Agenda econômica: Inflação é destaque no Brasil e nos EUA nesta semana; veja principais indicadores
Vale lembrar que o IPCA dos últimos 12 meses está em 4,68% ao ano, portanto dentro da banda do BC

O ano novo já começou, mas os investidores seguem com uma certa letargia pós-festividades. A agenda dos próximos dias acompanha esse ritmo, que ainda exige mais cafeína para engrenar — apesar de os dados de inflação no Brasil e nos Estados Unidos darem o que falar nos próximos dias..
O cenário macroeconômico global segue como pano de fundo das bolsas, com algumas alterações. Isso porque o payroll, o relatório de emprego mais importante dos Estados Unidos, veio mais forte do que o esperado na última sexta-feira (05).
Os Estados Unidos criaram 216 mil vagas de emprego em dezembro, acima da abertura de 175 mil vagas esperada pelo mercado. Com isso, a taxa de desemprego se manteve estável em 3,7%.
Um mercado de trabalho resiliente às altas de juros do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) pode significar que o aperto monetário do país ainda não chegou a afetar o emprego — e isso pode dar espaço até para uma alta residual das taxas, se a autoridade julgar necessário.
- MELHORES INVESTIMENTOS PARA 2024: Receba o guia completo e gratuito do Seu Dinheiro, com recomendações das maiores casas de análise, bancos e corretoras do Brasil.
São especulações, mas pode acontecer, em um momento que o mercado espera uma estabilidade ou mesmo corte dos juros por lá.
Inflação é destaque
Assim, os investidores permanecem atentos à divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA na quinta-feira (11).
Leia Também
Apesar de não ser o PCE, dado inflacionário preferido do Fed para balizar a decisão de juros, o CPI ajuda a calibrar as expectativas dos analistas.
Por falar em inflação, outro destaque, agora em terras brasileiras, é o IPCA de dezembro, também publicado na quinta-feira.
É ele quem dirá se o índice de preços ficou dentro da meta do Banco Central, que varia entre 1,75% e 4,75% ao ano, com centro em 3,25%.
Vale lembrar que o IPCA dos últimos 12 meses está em 4,68% ao ano, portanto dentro da banda do BC.
Veja os principais indicadores econômicos da próxima semana. Todos os horários são de Brasília.
Segunda-feira (8)
Horário | País / Região | Evento |
(Domingo) 5h | China | Reservas em dólar |
O dia todo | Japão | Feriado local mantém os mercados fechados |
7h | Zona do Euro | Confiança do consumidor |
7h | Zona do euro | Taxa de desemprego |
7h | Zona do euro | Vendas no varejo |
8h25 | Brasil | Boletim Focus semanal |
Terça-feira (9)
Horário | País / Região | Evento |
10h30 | Estados Unidos | Balança comercial dos EUA |
18h30 | Estados Unidos | Estoques de petróleo da API |
Quarta-feira (10)
Horário | País / Região | Evento |
5h | China | Novos empréstimos |
14h30 | Brasil | Fluxo cambial estrangeiro |
17h15 | Estados Unidos | Discurso de John C. Williams, membro do Fomc, o Copom americano |
Quinta-feira (11)
Horário | País / Região | Evento |
9h | Brasil | IPCA de dezembro |
10h30 | Estados Unidos | Índice de preços ao consumidor (CPI, em inglês) de dezembro |
10h30 | Estados Unidos | Pedidos iniciais de auxílio-desemprego |
22h30 | China | Índice de preços ao consumidor (CPI, em inglês) de dezembro |
Sexta-feira (12)
Horário | País / Região | Evento |
0h | China | Balança comercial |
4h | Reino Unido | PIB trimestral |
10h30 | Estados Unidos | Índice de preços ao produtor (PPI, em inglês) de dezembro |
Apesar de queda com alívio nas tensões entre EUA e China, ouro tem maior sequência de ganhos semanais desde 2008
O ouro, considerado um dos ativos mais seguros do mundo, acumulou valorização de 5,32% na semana, com maior sequência de ganhos semanais desde setembro de 2008.
Roberto Sallouti, CEO do BTG, gosta do fundamento, mas não ignora análise técnica: “o mercado te deixa humilde”
No evento Copa BTG Trader, o CEO do BTG Pactual relembrou o início da carreira como operador, defendeu a combinação entre fundamentos e análise técnica e alertou para um período prolongado de volatilidade nos mercados
Há razão para pânico com os bancos nos EUA? Saiba se o país está diante de uma crise de crédito e o que fazer com o seu dinheiro
Mesmo com alertas de bancos regionais dos EUA sobre o aumento do risco de inadimplência de suas carteiras de crédito, o risco não parece ser sistêmico, apontam especialistas
Citi vê mais instabilidade nos mercados com eleições de 2026 e tarifas e reduz risco em carteira de ações brasileiras
Futuro do Brasil está mais incerto e analistas do Citi decidiram reduzir o risco em sua carteira recomendada de ações MVP para o Brasil
Kafka em Wall Street: Por que você deveria se preocupar com uma potencial crise nos bancos dos EUA
O temor de uma infestação no setor financeiro e no mercado de crédito norte-americano faz pressão sobre as bolsas hoje
B3 se prepara para entrada de pequenas e médias empresas na Bolsa em 2026 — via ações ou renda fixa
Regime Fácil prevê simplificação de processos e diminuição de custos para que companhias de menor porte abram capital e melhorem governança
Carteira ESG: BTG passa a recomendar Copel (CPLE6) e Eletrobras (ELET3) por causa de alta no preço de energia; veja as outras escolhas do banco
Confira as dez escolhas do banco para outubro que atendem aos critérios ambientais, sociais e de governança corporativa
Bolsa em alta: oportunidade ou voo de galinha? O que você precisa saber sobre o Ibovespa e as ações brasileiras
André Lion, sócio e CIO da Ibiuna, fala sobre as perspectivas para a Bolsa, os riscos de 2026 e o impacto das eleições presidenciais no mercado
A estratégia deste novo fundo de previdência global é investir somente em ETFs — entenda como funciona o novo ativo da Investo
O produto combina gestão passiva, exposição internacional e benefícios tributários da previdência em uma carteira voltada para o longo prazo
De fundo imobiliário em crise a ‘Pacman dos FIIs’: CEO da Zagros revela estratégia do GGRC11 — e o que os investidores podem esperar daqui para frente
Prestes a se unir à lista de gigantes do mercado imobiliário, o GGRC11 aposta na compra de ativos com pagamento em cotas. Porém, o executivo alerta: a estratégia não é para qualquer um
Dólar fraco, ouro forte e bolsas em queda: combo China, EUA e Powell ditam o ritmo — Ibovespa cai junto com S&P 500 e Nasdaq
A expectativa por novos cortes de juros nos EUA e novos desdobramentos da tensão comercial entre as duas maiores economias do mundo mexeram com os negócios aqui e lá fora nesta terça-feira (14)
IPO reverso tem sido atalho das empresas para estrear na bolsa durante seca de IPOs; entenda do que se trata e quais os riscos para o investidor
Velocidade do processo é uma vantagem, mas o fato de a estreante não precisar passar pelo crivo da CVM levanta questões sobre a governança e a transparência de sua atuação
Ainda mais preciosos: ouro atinge novo recorde e prata dispara para máxima em décadas
Tensões fiscais e desconfiança em moedas fortes como o dólar levam investidores a buscar ouro e prata
Sparta mantém posição em debêntures da Braskem (BRKM5), mas fecha fundos isentos para não prejudicar retorno
Gestora de crédito privado encerra captação em fundos incentivados devido ao excesso de demanda
Bolsa ainda está barata, mas nem tanto — e gringos se animam sem pôr a ‘mão no fogo’: a visão dos gestores sobre o mercado brasileiro
Pesquisa da Empiricus mostra que o otimismo dos gestores com a bolsa brasileira segue firme, mas perdeu força — e o investidor estrangeiro ainda não vem em peso
Bitcoin (BTC) recupera os US$ 114 mil após ‘flash crash’ do mercado com Donald Trump. O que mexe com as criptomoedas hoje?
A maior criptomoeda do mundo voltou a subir nesta manhã, impulsionando a performance de outros ativos digitais; entenda a movimentação
Bolsa fecha terceira semana no vermelho, com perdas de 2,44%; veja os papéis que mais caíram e os que mais subiram
Para Bruna Sene, analista de renda variável na Rico, “a tão esperada correção do Ibovespa chegou” após uma sequência de recordes históricos
Dólar avança mais de 3% na semana e volta ao patamar de R$ 5,50, em meio a aversão ao risco
A preocupação com uma escalada populista do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez o real apresentar de longe o pior desempenho entre divisas emergentes e de países exportadores de commodities
Dólar destoa do movimento externo, sobe mais de 2% e fecha em R$ 5,50; entenda o que está por trás
Na máxima do dia, divisa chegou a encostar nos R$ 5,52, mas se desvalorizou ante outras moedas fortes
FII RBVA11 avança na diversificação e troca Santander por nova locatária; entenda a movimentação
O FII nasceu como um fundo imobiliário 100% de agências bancárias, mas vem focando na sua nova meta de diversificação