Weg (WEGE3): o que fazer com o papel depois de um balanço fraco no 3T23 e da queda das ações? Analista diz se elas podem cair mais ou não, confira
Analista avalia se a tendência de piora dos resultados da Weg é estrutural ou cíclica e quando pode ocorrer outro ponto de entrada nas ações
Os resultados financeiros mais fracos do que o esperado por analistas no terceiro trimestre fizeram as ações da Weg (WEGE3) despencarem na semana passada e acenderam um sinal amarelo para investidores.
Uma das “queridinhas” da bolsa, a Weg vinha entregando bons números até então, mas a desaceleração das vendas levantou suspeitas de que a dinâmica da companhia e do setor está mudando, e para pior.
Para os analistas do Itaú BBA, a tendência de queda dos resultados já foi confirmada pelo balanço e a questão que investidores têm feito é se ela é estrutural ou cíclica.
A resposta é que a normalização do crescimento e da rentabilidade da Weg está em curso, mas este processo é cíclico e agravado por circunstâncias específicas.
Por que a piora dos números da Weg é cíclica e quanto tempo vai durar?
A tendência de fraca dinâmica de lucros deve continuar nos próximos trimestres e potencialmente até ao final de 2024, avalia o Itaú BBA.
Isso porque a demanda por alguns produtos da Weg deve seguir fraca, o que deve levar a queda das margens.
Leia Também
Outros fatores que devem prejudicar os resultados no período são possíveis impostos mais elevados e um real mais forte.
Os analistas ainda explicam que veem como natural que ocorra um ciclo de desaceleração da demanda da indústria após três anos de forte procura, altos preços das matérias-primas e perturbações nas redes da cadeia de abastecimento.
Esse período anterior foi marcado por uma combinação positiva de preços elevados e a um fluxo constante de encomendas, o que resultou em estoques elevados nos clientes da Weg, e que só agora estão sendo reduzidos.
O risco é que esse ciclo de ajuste seja mais forte caso os impostos realmente fiquem mais elevados em 2024.
Vivo (VIVT3) pode pagar R$ 5 bi em dividendos a partir de 2024 e ter um dos yields mais altos da B3
Como as ações da Weg devem reagir e o que fazer?
Diante do cenário mais difícil para a Weg pelo menos até 2024, o Itaú BBA reiterou a recomendação de desempenho em linha com o do mercado para as ações, que é equivalente à neutro.
Outro ponto lembrado é que, mesmo com a queda recente, ação da Weg ainda é considerada cara, com um múltiplo 30% acima do prêmio histórico para concorrentes locais e internacionais de alta qualidade.
Por isso, os analistas acreditam que vale esperar por um ponto de entrada melhor para voltar a comprar as ações.
O Itaú ainda destaca que a sua estimativa para o lucro por ação da Weg está 10% abaixo do consenso do mercado e que alguns analistas podem não estar levando em conta a diluição dos lucros em 2024 em função do acordo da companhia com a Regal Rexnord.
Portanto, vê espaço para o mercado reduzir as expectativas de crescimento e margem da Weg.
De seguro pet a novas regiões: as apostas da Bradesco Seguros para destravar o próximo ciclo de crescimento num mercado que engatinha
Executivos da seguradora revelaram as metas para 2026 e descartam possibilidade de IPO
Itaú com problema? Usuários relatam falhas no app e faturas pagas aparecendo como atrasadas
Usuários dizem que o app do Itaú está mostrando faturas pagas como atrasadas; banco admite instabilidade e tenta normalizar o sistema
Limpando o nome: Bombril (BOBR4) tem plano de recuperação judicial aprovado pela Justiça de SP
Além da famosa lã de aço, ela também é dona das marcas Mon Bijou, Limpol, Sapólio, Pinho Bril, Kalipto e outras
Vale (VALE3) fecha acima de R$ 70 pela primeira vez em mais de 2 anos e ganha R$ 10 bilhões a mais em valor de mercado
Os papéis VALE3 subiram 3,23% nesta quarta-feira (3), cotados a R$ 70,69. No ano, os ativos acumulam ganho de 38,64% — saiba o que fazer com eles agora
O que faz a empresa que tornou brasileira em bilionária mais jovem do mundo
A ascensão de Luana Lopes Lara revela como a Kalshi criou um novo modelo de mercado e impulsionou a brasileira ao posto de bilionária mais jovem do mundo
Área técnica da CVM acusa Ambipar (AMBP3) de violar regras de recompra e pede revisão de voto polêmico de diretor
O termo de acusação foi assinado pelos técnicos cerca de uma semana depois da polêmica decisão do atual presidente interino da autarquia que dispensou o controlador de fazer uma OPA pela totalidade da companhia
Nubank (ROXO34) agora busca licença bancária para não mudar de nome, depois de regra do Banco Central
Fintech busca licença bancária para manter o nome após norma que restringe uso do termo “banco” por instituições sem autorização
Vapza, Wittel: as companhias que podem abrir capital na BEE4, a bolsa das PMEs, em 2026
A BEE4, que se denomina “a bolsa das PMEs”, tem um pipeline de, pelo menos, 10 empresas que irão abrir capital em 2026
Ambipar (AMBP3) perde avaliação de crédito da S&P após calote e pedidos de proteção judicial
A medida foi tomada após a empresa dar calote e pedir proteção contra credores no Brasil e nos Estados Unidos, alegando que foram descobertas “irregularidades” em operações financeiras
A fortuna de Silvio Santos: perícia revela um patrimônio muito maior do que se imaginava
Inventário do apresentador expõe o tamanho real do império construído ao longo de seis décadas
UBS BB rebaixa Raízen (RAIZ4) para venda e São Martinho (SMTO3) para neutro — o que está acontecendo no setor de commodities?
O cenário para açúcar e etanol na safra de 2026/27 é bastante apertado, o que levou o banco a rever as recomendações e preços-alvos de cobertura
Vale (VALE3): as principais projeções da mineradora para os próximos anos — e o que fazer com a ação agora
A companhia deve investir entre US$ 5,4 bilhões e US$ 5,7 bilhões em 2026 e cerca de US$ 6 bilhões em 2027. Até o fim deste ano, os aportes devem chegar a US$ 5,5 bilhões; confira os detalhes.
Mesmo em crise e com um rombo bilionário, Correios mantêm campanha de Natal com cartinhas para o Papai Noel
Enquanto a estatal discute um empréstimo de R$ 20 bilhões que pode não resolver seus problemas estruturais, o Papai Noel dos Correios resiste
Com foco em expansão no DF, Smart Fit compra 60% da rede de academias Evolve por R$ 100 milhões
A empresa atua principalmente no Distrito Federal e, segundo a Smart Fit, agrega pontos comerciais estratégicos ao seu portfólio
Por que 6 mil aviões da Airbus precisam de reparos: os detalhes do recall do A320
Depois de uma falha de software expor vulnerabilidades à radiação solar e um defeito em painéis metálicos, a Airbus tenta conter um dos maiores recalls da sua história
Os bastidores da crise na Ambipar (AMBP3): companhia confirma demissão de 35 diretores após detectar “falhas graves”
Reestruturação da Ambipar inclui cortes na diretoria e revisão dos controles internos. Veja o que muda até 2026
As ligações (e os ruídos) entre o Banco Master e as empresas brasileiras: o que é fato, o que é boato e quem realmente corre risco
A liquidação do Banco Master levantou dúvidas sobre possíveis impactos no mercado corporativo. Veja o que é confirmado, o que é especulação e qual o risco real para cada companhia
Ultrapar (UGPA3) e Smart Fit (SMFT3) pagam juntas mais de R$ 1,5 bilhão em dividendos; confira as condições
A maior fatia desse bolo fica com a Ultrapar; a Smartfit, por sua vez, também anunciou a aprovação de aumento de capital
RD Saúde (RADL3) anuncia R$ 275 milhões em proventos, mas ações caem na bolsa
A empresa ainda informou que submeterá uma proposta de aumento de capital de R$ 750 milhões
Muito além do Itaú (ITUB4): qual o plano da Itaúsa (ITSA4) para aumentar o pagamento de dividendos no futuro, segundo a CFO?
Uma das maiores pagadoras de dividendos da B3 sinaliza que um novo motor de remuneração está surgindo