24 horas de guerra: os principais pontos do segundo dia da contraofensiva de Israel à Faixa de Gaza
No sábado (07), os combatentes do Hamas realizaram um ataque sem precedentes e abriram uma frente para outros grupos extremistas agirem na região, entre eles, o Hezbollah

Os israelenses e palestinos passaram a madrugada sob o fogo cruzado das forças de Israel e do Hamas. O confronto entra no segundo dia com a participação do Hezbollah, um grupo extremista libanês, que tem capacidade de escalar a guerra a partir de agora.
O balanço de mortos e feridos é incerto. Até o momento, autoridades locais indicam que mais de mil pessoas morreram e milhares ficaram feridas. Esses números, no entanto, podem ser bem maiores.
Fontes ouvidas pela imprensa internacional indicam, por exemplo, que o ataque do Hamas a uma festa rave em Israel no sábado (7) teria deixado cerca de 250 mortos.
A ofensiva sem precedentes começou na manhã de sábado (7), com o Hamas disparando foguetes contra Israel. Os ataques aconteceram por terra, ar e mar. Israel respondeu com uma contraofensiva aérea.
Em um dos pronunciamentos ontem, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu que o país “realizará uma poderosa vingança”.
Um membro de alto escalão das Forças de Defesa de Israel (IDF), encarregado das atividades nos territórios palestinos, disse que o Hamas “abriu as portas do inferno”.
Leia Também
Os EUA vão virar a Turquia? O cenário traçado por Paul Krugman, bancos e corretoras após crise no Fed
O que está em jogo para Trump com a demissão de Lisa Cook, diretora do Fed?
Ainda não se sabe qual será a resposta exata, mas os comentários de um porta-voz militar sugeriram que Israel pode tentar assumir o controle total de Gaza pela primeira vez desde que se retirou unilateralmente do território em 2005.
- Renda fixa não acabou: existem títulos exclusivos que são os prediletos dos milionários e estão pagando mais de 2% ao mês; saiba como investir
Os principais pontos do segundo dia da guerra em Israel
- Faixa de Gaza
As Forças de Defesa de Israel (IDF) entraram no segundo dia do conflito com o objetivo de assumir o controle da Faixa de Gaza.
“A coisa significativa que nos preocupa agora é a estabilização do controle na Faixa de Gaza”, disse o porta-voz internacional da IDF, tenente-coronel Richard Hecht, em uma coletiva de imprensa neste domingo.
“Temos metas para as próximas 12 horas: acabar com o enclave de Gaza. Para controlar todo o enclave e matar todos os terroristas em nosso território”, acrescentou.
- A reação da China
O Ministério das Relações Exteriores da China disse hoje que está “profundamente preocupado” com a atual escalada de tensões e violência.
“Apelamos às partes relevantes para que mantenham a calma, exerçam moderação e ponham imediatamente termo às hostilidades para proteger os civis e evitar uma maior deterioração da situação”, disse o porta-voz do Ministério.
- JCP (Juros Sobre Capital Próprio) pode acabar em breve; entenda por que e veja onde investir para poder continuar recebendo proventos de empresas da Bolsa.
- Hezbollah assume ataques
O grupo libanês Hezbollah emitiu um comunicado reivindicando a responsabilidade por atacar três locais israelenses em uma área conhecida como Fazendas Shebaa usando mísseis e artilharia. As Fazendas Shebaa são consideradas pelo Líbano como ocupadas por Israel.
Israel respondeu disparando artilharia contra a região do Líbano onde o ataque se originou.
O Líbano e Israel são considerados Estados inimigos, mas uma trégua entre os dois vinha sendo mantida, de maneira geral, desde o conflito entre eles em 2006.
A missão das Nações Unidas no sul do Líbano informou que as suas forças de manutenção da paz permanecem em posição mesmo depois do fogo cruzado entre o Hezbollah e as forças israelenses.
- Combatentes do Hamas em Israel
Os combatentes do Hamas ainda estão presentes nas cidades do sul de Israel, de acordo com um comunicado do grupo.
A declaração indica que esses combatentes estão presentes em Ofakim, Sderot, Yad Mordechai, Kfar Aza, Be'eri, Yated e Kissufim.
- Leia também: Guerra entre Israel e Hamas: como o conflito pode mexer com o seu bolso e afetar seus investimentos
- Os reféns israelenses
As Forças de Defesa de Israel (IDF) estão tentando estabelecer o número exato de reféns que foram levados para Gaza.
Em entrevista à CNN Internacional, o porta-voz das FDI, o tenente-coronel Richard Hecht, disse que “dezenas” de reféns foram levados para Gaza. Os números preliminares divulgados no sábado (7) indicavam que 57 israelenses haviam sido feitos reféns pelo Hamas.
“Como a vida aqui é muito sagrada, estamos nos certificando de que entendemos os números com exatidão”, disse Hecht.
- A guerra é oficial
O gabinete de segurança de Israel declarou oficialmente hoje estado de guerra, de acordo com a assessoria de imprensa do governo.
A declaração de guerra está em linha com o artigo 40 da Lei Básica de Israel — o país não tem uma constituição escrita, mas as 13 Leis Básicas desempenham uma função semelhante.
*Conteúdo em atualização. Com informações da CNN
Mísseis hipersônicos: Como os EUA ficaram para trás no mais novo estágio da corrida armamentista com China e Rússia
A guerra entre Ucrânia e Rússia revela contrastes geopolíticos, com destaque para o uso de mísseis hipersônicos no conflito
Lançamento da Starship está previsto para este domingo (24); entenda por que este teste da SpaceX é tão decisivo e saiba como assistir
Após falhas explosivas, o colossal foguete de Elon Musk decola neste domingo em uma missão crucial para os planos do empresário de chegar à Lua e a Marte
Quem é Lisa Cook, a diretora do Fed acusada de fraude pelo governo Trump
Confirmada pelo Senado em 2023 para um mandato que se estende até 2038, Cook se juntou ao banco central em 2022 vinda de uma carreira como pesquisadora acadêmica
Mais um marco na carreira: Roger Federer é o mais novo bilionário do pedaço — e foi graças a um tênis
Mesmo tendo se aposentado em 2022, o tenista continua faturando alto com os negócios fora da quadra
US Open 2025: onde assistir aos jogos de Bia Haddad Maia e João Fonseca na busca pelo título inédito
O US Open 2025 terá a maior premiação da história de uma competição de tênis
R$ 50 bilhões a mais na conta em poucas horas e sem fazer nada: Elon Musk dá a receita
Os mais ricos do mundo ficaram ainda mais ricos nesta sexta-feira após o discurso de Jerome Powell, do Fed; veja quanto eles ganharam
China tenta “furar barreira” dos navios dos EUA na Venezuela com um investimento bilionário
A China Concord Resources Corp (CCRC) iniciou o desenvolvimento de dois importantes campos de petróleo na Venezuela. A ideia é obter 60 mil barris de petróleo bruto por dia até o final de 2026.
Gatilho para os mercados: o maior evento de política monetária dos EUA deve abrir oportunidades de ganho na bolsa
Jerome Powell usou o Simpósio de Jackson Hole para chegar o mais perto até agora de declarar o início do afrouxamento monetário nos EUA e isso pode mexer muito com o seu bolso; entenda como
Powell em Jackson Hole: um resumo dos principais pontos do discurso que abalou os mercados globais
Powell se despediu do evento mais importante da política monetária como presidente do Fed com uma sinalização sobre o corte de juros, um recado para Trump e as lições aprendidas sobre a inflação
“Missão: Impossível – O Acerto Final” já está nos streamings, mas o último episódio da franquia estrelada por Tom Cruise ainda está longe de pagar as contas
Estreia digital em Prime Vídeo, Apple TV e Google Play, mas o filme ainda não cobre os custos milionários
O que Powell pode revelar em Jackson Hole: os três cenários mais prováveis para o investidor não ser pego de surpresa
Às 11h (de Brasília) desta sexta-feira (22), Powell deve fazer o que quase certamente será seu último discurso principal no conclave anual do Fed, que está sendo marcado por um dos períodos mais tumultuados de sua história
É o fim do reinado da Nvidia (NVDC34)? China fixa meta e traça plano para autossuficiência em chips
A DeepSeek já deu o primeiro passo e lançou uma atualização de seu principal modelo de IA apoiado em componentes fabricados no país
Do elogio ao bronzeado ao caso de amor bilionário: os detalhes do acordo entre Trump e a Europa que fixou tarifas em 15%
O acordo foi firmado no mês passado, mas novos detalhes sobre a estrutura desse entendimento só foram revelados agora e incluem tarifas sobre produtos farmacêuticos e semicondutores
Trump já comprou mais de US$ 100 milhões em títulos públicos e debêntures desde que chegou à Casa Branca
Algumas das empresas e instituições cujas dívidas agora pertencem a Donald Trump foram diretamente impactadas por suas políticas ou por decisões ligadas a seus negócios
O que pensam os dois dirigentes do Fed que remaram contra a maré e votaram pelo corte de juros nos EUA
Em uma divergência histórica, Michelle Bowman e Christopher Waller defenderam o corte de juros em 0,25 ponto percentual na reunião de julho
A mensagem do Fed sobre os juros que mudou os rumos da bolsa em Nova York
A ata da reunião de política monetária de julho foi divulgada nesta quarta-feira (20) e traz pistas sobre o que o mercado pode esperar do discurso de Powell em um dos eventos mais importantes realizados por um banco central
“Trump vai para o tudo ou nada no Fed de uma maneira que nunca vimos na vida”, diz Luis Stuhlberger
Segundo o gestor do fundo Verde, diante das perspectivas de queda do payroll, a política monetária será o grande trunfo de Trump; entenda o que ele quer dizer
Alô, Macron? O que Lula falou por quase uma hora com o presidente francês — e que pode tirar Trump do sério
A ligação do petista para o presidente francês faz parte de uma iniciativa para mostrar que o Brasil não está isolado em meio às tensões com os EUA
De peças automotivas a assentos infantis: mais de 400 itens entram na lista de tarifas de 50% sobre aço e alumínio de Trump
Com critérios de seleção pouco transparentes, itens como plásticos, partes de móveis, motocicletas e utensílios de mesa estão passam a ser tarifados pelos EUA
Bolsas na Europa celebram chance de encontro entre Putin e Zelensky, mas há muito em jogo — inclusive para Trump
Os principais mercados europeus fecharam esta terça-feira (19) com ganhos — a exceção do setor de defesa, que recuou — mas pode ser cedo demais para comemorar qualquer avanço na direção do fim do conflito entre Rússia e Ucrânia