Shein vai bancar ICMS e zerar completamente as taxas para o cliente nas compras de até US$ 50, diz CEO
Em entrevista ao Globo, Marcelo Claure afirmou que a iniciativa faz parte de “um contrato moral” firmado entre a varejista chinesa e os consumidores

Depois que a Shein aderiu oficialmente ao Remessa Conforme, os clientes da plataforma passaram a ter certeza que não seriam mais surpreendidos com o imposto de importação em pedidos de até US$ 50.
Mas ainda havia um empecilho para as comprinhas: a cobrança de ICMS foi mantida nas regras do programa do governo, independente do valor da compra. A alíquota do tributo estadual foi definida em 17% pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).
Essa, no entanto, não deve ser mais uma preocupação para os clientes da varejista chinesa. O presidente da companhia na América Latina, Marcelo Claure, declarou, em entrevista ao Globo, que a Shein irá custear o valor do tributo para quem fizer pedidos abaixo de US$ 50.
Ou seja, na prática todas as compras que ficarem dentro desse limite serão completamente isentas de impostos. Quem ultrapassar esse valor, porém, deverá arcar tanto com o ICMS quanto com o imposto de importação, cuja alíquota é de 60%.
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Shein quer honrar "contrato moral" com o consumidor
Claure explicou que a iniciativa faz parte de "um contrato moral" firmado entre a empresa e os consumidores para evitar altas nos preços após o ingresso no Remessa Conforme.
"É um investimento substancial, e teremos o desafio de compensar esses 17% com a redução de custos adicionais de logística que tínhamos antes", afirmou ele ao jornal.
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A empresa não divulgou quanto gastará com o subsídio de impostos. Cálculos de analistas do Itaú BBA e BTG Pactual indicam que o ICSM sobre as vendas da Shein no Brasil no ano passado seria de cerca de R$ 1,3 bilhão.
Mas vale destacar que este valor engloba todos os pedido feitos na plataforma, e não apenas aqueles com valor abaixo de US$ 50.
Ainda segundo O Globo, a compensação do ICMS já está liberada para todos os clientes no site e no aplicativo da Shein, mas a empresa chinesa pede que os usuários atualizem o aplicativo para poder usufruir do benefício.
Procurada pelo Seu Dinheiro, a companhia não retornou o contato até a publicação deste texto. A nota será atualizada caso a Shein envie um posicionamento oficial.
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