Que horas ele volta? CEO da XP diz por que a pessoa física ainda deve levar algum tempo para investir na bolsa novamente
Apesar de não ver muito fluxo saindo de renda fixa para renda variável, XP segue otimista com Brasil, que acredita que está na direção certa

A melhora da bolsa brasileira, com a volta das pessoas físicas ao mercado de ações, é esperada ansiosamente pelas corretoras de valores, gestoras de fundos e casas de análise que ocupam os prédios da Faria Lima e que se encontraram a partir de hoje no evento de investimentos XP Expert.
Mas não tem jeito, para que ocorra um maior fluxo de dinheiro saindo de investimentos de renda fixa para a renda variável, como na bolsa, é preciso que a taxa de juros caia mais.
“Tivemos um corte de 50 pontos base [0,50 ponto percentual] e acham que as pessoas já vão sair comprando bolsa. Mas é difícil, o investidor pessoa física ainda consegue um bom CDB, letra…”, afirmou o CEO da XP, Thiago Maffra, a jornalistas durante o tradicional evento organizado pela corretora.
“É difícil pensar que alguém vai tirar dinheiro com juros a 13,25% ainda. Pessoa física demora um tempo, precisa de um movimento mais longo de corte de juros”, reiterou.
XP: IPOs à vista?
Apesar de ainda ver poucas pessoas físicas investindo em ações, o CEO da XP afirma que os investidores institucionais vão na frente. Além disso, destacou que o mercado de capitais e o de dívida estão voltando a se abrir.
Com isso, a expectativa é que a área que cuida de ofertas na XP possa voltar a participar de mais aberturas de capital de empresas (IPOs) e de ofertas de ações subsequentes, os chamados follow-ons.
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“O mercado de capitais ficou fechado por quatro, cinco meses. Teve o caso da Americanas, da Light e uma série de recuperações judiciais. Mesmo o mercado de dívida também ficou fechado, mas voltou a abrir e tivemos quatro follow-ons nos últimos meses. Talvez tenha mais um ou outro follow-on e um IPO de mais qualidade”, prevê.
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Para XP, Brasil ainda é a bola da vez
O CEO da XP também segue otimista com a recuperação da economia brasileira, destacando que estão sendo feitas reformas pelo governo, a balança comercial está positiva e há bons números, como PIB divulgado hoje, que veio acima do esperado por analistas.
Para Maffra, o Brasil ainda está em uma melhor situação do que comparado a outros países emergentes, como a Rússia, que segue em guerra como a Ucrânia. Mesmo em relação à China, afirmou que o país está enfrentando dificuldades no setor imobiliário, por exemplo.
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Taxação de offshores
Mesmo a possibilidade de serem aprovadas no Brasil medidas que podem resultar em maior taxação para empresas e investidores institucionais não está sendo suficiente para deixar o CEO mais pessimista.
Questionado sobre possíveis impactos da proposta de mudança da taxação de fundos offshore, encaminhada pelo governo, Maffra disse que deve apenas afetar uma pequena parcela de clientes da XP. A medida visa atingir fundos de investimentos fechados, muitas vezes usados por famílias ricas.
“Para a maioria não muda nada, são poucos clientes que têm condições de ter um fundo fechado. Muda muito pouco para nós e para a indústria de fundos”, afirmou.
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