Warren Buffett está rindo à toa: Microsoft vence regulador nos EUA, mas quem vai se dar bem é o bilionário — tudo por causa de uma jogada de mestre com a dona do Call Of Duty
Decisão da juíza federal Jacqueline Scott Corley liberou a Microsoft para concluir a compra da Activision Blizzard por US$75 bilhões nos EUA — e o megainvestidor vai embolsar uma bela grana com isso

A Microsoft venceu a Federal Trade Comission (FTC), o órgão de proteção antitruste dos EUA, na compra da Activision Blizzard, mas quem vai se dar bem mesmo nessa transação com a dona do Call of Duty é o megainvestidor Warren Buffett.
Isso porque a Berkshire Hathaway está prestes a obter um lucro de mais de US$ 1 bilhão com a participação na Activision Blizzard depois que a Microsoft venceu a FTC em sua oferta para adquirir a empresa de videogames.
O valor pressupõe que a holding de Buffett manteve sua participação na Activision Blizzard e não vendeu nenhuma ação desde que informou possuir uma posição de US$ 4,2 bilhões na empresa no final do primeiro trimestre.
- 5 ações gringas para comprar agora: conheça as melhores apostas nos mercados internacionais para buscar lucros nos próximos meses, segundo analistas da Empiricus Research. [ACESSE A LISTA GRATUITA AQUI]
Microsoft e a decisão de hoje
Decisão da juíza federal Jacqueline Scott Corley liberou a Microsoft para concluir a compra da Activision Blizzard por US$ 75 bilhões — e causou um grande revés na tentativa do governo de Joe Biden de controlar grandes fusões.
A luz verde da juíza retirou qualquer obstáculo para a fusão das duas empresas nos EUA mas elas ainda esperam a aprovação do Reino Unido. O acordo prevê a fusão da Microsoft Xbox com a editora de franquias populares, como Call Of Duty, World of Warcraft e Candy Crush.
Reforçando sua defesa, a Microsoft se comprometeu a tornar Call of Duty igualmente acessível para fabricantes de consoles rivais e empresas de jogos em nuvem por um período de 10 anos, além de fazer acordos com a Nintendo, Nvidia e outros.
Leia Também
A Federal Trade Comission até que tentou conseguir uma liminar para impedir que as duas empresas concluíssem o acordo antes que a agência iniciasse processo separado para contestá-lo em agosto. A FTC ainda pode recorrer da decisão, o que é incomum para o órgão, e tentar bloquear a transação.
Em abril, a Autoridade de Concorrência e Mercados do Reino Unido rejeitou a fusão, alegando que ela poderia prejudicar a competição na indústria de jogos do país.
A Microsoft está recorrendo e uma audiência está marcada para o final de julho. Se o prazo previsto no acordo para a transação se estender, a Activision pode tentar renegociar os termos financeiros.
- Leia também: Os cortes não param: Microsoft demite dezenas de funcionários nos Estados Unidos; entenda o movimento
O que Buffett tem com isso?
A Berkshire Hathaway comprou pela primeira vez uma participação na Activision Blizzard no quarto trimestre de 2021, apenas alguns meses antes de a Microsoft anunciar sua proposta de aquisição da companhia.
A primeira compra da Activision pela Berkshire Hathaway foi de cerca de 14,6 milhões de ações a um preço médio de cerca de US$ 77 ou US$ 78 por ação, disse Buffett em uma carta de fevereiro de 2022.
Mas a participação logo se tornou uma posição de arbitragem de fusão após o acordo anunciado pela Microsoft para a Activision. E a Berkshire Hathaway — sob a direção do próprio Buffett — aumentou sua posição na empresa em 49,7 milhões de ações no primeiro trimestre de 2022 a um preço médio estimado de US$ 72,96 por ação, segundo dados da WhaleWisdom.
“De vez em quando vejo algo que quero fazer nesse campo [arbitragem de fusão]”, disse Buffett na reunião anual de acionistas da Berkshire Hathaway em 2022. "É uma compra minha, não do empresário que comprou há alguns meses. Se o negócio for concretizado, ganhamos algum dinheiro."
A Berkshire Hathaway finalmente aumentou sua participação na Activision para um pico de 68,4 milhões de ações no segundo trimestre de 2022 a um preço médio ponderado estimado de US$ 73,95 por ação, calculou o Insider. Desde então, o conglomerado reduziu sua posição no terceiro, quarto e primeiro trimestres de 2022 e 2023, respectivamente, para 49,7 milhões de ações.
Se a Microsoft conseguir fechar o acordo pela Microsoft com sua oferta em dinheiro de US$ 95 por ação, o que fontes disseram a David Faber, da CNBC, pode acontecer já na próxima semana: a Berkshire Hathaway de Buffett veria um lucro inesperado de pouco mais de US$ 1 bilhão com base em sua participação informada no final do primeiro trimestre e seu preço médio ponderado estimado pago pela ação.
VEJA TAMBÉM - DÓLAR ABAIXO DOS R$ 4,50? O QUE ESPERAR DO CÂMBIO E SELIC NA RETA FINAL DE 2023
*Com informações do Estadão Conteúdo e do Markets Insider
David Vélez, CEO do Nubank (ROXO34), vende US$ 435,6 milhões em ações após resultados do 2T25; entenda o que está por trás do movimento
A liquidação das 33 milhões de ações aconteceu na última sexta-feira (15), segundo documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA
Lucro da XP (XPBR31) sobe a R$ 1,3 bilhão no 2T25, mas captação líquida despenca 70% em um ano
A XP teve um lucro líquido de R$ 1,32 bilhão no segundo trimestre de 2025, um crescimento de 18% na base anual; veja os destaques do resultado
Copel (CPLE6) marca assembleia sobre migração para o Novo Mercado; confira a data
Além da deliberação sobre o processo de mudança para o novo segmento da bolsa brasileira, a companhia também debaterá a unificação das ações
Banco Central aciona alerta de segurança contra possível ataque envolvendo criptoativos
Movimentações suspeitas com USDT no domingo gerou preocupações no BC, que orientou empresas de pagamento a reforçarem a segurança
Credores da Zamp (ZAMP3) dão luz verde para a OPA que vai tirar a dona do Burger King da bolsa
A oferta pública de aquisição de ações ainda precisa da adesão de dois terços dos acionistas minoritários
Raízen (RAIZ4) dispara 10% após notícias de possível retorno da Petrobras (PETR4) ao mercado de etanol
Segundo O Globo, entre as possibilidade estão a separação de ativos, acordos específicos de gestão ou a compra de ativos isolados
Com salto de 46% no lucro do segundo trimestre, JHSF (JHSF3) quer expandir aeroporto executivo; ações sobem na B3
A construtora confirmou que o novo projeto foi motivado pelos bons resultados obtidos entre abril e junho deste ano
Prio (PRIO3) anuncia paralisação de plataforma no campo de Peregrino pela ANP; entenda os impactos para a petroleira
A petroleira informou que os trabalhos para os ajustes solicitados levarão de três a seis semanas para serem cumpridos
Hora de dar tchau: GPA (PCAR3) anuncia saída de membros do conselho fiscal em meio a incertezas na liderança
Saídas de membros do conselho e de diretor de negócios levantam questões sobre a direção estratégica do grupo de varejo
Entre flashes e dívidas, Kodak reaparece na moda analógica mas corre o risco de ser cortada do mercado
Empresa que imortalizou o “momento Kodak” enfrenta nova crise de sobrevivência
Presidente do Banco do Brasil (BBAS3) corre risco de demissão após queda de 60% do lucro no 2T25? Lula tem outro culpado em mente
Queda de 60% no resultado do BB gera debate, mas presidente Tarciana Medeiros tem respaldo de Lula e minimiza pressão por seu cargo
Compra do Banco Master pelo BRB vai sair? Site diz que Banco Central deve liberar a operação nos próximos dias
Acordo de R$ 2 bilhões entre bancos avança no BC, mas denúncias de calote e entraves judiciais ameaçam a negociação
Petrobras (PETR4) avalia investimento na Raízen (RAIZ4) e estuda retorno ao mercado de etanol, diz jornal
Estatal avalia compra de ativos ou parceria com a joint venture da Cosan e Shell; decisão final deve sair ainda este ano
Dividendos e JCP: Vulcabras (VULC3) vai distribuir R$ 400 milhões em proventos; confira os prazos
A empresa de calçados vai distribuir proventos aos acionistas na forma de dividendos, com pagamento programado somente para este ano
Gol (GOLL54) segue de olho em fusão com a Azul (AZUL4), mas há condições para conversa entre as aéreas
A sinalização veio após a Gol divulgar resultados do segundo trimestre — o primeiro após o Chapter 11 — em que registrou um prejuízo líquido de R$ 1,532 bilhão
Méliuz (CASH3) estreia nos EUA para reforçar aposta em bitcoin (BTC); veja o que muda para os investidores
A nova listagem estreia no índice OTCQX, sob o ticker MLIZY, com o JP Morgan como banco depositário responsável pelos recibos nos EUA
Cosan (CSAN3): disparada de prejuízos, aumento de dívidas e… valorização das ações? Entenda o que anima o mercado
Apesar do prejuízo líquido de R$ 946 milhões, analistas veem fundamentos sólidos em subsidiárias importantes do grupo
Ainda é melhor que o Itaú? CFO do Banco do Brasil (BBAS3) volta a responder após lucro muito abaixo do concorrente no 2T25
Mesmo após dois balanços fracos, com tombo no lucro e ROE no menor patamar desde 2000, Geovanne Tobias mantém a confiança — e vê oportunidade para investidores
Ação do Banco do Brasil (BBAS3) chega a subir mais de 2% após estragos no 2T25; entenda se o mercado mudou de ideia sobre o futuro do banco
O BB apresentou um balanço ainda mais fraco do que as projeções, que já eram baixas, mas o papel inverteu o sinal e passou a subir; saiba se é mesmo a hora de comprar
CEO do Banco do Brasil (BBAS3) alerta para novo balanço ruim no próximo trimestre. Quando virá o ponto de inflexão?
Confira o que a presidenta do BB, Tarciana Medeiros, tem a dizer sobre o resultado fraco do segundo trimestre e o que esperar daqui para frente