🔴 ONDE INVESTIR EM NOVEMBRO: AÇÕES, DIVIDENDOS, FIIS E CRIPTOMOEDAS – CONFIRA

Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

RETROSPECTIVA DA B3

Azul (AZUL4) desaba quase 80% em 2024 e recebe coroa de pior ação do Ibovespa; veja o top 10 dos papéis que mais afundaram na bolsa no ano

As incertezas sobre a saúde financeira pesaram sobre a Azul neste ano, mas a aérea não foi a única ação a sofrer perdas expressivas na B3 em 2024; confira o ranking completo

Camille Lima
Camille Lima
31 de dezembro de 2024
9:08 - atualizado às 19:01
Ações da Azul (AZUL4) lideram quedas do Ibovespa em 2024.
Imagem: Canva PRO/ Divulgação/ Montagem Seu Dinheiro

Em contagem regressiva para a virada de Ano Novo, os investidores de ações locais estão mais do que preparados para deixar 2024 para trás. Afinal, a retrospectiva da bolsa brasileira traz uma desvalorização acumulada de mais de 10% do Ibovespa desde janeiro.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Dos 87 papéis listados no principal índice acionário da B3, um total de 71 ativos registrou queda em 2024. Diante de um balanço geral negativo para a renda variável neste ano, algumas ações conseguiram chamar atenção com um desempenho ainda pior no período, a exemplo da Azul (AZUL4). 

Performando sob a luz dos mais diversos tons de vermelho, as ações da companhia aérea acumularam perdas de quase 80% em 2024, liderando a ponta negativa do principal índice da B3.

Sem céu de brigadeiro para as ações da Azul (AZUL4) 

As incertezas sobre a saúde financeira da Azul (AZUL4) pesaram sobre as ações na B3 em 2024.

Para além dos consecutivos prejuízos financeiros — que chegaram a R$ 203,1 milhões, em termos ajustados, no terceiro trimestre de 2024 —, os investidores acompanharam com preocupação a reestruturação de dívidas da aérea.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Nas últimas semanas, a Azul deu mais um passo na renegociação de débitos e lançou as ofertas de troca de dívidas com credores com vencimentos em 2028, 2029 e 2030, com o objetivo de melhorar a liquidez e a estrutura de capital, a fim de evitar novas inadimplências. 

Leia Também

Apesar de a conclusão desta etapa ter potencial para garantir o acesso da companhia aos mais de R$ 3 bilhões em financiamento já em janeiro, o avanço no processo com os credores não convenceu as agências de classificação de risco

Recentemente, a Fitch rebaixou uma série de ratings de dívida corporativa da companhia aérea — que agora conta com classificações inferiores às de rivais como Latam e Avianca. 

Na avaliação da agência, as operações foram anunciadas em meio a um cenário de elevados riscos de refinanciamento e pressões sobre o fluxo de caixa da Azul, que também possui um “perfil de liquidez mais fraco” do que seus pares da aviação.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A Fitch também considera a transação uma troca de dívida em situação crítica, que “piora os termos de subordinação estrutural para os detentores dos títulos e possibilita uma conversão faseada de dívida em capital”, além de estabelecer que eventuais notas que sobrarem se tornarão “obrigações sem garantia”. 

Vale lembrar que só quando as ofertas de troca de notas forem concluídas é que a Azul realizará a troca das dívidas dos arrendadores (lessores) e fabricantes de equipamentos originais (OEMs) por uma participação equivalente em ações AZUL4.

Há ainda outros dois fatores que pressionaram a Azul neste ano: o fortalecimento do dólar, que subiu 27% frente ao real neste ano, e a escalada dos juros no Brasil.

Leia também: Onde investir na bolsa com a Selic a caminho dos 14%? As ações que se salvam e as que perdem com os juros altos em 2025

Azul (AZUL4) e as maiores quedas do Ibovespa em 2024

Apesar do tombo robusto, a Azul (AZUL4) não foi a única ação a sofrer perdas expressivas na bolsa brasileira neste ano.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

As empresas domésticas e mais cíclicas da B3 caíram em bloco em 2024, com destaque para nomes como Magazine Luiza (MGLU3), Cogna (COGN3), Yduqs (YDUQ3), CVC Brasil (CVCB3), que tiveram quedas acumuladas superiores a 60%.

Ainda que cada negócio tenha enfrentado questões operacionais próprias ao longo deste ano, os fatores micro não exerceram tanta influência no desempenho das ações quanto as preocupações dos investidores com as turbulências do cenário macroeconômico no Brasil.

Diante do aumento das incertezas fiscais e de um novo ciclo de aperto monetário pelo Banco Central, a curva de juros futuros (DIs) continuou a abrir — e pressionar o apetite por negócios cíclicos da B3, como é o caso do varejo, educação e ligados ao consumo.

Isso porque essas companhias são geralmente mais impactadas pela alta da taxa básica de juros (Selic), já que costumam operar mais alavancadas e contar com dívidas atreladas ao CDI. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ou seja, quanto mais elevado for o patamar de endividamento e mais o Copom (Comitê de Política Monetária) aumentar as taxas de juros, maior será o custo da dívida das empresas — e, consequentemente, maior a aversão ao risco dos investidores.

Confira a seguir as 10 maiores quedas entre as ações que fazem parte do Ibovespa considerando o acumulado do ano:

EmpresaCódigo da açãoULTDesempenho em 2024
Azul PNAZUL4R$ 3,54-77,89%
Magazine Luiza ONMGLU3R$ 6,50-69,72%
Cogna ONCOGN3R$ 1,09-68,77%
Yduqs ONYDUQ3R$ 8,55-61,18%
CVC Brasil ONCVCB3R$ 1,38-60,57%
Assaí ONASAI3R$ 5,63-58,39%
Carrefour ONCSAN3R$ 5,43-56,39%
Cosan ONCRFB3R$ 8,16-56,37%
Azzas 2154 ONAZZA3R$ 29,58-53,70%
Vamos ONVAMO3R$ 4,75-52,83%
Fonte: Investing.com no fechamento de 30/12/2024.

O ranking do Seu Dinheiro foi elaborado com base na carteira do Ibovespa no último dia de pregão de 2024 — 30 de dezembro — e dados disponíveis pela B3 e Investing.com. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
ONDA DE REVISÕES CONTINUA

Hapvida (HAPV3) lidera altas do Ibovespa após tombo da semana passada, mesmo após Safra rebaixar recomendação

17 de novembro de 2025 - 15:53

Papéis mostram recuperação após desabarem mais de 40% com balanço desastroso no terceiro trimestre, mas onda de revisões de recomendações por analistas continua

REAÇÃO AOS BALANÇOS

Maiores quedas do Ibovespa: Rumo (RAIL3), Raízen (RAIZ4) e Cosan (CSAN3) sofrem na bolsa. O que acontece às empresas de Rubens Ometto?

17 de novembro de 2025 - 15:15

Trio do grupo Cosan despenca no Ibovespa após balanços fracos e maior pressão sobre a estrutura financeira da Raízen

FUNDOS IMOBILIÁRIOS

Os FIIs mais lucrativos do ano: shoppings e agro lideram altas que chegam a 144%

15 de novembro de 2025 - 16:23

Levantamento mostra que fundos de shoppings e do agronegócio dominaram as maiores valorizações, superando com sobra o desempenho do IFIX

ESTRATÉGIA DOS GESTORES

Gestora aposta em ações ‘esquecidas’ do Ibovespa — e faz o mesmo com empresas da Argentina

15 de novembro de 2025 - 15:30

Logos Capital acumula retorno de quase 100% no ano e está confiante com sua carteira de ações

FECHAMENTO DOS MERCADOS

Ibovespa retoma ganhos com Petrobras (PETR4) e sobe 2% na semana; dólar cai a R$ 5,2973

14 de novembro de 2025 - 18:44

Na semana, MBRF (MBRF3) liderou os ganhos do Ibovespa com alta de mais de 32%, enquanto Hapvida (HAPV3) foi a ação com pior desempenho da carteira teórica do índice, com tombo de 40%

O DIA DEPOIS DO BALANÇO

Depois do balanço devastador da Hapvida (HAPV3) no 3T25, Bradesco BBI entra ‘na onda de revisões’ e corta preço-alvo em quase 50%

14 de novembro de 2025 - 17:37

Após reduzir o preço-alvo das ações da Hapvida (HAPV3) em quase 50%, o Bradesco BBI mantém recomendação de compra, mas com viés cauteloso, diante de resultados abaixo das expectativas e pressões operacionais para o quarto trimestre

QUEM É VIVO SEMPRE APARECE. OU MELHOR: QUEM É OI

Depois de escapar da falência, Oi (OIBR3) volta a ser negociada na bolsa e chega a subir mais de 20%

14 de novembro de 2025 - 16:52

Depois de a Justiça reverter a decisão que faliu a Oi atendendo um pedido do Itaú, as ações voltaram a ser negociadas na bolsa depois de 3 pregões de fora da B3

O QUE BOMBOU NA BOLSA

Cogna (COGN3), C&A (CEAB3), Cury (CURY3): Veja as 20 empresas que mais se valorizaram no Ibovespa neste ano 

14 de novembro de 2025 - 15:02

Companhias de setores como educação, construção civil e bancos fazem parte da lista de ações que mais se valorizaram desde o começo do ano

AÇÕES QUE FICARAM PARA TRÁS

Com rentabilidade de 100% no ano, Logos reforça time de ações com ex-Itaú e Garde; veja as 3 principais apostas da gestora na bolsa

14 de novembro de 2025 - 12:02

Gestora independente fez movimentações no alto escalão e destaca teses de empresas que “ficaram para trás” na B3

GALPÕES LOGÍSTICOS

A Log (LOGG3) se empolgou demais? Possível corte de payout de dividendos acende alerta, mas analistas não são tão pessimistas

14 de novembro de 2025 - 6:07

Abrir mão de dividendos hoje para acelerar projetos amanhã faz sentido ou pode custar caro à desenvolvedora de galpões logísticos?

“REALMENTE ME ASSUSTA”

A bolha da IA pode estourar onde ninguém está olhando, alerta Daniel Goldberg: o verdadeiro perigo não está nas ações

13 de novembro de 2025 - 19:01

Em participação no Fórum de Investimentos da Bradesco Asset, o CIO da Lumina chamou atenção para segmento que está muito exposto aos riscos da IA… mas parece que ninguém está percebendo

A VOZ DOS GESTORES

A bolsa ainda está barata depois da disparada de 30%? Pesquisa revela o que pensam os “tubarões” do mercado

13 de novembro de 2025 - 14:01

Empiricus ouviu 29 gestoras de fundos de ações sobre as perspectivas para a bolsa e uma possível bolha em inteligência artificial

HORA DO “GRANDE CORTE”

De longe, a maior queda do Ibovespa: o que foi tão terrível no balanço da Hapvida (HAPV3) para ações desabarem mais de 40%?

13 de novembro de 2025 - 11:59

Os papéis HAPV3 acabaram fechando o dia com queda de 42,21%, cotados a R$ 18,89 — a menor cotação e o menor valor de mercado (R$ 9,5 bilhões) desde a entrada da companhia na B3, em 2018

REAÇÃO AO RESULTADO

A tormenta do Banco do Brasil (BBAS3): ações caem com balanço fraco, e analistas ainda não veem calmaria no horizonte

13 de novembro de 2025 - 9:35

O lucro do BB despencou no 3T25 e a rentabilidade caiu ao pior nível em décadas; analistas revelam quando o banco pode começar a sair da tempestade

SÓ NA RENDA FIXA

Seca dos IPOs na bolsa vai continuar mesmo com Regime Fácil da B3; veja riscos e vantagens do novo regulamento

13 de novembro de 2025 - 6:03

Com Regime Fácil, companhias de menor porte poderão acessar a bolsa, por meio de IPOs ou emissão dívida

EFEITO MCMV

Na onda do Minha Casa Minha Vida, Direcional (DIRR3) tem lucro 25% maior no 3T25; confira os destaques

12 de novembro de 2025 - 20:03

A rentabilidade (ROE) anualizada chegou a 35% no entre julho e setembro, mais um recorde para o indicador, de acordo com a incorporadora

APURAÇÃO SEU DINHEIRO

O possível ‘adeus’ do Patria à Smart Fit (SMFT3) anima o JP Morgan: “boa oportunidade de compra”

12 de novembro de 2025 - 13:45

Conforme publicado com exclusividade pelo Seu Dinheiro na manhã desta quarta-feira (12), o Patria está se preparando para se desfazer da posição na rede de academias, e o banco norte-americano não se surpreende, enxergando uma janela para comprar os papéis

SEGUNDA OFERTA DE AÇÕES

Forte queda no Ibovespa: Cosan (CSAN3) desaba na bolsa depois de companhia captar R$ 1,4 bi para reforçar caixa

12 de novembro de 2025 - 12:11

A capitalização visa fortalecer a estrutura de capital e melhorar liquidez, mas diluição acionária preocupa investidores

ESTÁ ARRISCADO DEMAIS?

Fundo Verde diminui exposição a ações no Brasil, apesar de recordes na bolsa de valores; é sinal de atenção?

12 de novembro de 2025 - 10:25

Fundo Verde reduz exposição a ações brasileiras, apesar de recordes na bolsa, e adota cautela diante de incertezas globais e volatilidade em ativos de risco

FIM DO TREINO?

Exclusivo: Pátria prepara saída da Smart Fit (SMFT3); leilão pode movimentar R$ 2 bilhões, dizem fontes

12 de novembro de 2025 - 8:35

Venda pode pressionar ações após alta de 53% no ano; Pátria foi investidor histórico e deve zerar participação na rede de academias.

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar