Vale (VALE3) confirma: mineradora está conversando com investidores para vender negócio de metais básicos
Mais cedo, o The Wall Street Journal informou que a mineradora está perto de concluir um acordo para vender cerca de 10% de participação na unidade para a Arábia Saudita
O ditado “onde há fumaça, há fogo” se provou verdadeiro mais uma vez. Nesta quarta-feira (26), a Vale (VALE3) confirmou que mantém conversas com investidores para se desfazer das operações de metais básicos — ou de parte delas.
Segundo a mineradora, as negociações estão em andamento, mas não foram concluídas. A confirmação acontece depois de uma notícia publicada mais cedo pelo The Wall Street Journal informando que a Vale está perto de concluir um acordo para vender cerca de 10% de participação na unidade de metais básicos para a Arábia Saudita, por US$ 2,5 bilhões.
"A Vale reitera que vem buscando ativamente parceria para o seu negócio de Metais para Transição Energética como parte de sua estratégia de atração de investimento e aceleração de crescimento do negócio", afirma a mineradora em nota.
A Vale diz ainda que não há uma decisão definitiva sobre os termos finais de um possível acordo, inclusive partes e valores envolvidos, nem aprovação interna, nos termos da governança da companhia.
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A origem da fumaça…
No caso da Vale, os primeiros sinais de fumaça sobre uma eventual parceria no negócio de metais básicos surgiram em dezembro do ano passado, durante o evento Vale Day 2022.
Desde então, o tema é recorrentemente reforçado pela administração.
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Mais recentemente, em 19 de maio e 20 de junho, a mineradora atualizou o mercado sobre o andamento da iniciativa.
Mais gente de olho na divisão da Vale
A área de metais básicos da Vale também estava sendo cobiçada pela japonesa Mitsui & Co e pela Tesla, do bilionário Elon Musk. Inclusive, Jerome Guillen, ex-braço direito de Musk dentro da Tesla, foi apontado como uma das cabeças por trás da venda dessa divisão.
O executivo disse à época de sua chegada que a geração de caixa do segmento de metais básicos está "subdimensionado", ao mesmo tempo em que a demanda por esses produtos e a indústria como um todo também não estariam precificadas adequadamente.
A necessidade de separar os negócios de minério de ferro e de metais básicos surgiu a partir das projeções de que a demanda por cobre e níquel aumentará consideravelmente nos próximos anos.
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