ALTAS E QUEDAS DO IBOVESPA

Na ponta positiva do Ibovespa, as ações da Petrobras (PETR4) avançam e lideram os ganhos com apoio da alta do petróleo.

Além da commodity, a estatal ganha força com a notícia de descoberta de petróleo em águas profundas da Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte.

Em relação à crise no comando da Petrobras, Jean Paul Prates deve continuar na presidência da companhia, segundo fontes à Bloomberg.

De acordo com a agência de notícias, a perspectiva de Aloizio Mercadante, atual presidente do BNDES, no comando da companhia fez com que o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, recuasse a pressão por um substituto. No caso, Silveira queria um aliado próprio no lugar de Prates.

Confira as maiores alta do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETR3Petrobras ONR$ 41,003,02%
PETR4Petrobras PNR$ 39,592,22%
RECV3PetroReconcavo ONR$ 22,171,70%
EMBR3Embraer ONR$ 32,840,89%
PRIO3PRIO ONR$ 50,190,70%

Na liderança das perdas do Ibovespa, as ações da Azul caíram quase 7%.

A queda de quase 10% nos preços das passagens aéreas apontados pelo IPCA de março, o avanço do petróleo no mercado internacional e a abertura da curva de juros brasileira impacta as ações da companhia.

As companhias do setor de varejo, mais sensíveis aos juros, também são pressionadas pelo avanço da curva futura brasileira.

Confira as maiores quedas do Ibovespa no pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
AZUL4Azul PNR$ 12,76-6,93%
PETZ3Petz ONR$ 3,79-6,19%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 5,10-6,08%
CVCB3CVC ONR$ 2,46-5,38%
LREN3Lojas Renner ONR$ 16,37-5,32%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou em baixa de 1,41%, aos 128.053,74 pontos.

O principal índice da bolsa brasileira acompanhou o tom negativo das bolsas de Nova York, com a inflação dos Estados Unidos acima do esperado.

Por aqui, a queda foi contida pelo alívio na inflação.

O IPCA subiu 0,16% em março, após avançar mais de 0,83% em fevereiro. A desaceleração veio maior do que a esperado pelo mercado, de 0,24% para o mês.

"Além de ter ficado abaixo das expectativas, a sua composição foi benigna, com desaceleração dos núcleos. Visto de forma isolada, isso deve ser avaliado positivamente pelo Copom, mas é preciso aguardar os próximos números, de modo a verificar se o avanço do processo de desinflação é consistente", afirma o estrategista-chefe da Warren Investimentos, Sérgio Goldenstein.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York fecharam em queda, com a inflação acima do esperado e a ata da mais recente reunião do Federal Reserve (Fed).

  • S&P 500: -0,95%, aos 5.160,64 pontos;
  • Dow Jones: -1,09%, aos 38.461,51 pontos;
  • Nasdaq: -0,84%, aos 16.170,36 pontos.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA subiu 0,4% março, levemente acima do avanço de 0,3% esperado.

O núcleo do CPI — que exclui itens mais voláteis como alimentos e energia — avançou 0,4% na comparação mensal, também acima dos 0,3% projetados pelo mercado.

Com o avanço acima das projeções, o mercado adiou as expectativas de corte dos juros em julho para setembro, que já havia sido ajustado após o relatório de empregos, o payroll, divulgado na semana passada.

A inflação, por sua vez, ofuscou a ata mais recente da reunião do Fed. Entre os pontos, os membros do Fomc citaram um mercado de trabalho mais equilibrado, uma tecnologia melhorada, juntamente com a fraqueza econômica na China e uma deterioração do mercado imobiliário comercial.

FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar encerrou a R$ 5,0784, com alta de 1,41% no mercado à vista.

A moeda norte-americana ganhou força após a inflação de março vir acima do esperado e adiar as expectativas de corte dos juros nos Estados Unidos.

O SINAL DO FED QUE PODE MEXER COM O MERCADO DE DÍVIDA MAIS SEGURO DO MUNDO

Antes de o Federal Reserve (Fed) começar a subir os juros, nos idos de março de 2022, o banco central norte-americano promoveu uma outra espécie de aperto monetário: a redução do balanço de ativos. 

A operação consistia em “vender” ao mercado os títulos do Tesouro — os chamados Treasurys — e os títulos garantidos por hipotecas (MBS, em inglês)

Em outras palavras: o Fed estava devolvendo os papéis ao mercado e retirando de circulação o dinheiro emprestado a juros de pai para filho. 

O movimento de redução do balanço é considerado, por muitos especialistas, equivalente a um aperto monetário, já que as condições financeiras ficam mais enxutas sem tantos bilhões de dólares do BC no mercado garantido a liquidez. 

Leia mais.

CAMPOS NETO COMENTA CPI E DIZ SE A INFLAÇÃO DOS EUA DEVE AFETAR A PRÓXIMA REUNIÃO DO COPOM

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou, em entrevista à Globonews, que não dá para dizer que mudança no cenário externo vai afetar decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) em maio

"Hoje, o cenário não mudou substancialmente", disse, lembrando que não é o BC quem determina a meta de inflação, mas que a autoridade monetária usa os juros para alcançar essa meta que é definida pelo governo.

Campos Neto esclareceu que havia uma visão de que o cenário para o corte de juros no país não havia mudando substancialmente, ao justificar a mudança de sinalização do Copom sobre a avaliação do ritmo de cortes de juros — em vez de apontar cortes em duas reuniões, passou-se a considerar apenas uma reunião.

Ele disse que não existe relação mecânica entre o cenário dos juros norte-americanos e o brasileiro.

Campos Neto pontuou que, no caso do juro norte-americano ficar mais alto por mais tempo, acabará captando a liquidez por mais tempo, deixando menos espaço para o mundo emergente. Por isso, em termos de fluxo financeiro mundial e de corte nos Estados Unidos, as perspectivas mudaram.

Ele voltou a comentar os dados de inflação do Brasil e Estados Unidos. "Tivemos notícia boa no IPCA e uma notícia ruim no cenário externo", disse, referindo-se, na questão externa, ao índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos de março, divulgado mais cedo.

FONTE: Estadão Conteúdo

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Apesar da breve inversão de sinais após a divulgação dos estoques de petróleo dos EUA — que mostrou uma alta maior que a esperada pelo mercado, para 5,8 milhões de barris —, a commodity voltou a seguir a tendência de alta observada no início do dia e fechou a quarta-feira no campo positivo.

Negociado em Londres, o contrato Brent para junho subiu 1,19%, a US$ 90,48 o barril. O petróleo WTI para março teve um avanço similar em Nova York: 1,15% a US$ 86,21 o barril.

ATA DO FED: HÁ CONFIANÇA NO ESFRIAMENTO DA INFLAÇÃO?

Embora a trajetória desigual da desaceleração da inflação nos EUA fosse prevista pelo membros do Federal Reserve (Fed), os membros do comitê de política monetária (Fomc, na sigla em inglês) demonstraram preocupação com o fato dos preços não estarem perdendo força com rapidez suficiente.

Por isso, os membros do Fomc votaram para manter a linguagem no comunicado pós-reunião, indicando que não iriam cortar os juros até que “ganhassem maior confiança” de que a inflação estaria em um caminho estável de retorno à meta de 2%.

“Os participantes notaram, em geral, a incerteza sobre a persistência de uma inflação elevada e expressaram a opinião de que os dados recentes não aumentaram a confiança de que a inflação estava desacelerando de forma sustentável para 2%”, diz a ata.

Dados da inflação de março divulgados hoje mostraram que o índice de preços ao consumidor norte-americano ficou acima das projeções pela terceira vez seguida, fazendo o mercado jogar para setembro as apostas de corte de juros nos EUA neste ano.

No que aparentemente foi uma longa discussão sobre a inflação na reunião, os membros do comitê citaram a turbulência geopolítica e o aumento dos preços da energia como riscos para a aceleração da inflação. Eles também mencionaram o potencial de que uma política mais flexível poderia contribuir com as pressões sobre os preços.

Do lado negativo, os membros do Fomc citaram um mercado de trabalho mais equilibrado, uma tecnologia melhorada, juntamente com a fraqueza econômica na China e uma deterioração do mercado imobiliário comercial.

MERCADOS AGORA

A publicação da ata da reunião de política monetária de março do Federal Reserve (Fed) repercutiu pouco entre os mercados internacionais e nacionais.

Após a divulgação do documento, que mostra que quase todos os membros do Fomc consideram apropriado cortar os juros em algum momento deste ano, as principais bolsas de Wall Street e o Ibovespa mantiveram-se em trajetória de queda, enquanto o dólar avança.

Confira abaixo:

BRASIL

  • Ibovespa: -1,38%, aos 128.100 pontos;
  • Dólar: +1,40%, a R$ 5,0779.

ESTADOS UNIDOS

  • S&P 500: -1,12%, aos 5.151,42 pontos;
  • Dow Jones: -1,31%, aos 38.374,43 pontos;
  • Nasdaq: -1,09%, aos 16.128,29 pontos.
ATA DO FED: O QUE ACONTECERÁ COM OS JUROS AGORA?

A ata da reunião de política monetária de março do Federal Reserve (Fed) mostrou que quase todos os membros do comitê de política monetária (Fomc, na sigla em inglês) consideram apropriado cortar os juros em algum momento deste ano, como indicou o gráfico de pontos no dia de decisão.

"Os participantes consideraram que os juros estão provavelmente no pico neste ciclo de aperto, e quase todos os participantes consideraram que seria apropriado mover a política para uma posição menos restritiva em algum momento deste ano se a economia evoluir amplamente como esperado", diz a ata.

O documento, no entanto, foi divulgado depois dos dados de inflação de março, que mostraram a terceira aceleração seguida acima das projeções e fizeram o mercado recalcular a rota das apostas sobre o corte de juros — que saiu de junho para setembro.

Os números mais elevado de inflação em março, no entanto, pareciam ser esperados pelos membros do Fomc. A ata mostra que os participantes do comitê "observaram que o processo de desinflação continua ao longo de uma trajetória que, em geral, se espera-se que fosse um tanto desigual".

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MERCADOS AGORA

O Ibovespa segue em ritmo de queda, acompanhando os índices de Wall Street. O dólar, por sua vez, vem acelerando os ganhos. Confira:

BRASIL

  • Ibovespa: -1,26%, aos 128.251 pontos;
  • Dólar: +1,47%, a R$ 5,0812.

ESTADOS UNIDOS

  • S&P 500: -1,17%, aos 5.144,37 pontos;
  • Dow Jones: -1,39%, aos 38.342,14 pontos;
  • Nasdaq: -1,20%, aos 16.109,33 pontos.
CSN MINERAÇÃO (CMIN3) CAI 6%

As ações da CSN Mineração (CMNI3) passaram a liderar as perdas do Ibovespa na última hora, com queda de quase 6%.

Os papéis CMIN3 caem 5,89%, a R$ 5,100, ainda em repercussão ao rebaixamento da recomendação pelo Bank of America (BofA) na véspera.

O banco reduziu as expectativas para as companhias do setor de mineração, o que inclui a Vale (VALE3), com a visão mais pessimista para uma recuperação do minério de ferro.

JUROS FUTUROS AVANÇAM

Os juros futuros (DIs) estendem os ganhos em toda a curva e acompanham os rendimentos dos Treasurys, que vêm renovando máximas ao longo do dia.

Em destaque, os contratos do Depósito Interfinanceiro (DIs) com vencimentos para janeiro de 2025 e para janeiro de 2026 operam na casa dos dois dígitos, na máxima intraday.

Após o CPI, as incertezas quanto a trajetória e magnitude dos cortes dos juros nos Estados Unidos refletiram na curva brasileira, apesar do alívio do IPCA.

Confira o desempenho dos DIs agora:

CÓDIGONOME ULT FEC
DI1F25DI Jan/2510,01%9,94%
DI1F26DI Jan/2610,12%9,96%
DI1F27DI Jan/2710,45%10,27%
DI1F28DI Jan/2810,79%10,60%
DI1F29DI Jan/2911,01%10,83%
DI1F30DI Jan/3011,17%11,01%
DI1F31DI Jan/3111,27%11,11%
DI1F32DI Jan/3211,33%11,17%
DI1F33DI Jan/3311,36%11,21%
TREASURYS NAS MÁXIMAS

A menos de uma hora da ata da mais recente reunião do Federal Reserve (Fed), os yields (rendimentos) dos títulos do Tesouro norte-americano renovam máximas em reação à inflação acima do esperado.

As taxas projetadas para a dívida de dez anos avançam a 4,561%, na máxima intraday. Para 30 anos, os yields sobem a 4,642%. Este é o maior nível desde novembro do ano passado.

O FUTURO DOS JUROS NOS EUA APÓS O DADO DE INFLAÇÃO DE MARÇO

Nos idos de 1958, o Brasil participou da Copa do Mundo da Suécia e enfrentou o fortíssimo time da então União Soviética. Na preleção, o técnico Feola repassa uma jogada complicada e, ao final, Garrincha pergunta ao treinador: "Professor, você já combinou tudo isso com os russos?". E, assim como naquela partida, o mercado também não “combinou com os russos” o futuro dos juros nos EUA. 

A primeira aposta era de que a taxa cairia em março deste ano, depois de dados indicando que a inflação estava perdendo força, o mercado de trabalho seguia aquecido e a economia norte-americana, crescendo. 

Mas o Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) não estava convencido de que a trajetória descendente da inflação era algo definitivo. O resultado: juros mantidos até agora no maior patamar em 22 anos, na faixa entre 5,25% e 5,50% ao ano. 

O mercado então passou a apostar na queda dos juros a partir de junho deste ano — afinal, as próprias projeções dos membros do comitê de política monetária do Fed (Fomc, na sigla em inglês) indicam três cortes da taxa em 2024. 

Leia mais.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Na ponta positiva do Ibovespa, as ações da Petrobras (PETR4) avançam e lideram os ganhos com apoio da alta do petróleo. Além da commodity, a estatal ganha força com a notícia de descoberta de petróleo em águas profundas da Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte.

Confira as maiores altas do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETR3Petrobras ONR$ 40,882,71%
PETR4Petrobras PNR$ 39,612,27%
RECV3PetroReconcavo ONR$ 22,091,33%
SLCE3SLC AgrícolaR$ 19,861,17%
EMBR3Embraer ONR$ 32,760,65%

Na liderança das perdas do Ibovespa, as ações da Azul caem mais de 5%.

A queda de quase 10% nos preços das passagens aéreas apontados pelo IPCA de março, o avanço do petróleo no mercado internacional e a abertura da curva de juros brasileira impacta as ações da companhia.

As companhias do setor de varejo, mais sensíveis aos juros, também são pressionadas pelo avanço da curva futura brasileira.

Confira as maiores quedas do Ibovespa até agora:

CÓDIGONOMEULTVAR
AZUL4Azul PNR$ 13,02-5,03%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 5,16-4,97%
VAMO3Vamos ONR$ 8,30-4,27%
PETZ3Petz ONR$ 3,88-3,96%
CVCB3CVC ONR$ 2,50-3,85%
FECHAMENTO DA EUROPA

As bolsas da Europa fecharam sem direção única, em reação ao avanço da inflação nos Estados Unidos e na expectativa pela decisão sobre os juros pelo Banco Central Europeu (BCE) amanhã (11).

Confira o fechamento dos principais índices europeus:

  • DAX (Frankfurt): +0,11%, aos 18.095,96 pontos;
  • FTSE 100 (Londres): +0,32%, aos 7.959,99 pontos;
  • CAC 40 (Paris): -0,08%, aos 8.043,02 pontos;
  • Stoxx 600: +0,12%, aos 506,45 pontos.
COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa opera em queda superior a 1%, enquanto do dólar caminha para recuperar as perdas da semana.

O movimento é uma reação aos dados de inflação no Brasil e nos Estados Unidos. Por aqui, o IPCA de março venho abaixo das expectativas, com uma desaceleração maior que a projetada.

"Além de ter ficado abaixo das expectativas, a sua composição foi benigna, com desaceleração dos núcleos. Visto de forma isolada, isso deve ser avaliado positivamente pelo Copom, mas é preciso aguardar os próximos números, de modo a verificar se o avanço do processo de desinflação é consistente", afirma o estrategista-chefe da Warren Investimentos, Sérgio Goldenstein.

Mas o alívio do IPCA foi ofuscado pela inflação dos Estados Unidos. O CPI divulgado mais cedo teve aceleração acima do esperado — o que injetou aversão ao risco nos mercados com a perspectiva de que os juros devem ficar elevados por mais tempo na maior economia do mundo.

Segundo a ferramenta FedWatch, do CME Group, as apostas de cortes dos juros em julho foram adiadas para setembro.

Em reação, as taxas dos Treasurys alcançaram o maior nível em cinco meses e o dólar voltou a se valorizar em todo o mundo. "Isso representa um risco de uma postura mais cautelosa por parte do Copom", diz Goldenstein, da Warren.

Confira a cotação dos mercados agora:

  • Ibovespa: - 1,12%, aos 128.434 pontos;
  • Dólar/Real: +1,32%, a R$ 5,0735.

Em NY:

  • S&P 500: -0,94%;
  • Dow Jones: -1,12%;
  • Nasdaq: -0,94%.

Dólar:

  • DXY: +0,97%, aos 105.157 pontos — na máxima desde novembro de 2023.
GIRO DE MERCADO

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do Brasil, subiu 0,16% em março — apontando para uma aceleração em relação à alta de 0,83% apurada em fevereiro.

Já nos Estados Unidos, o Departamento do Trabalho americano divulgou o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos (EUA). Em março, houve uma alta de 0,4% na base mensal. A taxa anual chegou a 3,5%, após um ajuste sazonal, acima da alta de 3,2% observada em fevereiro.

A analista Lais Costa, da Empiricus Research, revela sua avaliação sobre os dados e como a queda brasileira afeta a renda fixa. Além disso, comenta os possíveis reflexos do CPI acima do esperado nos Estados Unidos.

Acompanhe:

DÓLAR SOBE 1%

O dólar avançam mais de 1% após a inflação dos Estados Unidos vir mais forte do que esperado e adiar as expectativas do corte dos juros na maior economia do mundo de julho para setembro.

Na comparação com o real, a moeda norte-americana sobe 1,19%, a R$ 5,0670 no mercado à vista.

O indicador DXY, que compara o dólar a uma cesta de seis divisas globais como euro e libra, avançam 0,89%, aos 105.075 pontos.

AZUL (AZUL4) CAI 5%

Na liderança das perdas do Ibovespa, as ações da Azul (AZUL4) caem 5,25%, a R$ 12,99.

A queda de quase 10% nos preços das passagens aéreas apontados pelo IPCA de março, o avanço do petróleo no mercado internacional e a abertura da curva de juros brasileira impacta as ações da companhia.

As ações da Gol (GOLL4), negociadas fora do Ibovespa, também recuam. GOLL4 cai 2,56%, a R$ 1,52.

IBOVESPA EM QUEDA

O Ibovespa vem renovando mínimas na esteira das bolsas de Nova York em reação à inflação dos Estados Unidos acima do esperado para março. O movimento acontece antes da divulgação da ata da mais recente reunião do Federal Reserve (Fed) e ofusca o alívio da inflação no Brasil.

O principal índice da bolsa brasileira cai 0,67%, aos 129.021 pontos, depois de renovar mínima aos 138.819,91 pontos.

O dólar, por sua vez, voltou a ganhar força e caminha para zerar as perdas da semana. A moeda norte-americana sobe 0,98%, a R$ 5,0567 no mercado à vista.

PETROBRAS (PETR4) AVANÇA

As ações da Petrobras (PETR4) avançam e lideram os ganhos do Ibovespa, com apoio da alta do petróleo.

Os contratos futuros do petróleo Brent sobem 0,25%, a US$ 89,62 o barril.

Além da commodity, a estatal ganha força com a notícia de descoberta de petróleo em águas profundas da Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte.

Em meio às incertezas sobre o comando da Petrobras, o presidente do BNDES, Aloizio Mercandante, evitou falar sobre os rumos da companhia em evento do banco do fomento.

Confira o desempenho das ações da Petrobras:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETR3Petrobras ONR$ 40,581,96%
PETR4Petrobras PNR$ 39,401,73%
TREASURYS EM ALTA

Os rendimentos (yields) dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasurys, avançaram após o CPI e atingiram o maior nível desde novembro de 2023.

Os juros projetados para a dívida de dez anos sobem a 4,501%. Já os juros para a dívida de 30 anos avançam a 4,565%.

Em reflexo, os juros futuros (DIs) avançam em toda a curva brasileira.

Acompanhe o desempenho dos DIs agora:

CÓDIGONOME ULT FEC
DI1F25DI Jan/259,96%9,94%
DI1F26DI Jan/2610,04%9,96%
DI1F27DI Jan/2710,37%10,27%
DI1F28DI Jan/2810,72%10,60%
DI1F29DI Jan/2910,95%10,83%
DI1F30DI Jan/3011,13%11,01%
DI1F31DI Jan/3111,23%11,11%
DI1F32DI Jan/3211,29%11,17%
DI1F33DI Jan/3311,33%11,21%

CORTES DOS JUROS NOS EUA É ADIADO PARA SETEMBRO

Com o CPI acima do esperado, o corte de juros antes projetados para julho foi novamente adiado para setembro, segundo a ferramenta de monitoramento FedWatch, do CME Group.

Os traders agora veem 51,2% de chance de o banco central norte-americano manter os juros na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano em julho, após o CPI. Ontem (9), essa probabilidade era de 25,0%.

Em consequência, as apostas de corte de 25 pontos-base, que colocaria os juros nos EUA no intervalo de 5,00% a 5,75% ao ano, recuaram de 50,5% (ontem) para 40,5% hoje.

Nas apostas para o mês, as projeções de alta dos juros surgiram hoje. Segundo a ferramenta, há 0,5% de chance do Federal Reserve elevar os juros ao intervalo de 5,50% a 5,75% ao ano em julho.

Para setembro, as apostas estão equilibradas e apontam para o primeiro corte de juros. Os traders veem 45,8% de probabilidade de corte de 25 pontos-base, ante 33,7% da véspera.

Para a Oxford Economics, o dado de inflação divulgado hoje repete uma tendência recente. Para os analistas da consultoria, o CPI elevou a chance de que o BC norte-americano reduza os juros apenas duas vezes neste ano, sendo 25 pontos-base cada.

Vale lembrar que o gráfico de pontos da última reunião do Fed projetava três cortes até o fim de 2024.

ABERTURA DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York operam em queda de mais de 1% em reação à inflação acima do esperado.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA subiu 0,4% março, levemente acima do avanço de 0,3% esperado.

O núcleo do CPI — que exclui itens mais voláteis como alimentos e energia — também avançou 0,4% na comparação mensal, também acima dos 0,3% projetados pelo mercado.

Com o avanço acima das projeções, o mercado adiou as expectativas de corte dos juros em julho, que havia sido ajustado após o relatório de empregos, o payroll, divulgado na semana passada.

Confira como operam os índices de Nova York após a abertura:

  • S&P 500: -1,14%, aos 5.150,29 pontos;
  • Dow Jones: -1,16%, aos 38.432,82 pontos;
  • Nasdaq: -1,08%, aos 16.127,71 pontos.
SOBE E DESCE DA ABERTURA

Confira as maiores altas do Ibovespa após a abertura:

CÓDIGONOMEULTVAR
RRRP33R Petroleum ONR$ 36,101,63%
PETR4Petrobras PNR$ 38,980,65%
PETR3Petrobras ONR$ 40,010,53%
SLCE3SLC AgrícolaR$ 19,710,41%
TRPL4Isa Cteep ONR$ 26,630,30%

Confira as maiores quedas do Ibovespa após a abertura:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETZ3Petz ONR$ 3,91-3,22%
VAMO3Vamos ONR$ 8,41-3,00%
SMTO3São MartinhoR$ 30,83-2,71%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 6,85-2,97%
SOMA3Grupo Soma ONR$ 6,53-2,97%
ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa cai 0,50%, aos 129.247 pontos, após a abertura.

O principal índice da bolsa brasileira opera em queda na esteira de Nova York após a inflação dos Estados Unidos vir acima do esperado.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA subiu 0,4% março, levemente acima do avanço de 0,3% esperado.

O núcleo do CPI — que exclui itens mais voláteis como alimentos e energia — também avançou 0,4% na comparação mensal, também acima dos 0,3% projetados pelo mercado.

Com o avanço acima das projeções, o mercado adiou as expectativas de corte dos juros em julho, que havia sido ajustado após o relatório de empregos, o payroll, divulgado na semana passada.

Por aqui, o IPCA subiu 0,16% em março, após avançar mais de 0,83% em fevereiro. A desaceleração veio maior do que a esperado pelo mercado, de 0,24% para o mês.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) de Vale e Petrobras operam em queda no pré-mercado em Nova York na contramão dos índices futuros de Nova York e do desempenho das commodities.

  • Vale (VALE): -0,88%, a US$ 12,39;
  • Petrobras (PBR): -0,09%, a US$ 15,87.
MERCADO DE COMMODITIES

O mercado de commodities opera em alta hoje.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent sobem 0,41%, a US$ 89,78 o barril.

Já o minério de ferro fechou com alta de 1,43%, a US$ 112,47 a tonelada, em Dalian.

ENAUTA (ENAT3) E 3R (RRRP3) ASSINAM MEMORANDO DE ENTENDIMENTO PARA FUSÃO

Uma semana depois de anunciarem os planos de juntar os trapinhos,  Enauta (ENAT3) e 3R Petroleum (RRRP3) oficializaram o casamento. As empresas anunciaram a assinatura de um memorando de entendimentos e acertaram alguns termos do acordo. 

No documento, foram mantidas as condições da proposta feita pela Enauta. Isto significa que a 3R irá incorporar a Enauta e os acionistas da primeira empresa ficarão com 53% dos negócios, enquanto os investidores da segunda receberão 47% da nova companhia. 

Mas, como em todo casamento, ainda existem algumas pendências passadas das empresas que precisam ser resolvidas. As equipes de ambas as empresas já começaram a fazer diligências e apresentar as operações para avançar com a fusão. 

Além disso, no mesmo documento, as empresas afirmam que foi assinado um acordo com uma companhia que detém participação em uma subsidiária da 3R, chamada 3R Offshore.

Leia mais.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) abriram com viés de queda em toda a curva, em reação ao IPCA de março.

A inflação subiu 0,16% no mês, ante o consenso de mercado de alta de 0,23%.

A desaceleração maior do que a esperada reforçou as expectativas de que o Banco Central realize mais um corte de 0,50 ponto percentual em maio, reduzindo a Selic de 10,75% ao ano para 10,25% ao ano.

Confira o desempenho dos DIs na abertura:

CÓDIGONOME ABE FEC
DI1F25DI Jan/259,92%9,94%
DI1F26DI Jan/269,96%9,96%
DI1F27DI Jan/2710,27%10,27%
DI1F28DI Jan/2810,56%10,60%
DI1F29DI Jan/2910,80%10,83%
DI1F30DI Jan/3010,96%11,01%
DI1F31DI Jan/3111,06%11,11%
DI1F32DI Jan/3211,13%11,17%
DI1F33DI Jan/3311,17%11,21%
INFLAÇÃO NOS EUA

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos subiu 0,4% março, levemente acima do avanço de 0,3% esperado.

O núcleo do CPI — que exclui itens mais voláteis como alimentos e energia — também avançou 0,4% na comparação mensal, também acima dos 0,3% projetados pelo mercado.

Na comparação anual, a inflação dos Estados Unidos subiu de 3,2% em fevereiro para 3,5% em março. Já o núcleo manteve alta de 3,8% de fevereiro.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

O GRANDE DIA FINALMENTE CHEGOU!

O dia de hoje se apresenta como um marco crucial do trimestre, com implicações que podem se estender por várias semanas (ou até meses). Estão programados para serem divulgados os índices de inflação ao consumidor de março tanto nos EUA quanto no Brasil.

A discussão sobre inflação evoluiu para uma análise cada vez mais intrincada, distanciando-se dos grandes números frequentemente destacados nas manchetes.

O foco essencial agora recai sobre o detalhamento dos dados, que nos permitirá avaliar com mais precisão o rumo da inflação.

Essa desagregação surge logo depois dos relatórios sobre o mercado de trabalho nos EUA, que apresentaram um número de contratações surpreendentemente alto, acirrando debates sobre um possível adiamento no ciclo de diminuição das taxas de juros.

Diante do atual êxodo de capitais do Brasil, um registro robusto da inflação hoje poderia precipitar mais um período desafiador para o mercado local.

Em contrapartida, uma cifra mais amena pode acender a centelha necessária para uma postura mais otimista no curto prazo.

No cenário internacional, as ações asiáticas mantiveram-se estáveis nesta quarta-feira, à medida que os investidores aguardam ansiosamente os dados de inflação significativos dos EUA.

Os mercados europeus abriram em alta, antecipando a iminente reunião do Banco Central Europeu.

Por ora, os futuros nos EUA mostram-se indecisos, oscilando sem um trajeto definido.

O dia promete ser agitado, com atenção especial aos próximos acontecimentos.

No âmbito das commodities, observa-se uma ligeira recuperação do petróleo nesta manhã, após o ajuste de ontem, enquanto o minério de ferro experimenta uma correção seguindo a expressiva valorização do dia anterior.

Apesar da predisposição do Brasil em responder às flutuações das matérias-primas, as atuais circunstâncias econômicas e políticas locais podem nos levar a desconsiderar, até certo ponto, essas variações.

A ver…

00:59 — Inflação e questão fiscal

As ações no Brasil marcaram o segundo dia seguido de avanços, levando o Ibovespa ao seu maior nível de fechamento em mais de um mês, destacando-se como uma jornada significativa para o mercado local.

O foco está voltado para a divulgação do IPCA, que mostrou uma desaceleração para 0,16% no mês, comparado a 0,83% em fevereiro, com a expectativa anual fixada em um aumento de 3,93%.

Um registro abaixo do antecipado, junto a uma inflação moderada nos EUA, poderia representar o ponto de virada para uma melhora na performance dos ativos brasileiros neste ano desafiador.

Em Brasília, a situação em torno da Petrobras ganha destaque, notadamente após o anúncio de uma nova descoberta de petróleo em águas ultraprofundas da bacia Potiguar, na Margem Equatorial.

Os desenvolvimentos recentes indicam a possibilidade de Jean Paul Prate permanecer na liderança da companhia, representando uma considerável reviravolta contra Silveira e o setor político do governo que, apesar dos esforços, parece não alcançar seus objetivos, ficando decidido que apenas metade dos dividendos extraordinários será distribuída.

A respeito dos dividendos, que seriam uma grande ajuda para as finanças do país, a Câmara dos Deputados aprovou uma medida que modifica o arcabouço fiscal, possibilitando a antecipação de gastos. Essa ação reflete a situação fiscal precária do Brasil, que espera definições críticas em breve.

01:48 — E essa inflação aí

Nos Estados Unidos, o mercado de ações vivenciou um dia de oscilações intensas na véspera da divulgação dos dados de inflação, altamente antecipados.

O S&P 500 encerrou a sessão praticamente estável, registrando uma leve alta de 0,1% após flutuar entre um aumento de 0,4% e uma baixa de 0,8%. O Dow Jones manteve-se inalterado após um dia igualmente volátil, enquanto o Nasdaq viu um modesto avanço de 0,3%.

O destaque de hoje recai sobre o índice de preços ao consumidor de março, que deve ofuscar a relevância das atas do FOMC da última reunião, previstas para serem publicadas à tarde. Para a inflação, espera-se um consenso de crescimento anual de 3,4%.

O núcleo do IPC, excluindo os custos flutuantes de alimentos e energia, é projetado para aumentar 3,7%, sugerindo uma possível desaceleração.

Uma concordância unânime entre os dirigentes do Fed é a prematuridade de qualquer decisão sobre cortes de juros, necessitando de mais dados para uma convicção robusta para tal ação, provavelmente nos próximos dois meses.

Assim, a expectativa é alta para o relatório de hoje, servindo como um termômetro crítico para avaliar se o pico de inflação no início do ano foi episódico ou se indica um prolongamento no caminho de retorno à meta inflacionária estabelecida pelo Fed.

Embora o cenário base predominante ainda antecipe três reduções de juros ao longo do ano, iniciando-se entre junho e julho, os resultados de hoje poderão redefinir ou ratificar essa trajetória.

02:35 — Há espaço para se manter em patamar elevado

Hoje, os preços do petróleo experimentaram uma leve recuperação, aproximando-se novamente dos US$ 90 por barril, após uma queda no dia anterior.

O cenário geopolítico no Oriente Médio permanece no centro das atenções do mercado.

Relatos indicam avanços nas negociações para um cessar-fogo em Gaza, apesar da recusa do Hamas em confirmar tais alegações.

Por outro lado, uma importante figura da Guarda Revolucionária do Irã assegurou que o país não pretende obstruir o Estreito de Ormuz, mesmo com a escalada de tensões com Israel, um desenvolvimento que, se ocorresse, poderia impactar negativamente os preços do petróleo.

Em uma tentativa de apaziguar a situação, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, comunicou ao secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, que ainda não foi estabelecida uma data para qualquer operação em Rafah, contrariando o que havia sido anunciado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Isso traz certo alívio, pois uma ação militar em Rafah poderia colocar em risco a segurança do Estreito de Ormuz.

Diante desses desenvolvimentos, é razoável prever que os preços do petróleo permaneçam em níveis elevados, o que representa um potencial desafio para os bancos centrais devido ao impacto inflacionário.

03:27 — Feedback de Yellen

Janet Yellen, a secretária do Tesouro dos EUA, recentemente concluiu uma visita de cinco dias à China, marcando um esforço diplomático significativo.

Ela trouxe notícias encorajadoras, relatando uma estabilização nas relações EUA-China, um avanço considerável para fortalecer a cooperação econômica e assegurar um campo de jogo nivelado para trabalhadores e empresas de ambas as nações.

Contudo, a visita não esteve livre de advertências, especificamente sobre as consequências das sanções dos EUA para os bancos chineses caso haja um reforço na capacidade militar da Rússia.

A situação complicou-se ainda mais com o encontro subsequente entre o presidente chinês, Xi Jinping, e o ministro das Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov, levantando questões sobre a direção das relações sino-russas.

No cenário global, tanto os EUA quanto a Índia posicionam-se cautelosamente em relação à China, percebendo-a não somente como um concorrente comercial mas também como um desafiador geopolítico. Esta perspectiva levou a uma tendência protecionista por parte destes países, manifestada através de tarifas elevadas e restrições de investimentos.

Por outro lado, a Europa, com sua dependência mais acentuada da economia chinesa, adota uma abordagem diferenciada, resistindo à importação de produtos chineses enquanto incentiva investimentos de gigantes chineses como a CATL e a BYD para estabelecerem megafábricas no continente.

A possível reeleição de Donald Trump nos EUA traz incertezas adicionais, sugerindo que as relações EUA-China poderiam enfrentar novas tensões, dependendo das políticas externas que vierem a ser adotadas.

04:17 — A corrida do ouro

O ouro, mantendo sua trajetória ascendente, parece desafiar a lógica convencional que liga seus preços à movimentação dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA e às expectativas de ajustes na política monetária do Federal Reserve.

Ontem, este metal valioso atingiu um novo pico, sendo negociado a US$ 2362,40 a onça-troy, sustentando uma recomendação que temos feito aqui no M5M+ por algum tempo.

Esta tendência recente diverge do comportamento típico do ouro, que tradicionalmente se valoriza em períodos de taxas de juros mais baixas, embora a validade dessa correlação tenha sido debatida nas últimas duas décadas.

Parece que o ouro está sendo procurado como um refúgio seguro, por aqueles preocupados com as consequências da estratégia do Fed em alcançar um ajuste econômico sem causar turbulências. Uma falha nesse objetivo poderia impulsionar o ouro diante de uma desaceleração econômica severa, sinalizando cortes acentuados nas taxas de juros.

Adicionalmente, percebemos um ressurgimento no interesse pelo ouro por parte de compradores que o haviam deixado de lado durante anos.

Este interesse é notavelmente robusto entre os bancos centrais, que agora alocam cerca de 16% de suas reservas totais em ouro físico, com destaque para a influência chinesa nesse aumento.

A demanda por ouro na China, seja para fins de investimento ou para a aquisição de joias, permanece intensa, impulsionada tanto pela desvalorização do setor imobiliário quanto pelo mercado de ações local, elevando o status do ouro como um bastião de segurança patrimonial.

Em um cenário global cheio de incertezas geopolíticas, o ouro se destaca como uma proteção cobiçada.

INFLAÇÃO DE MARÇO

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,16% em março, após avançar mais de 0,83% em fevereiro. A desaceleração veio maior do que a esperado pelo mercado, de 0,24% para o mês.

A inflação acumulada em 12 meses desacelerou de 4,51% em fevereiro para 3,93% em março. A expectativa era de 4,01%.

O IPCA está dentro do limite do teto da meta de inflação para este ano, de 4,5%. A inflação projetada para este ano é de 3%.

Os dados foram divulgados há pouco pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar à vista abriu a sessão desta quarta-feira em queda de 00,07% aos R$ 5,0041.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro amanheceu em queda de 0,09%, aos 130.170 pontos.

O índice vai na contramão dos mercados internacionais, que operam em alta enquanto investidores aguardam dados da inflação nos EUA e China.

FUTUROS DE NOVA YORK SOBEM ANTES DO CPI

Os índices futuros de Wall Street apontam para uma abertura em alta nesta quarta-feira. 

Os investidores aguardam a divulgação da inflação ao consumidor (CPI, em inglês) dos Estados Unidos. 

As projeções apontam para uma alta de 0,3% na comparação mensal e de 3,4% na comparação anual. Já o núcleo do CPI deve ter uma inflação de 0,3% e 3,7% nos respectivos intervalos de tempo. 

Confira:

  • S&P 500 futuro: +0,04%
  • Dow Jones futuro: +0,13%
  • Nasdaq futuro: 0,00%
BOLSAS DA EUROPA SOBEM ANTES DA INFLAÇÃO DOS EUA

As bolsas europeias avançam nas primeiras horas da manhã de hoje.

O pregão é marcado pela expectativa envolvendo a divulgação do índice de inflação ao consumidor (CPI, em inglês) dos Estados Unidos. 

Sem maiores indicadores pela frente, o dia tem chances de ter grande volatilidade até a publicação dos números, às 9h30.

Confira:

  • DAX (Frankfurt): +0,69%
  • CAC 40 (Paris): +0,49%
  • FTSE 100 (Londres): +0,60%
  • Euro Stoxx 600: +0,55%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM LEVE BAIXA

Os principais índices asiáticos encerraram o pregão desta quarta-feira em leve queda. 

Os investidores reagiram ao rebaixamento do rating de crédito da China, que enxergou “crescentes riscos” às finanças do país. 

Ao mesmo tempo, os mercados globais aguardam os dados de inflação ao consumidor dos Estados Unidos, publicados nesta quarta-feira.

Veja:

  • Xangai: -0,70%
  • Hong Kong: +1,85%
  • Taiwan: +1,85%
  • Tóquio: -0,49% 
  • Kospi: -0,46%
PERSPECTIVA DA CHINA VAI DE ESTÁVEL PARA NEGATIVA

A Fitch revisou a perspectiva para o rating de inadimplência de emissor da China de estável para negativa, mas o reafirmou em “A+”.

Segundo a agência de avaliação de risco de crédito, a mudança de perspectiva ocorre devido aos "riscos crescentes" das finanças do país, à medida que a incerteza sobre atividade econômica da China acontece em paralelo a uma transição do modelo de crescimento dependente do setor imobiliário para um considerado mais sustentável.

O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

O principal índice da bolsa brasileira engatou o segundo dia de alta e seguiu na contramão de Wall Street, na véspera de novos dados de inflação.

O Ibovespa terminou o dia com alta de 0,80%, aos 129.890 pontos. Já o dólar manteve a trajetória de queda e fechou a R$ 5,0076, com baixa de 0,47% no mercado à vista.

Por aqui, os ganhos no início do pregão foram embalados pelo forte avanço do minério de ferro, que subiu mais de 5% na China e repercutiu positivamente sobre as ações da Vale (VALE3). Mas o rebaixamento de recomendação para os papéis da mineradora por um bancão impediu a sequência de ganhos da companhia.

Em mais um dia, as atenções se dividiram com Petrobras (PETR4) com incertezas sobre o comando da estatal e o pagamento dos dividendos extraordinários. A expectativa pela distribuição de 50% dos proventos antes previsto ganha força.

No exterior, as bolsas de Nova York operaram em compasso de espera pelo índice de preços aos consumidor (CPI, na sigla em inglês) e a ata da mais recente reunião do Federal Reserve (Fed).

Confira o que movimentou os mercados na última terça-feira (9).

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