O que aconteceria se o UBS não comprasse o Credit Suisse? Corrida bancária poderia gerar caos, diz regulador
Além disso, o presidente do UBS, Colm Kelleher, deu mais detalhes sobre as expectativas para o futuro do conglomerado

Menos de um mês depois que o Credit Suisse foi salvo pelo principal concorrente, o UBS, uma investigação sobre a aquisição foi lançada pela Procuradoria Geral da Suíça. Agora, o órgão fiscalizador do país deu uma dura declaração ao mercado: a quebra de fato do banco alpino teria gerado uma crise muito pior.
A autoridade responsável pela vigilância do mercado financeiro chama-se FINMA e a compra do Credit Suisse por US$ 3,3 bilhões evitou o efeito dominó nas empresas abaixo do guarda-chuvas do banco.
“Não é difícil de imaginar o impacto desastroso que a falência de um banco e gestora grande como o Credit Suisse AG [um dos segmentos do Credit Suisse] teria no sistema financeiro da Suíça. Muitas outras instituições teriam quebrado junto com a corrida bancária, assim como aconteceu com o próprio CS no último trimestre de 2022”, escreveu Urban Angehrn, CEO da FINMA, em relatório.
Antes do Credit Suisse, o cenário já era ruim
Os abalos no sistema suíço não começaram com o Credit Suisse, mas vieram de terras mais distantes — mais precisamente, nos Estados Unidos.
Uma semana antes do banco suíço precisar de um “PIX de liquidez” do BC do país, o Silicon Valley Bank (SVB) fechou as portas após reportar prejuízo com venda de títulos do Tesouro americano — os chamados Treasuries — e desencadear uma corrida bancária internacional.
O retorno do antigo CEO, Sergio Ermotti, como coordenador de sinergias entre os bancos foi um dos motivos que sustentaram o otimismo dos investidores.
Leia Também
- Imposto de Renda sem complicações: não passe perrengue na hora de declarar o seu IR em 2023. Baixe de forma GRATUITA o guia completo que Seu Dinheiro preparou com todas as orientações que você precisa para fazer sua declaração à Receita sozinho. [É SÓ CLICAR AQUI]
O futuro da ‘baleia bancária’
Em um encontro com mais de mil investidores, o presidente do UBS, Colm Kelleher, deu mais detalhes sobre as expectativas para o futuro do conglomerado.
O executivo enfatizou que o foco do UBS segue na gestão de patrimônio e outros negócios na Suíça. Também foi confirmada a redução de capital alocado em investimentos para menos de 25%.
A integração com o Credit Suisse deve durar cerca de três anos e a expectativa é de que, unidos, os bancos tenham capital investido de US$ 5 trilhões — tornando-se não apenas um gigante do setor financeiro mas também uma potencial “bomba” no caso de novos problemas aparecerem.
Cortes profundos no Credit Suisse
O “segmento” CS não deve passar ileso da integração com o UBS. Há uma expectativa de cortes de até 30% dos cargos já existentes. O vice-presidente do banco, entretanto, afirmou que é cedo para fazer esse tipo de estimativa.
Vale destacar que tanto UBS quanto o Credit Suisse atuam em segmentos muito próximos , como o oferecimento de serviços tanto para o varejo quanto para investidores institucionais, além do serviço de corretagem. Ou seja, os cortes devem vir.
*Com informações da CNBC
Santander (SANB11) bate expectativas do mercado e tem lucro de R$ 3,861 bilhões no primeiro trimestre de 2025
Resultado do Santander Brasil (SANB11) representa um salto de 27,8% em relação ao primeiro trimestre de 2024; veja os números
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Normas e tamanho do FGC entram na mira do Banco Central após compra do Banco Master levantar debate sobre fundo ser muleta para CDBs de alto risco
Atualmente, a maior contribuição ao fundo é feita pelos grandes bancos, enquanto as instituições menores pagam menos e têm chances maiores de precisar acionar o resgate
Vale (VALE3) sem dividendos extraordinários e de olho na China: o que pode acontecer com a mineradora agora; ações caem 2%
Executivos da companhia, incluindo o CEO Gustavo Pimenta, explicam o resultado financeiro do primeiro trimestre e alertam sobre os riscos da guerra comercial entre China e EUA nos negócios da empresa
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Nubank (ROXO34) recebe autorização para iniciar operações bancárias no México
O banco digital iniciou sua estratégia de expansão no mercado mexicano em 2019 e já conta com mais de 10 milhões de clientes por lá
Dona do Google vai pagar mais dividendos e recomprar US$ 70 bilhões em ações após superar projeção de receita e lucro no trimestre
A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24)
Subir é o melhor remédio: ação da Hypera (HYPE3) dispara 12% e lidera o Ibovespa mesmo após prejuízo
Entenda a razão para o desempenho negativo da companhia entre janeiro e março não ter assustado os investidores e saiba se é o momento de colocar os papéis na carteira ou se desfazer deles
A culpa é da Gucci? Grupo Kering entrega queda de resultados após baixa de 25% na receita da principal marca
Crise generalizada do mercado de luxo afeta conglomerado francês; desaceleração já era esperada pelo CEO, François Pinault
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
Ação da Neoenergia (NEOE3) sobe 5,5% após acordo com fundo canadense e chega ao maior valor em cinco anos. Comprar ou vender agora?
Bancos que avaliaram o negócio não tem uma posição unânime sobre o efeito da venda no caixa da empresa, mas são unânimes sobre a recomendação para o papel
Bolsa nas alturas: Ibovespa sobe 1,34% colado na disparada de Wall Street; dólar cai a R$ 5,7190 na mínima do dia
A boa notícia que apoiou a alta dos mercados tanto aqui como lá fora veio da Casa Branca e também ajudou as big techs nesta quarta-feira (23)
Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia
Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell
Ibovespa pega carona nos fortes ganhos da bolsa de Nova York e sobe 0,63%; dólar cai a R$ 5,7284
Sinalização do governo Trump de que a guerra tarifária entre EUA e China pode estar perto de uma trégua ajudou na retomada do apetite por ativos mais arriscados
Orgulho e preconceito na bolsa: Ibovespa volta do feriado após sangria em Wall Street com pressão de Trump sobre Powell
Investidores temem que ações de Trump resultem e interferência no trabalho do Fed, o banco central norte-americano
Trump x Powell: uma briga muito além do corte de juros
O presidente norte-americano seguiu na campanha de pressão sobre Jerome Powell e o Federal Reserve e voltou a derrubar os mercados norte-americanos nesta segunda-feira (21)
É recorde: preço do ouro ultrapassa US$ 3.400 e já acumula alta de 30% no ano
Os contratos futuros do ouro chegaram a atingir US$ 3.433,10 a onça na manhã desta segunda-feira (21), um novo recorde, enquanto o dólar ia às mínimas em três anos
A última ameaça: dólar vai ao menor nível desde 2022 e a culpa é de Donald Trump
Na contramão, várias das moedas fortes sobem. O euro, por exemplo, se valoriza 1,3% em relação ao dólar na manhã desta segunda-feira (21)
Com ou sem feriado, Trump continua sendo o ‘maestro’ dos mercados: veja como ficaram o Ibovespa, o dólar e as bolsas de NY durante a semana
Possível negociação com a China pode trazer alívio para o mercado; recuperação das commodities, especialmente do petróleo, ajudaram a bolsa brasileira, mas VALE3 decepcionou