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Carolina Gama

Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.

DESCENDO A LADEIRA

O preço da proteção judicial: agências rebaixam a Oi (OIBR3) e nota de crédito chega ao pior grau

No caso da S&P Global, o rating da operadora passou de CCC- para D, o nível mais baixo, enquanto no caso da Fitch, a nota caiu de CC para C — o que significa perto de um calote

Carolina Gama
3 de fevereiro de 2023
20:34
Montagem com logo da Oi (OIBR3)
Imagem: Adobe Stock/Montagem: Giovanna Figueredo

O pedido de tutela cautelar da Oi (OIBR3) à justiça tinha endereço certo: livrar a operadora de pagar suas dívidas aos credores — pelo menos por enquanto —, especialmente um débito de R$ 600 milhões que venceria nos próximos dias. 

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Mas esse pedido também teve um preço, que a empresa pagou com a classificação de sua nota de crédito.

Nesta sexta-feira (03), duas agências de classificação de risco rebaixaram o rating da Oi justificando a decisão com o pedido da proteção judicial. 

S&P Global corta a Oi

A Standard and Poor´s (S&P Global) cortou a nota de crédito da Oi de CCC- para a D — a pior nota da escala da agência. 

O rating D é atribuído pela S&P Global em casos de default no pagamento de um compromisso financeiro ou quebra de uma promessa imputada; também utilizado quando um pedido de falência foi registrado — o que não é o caso da Oi. 

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Agência lembra que o pedido de tutela cautelar ainda não representa uma nova recuperação judicial, mas pode ser um passo inicial rumo ao processo.

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“O rating ‘D’ reflete nossa visão de que a tutela cautelar concedida à Oi é semelhante a uma suspensão de pagamento da dívida (standstill), uma vez que permite que a empresa não pague nenhuma de suas obrigações financeiras nos próximos 30 dias”, diz a S&P Global em nota. 

O pagamento de juros da empresa com vencimento em 5 de fevereiro de 2023 totaliza US$82 milhões, juntamente com outros passivos menores. A Oi pode usar o prazo de 30 dias para se preparar para uma nova recuperação judicial. 

“Caso ela não ocorra, outra possibilidade seria a empresa chegar a um acordo com os credores para reestruturar sua dívida, o que consideraríamos um default de fato, dada a posição financeira estressada da Oi”, diz a agência, acrescentando que uma estrutura de capital insustentável aponta para outra reestruturação da dívida. 

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A Fitch também cortou

A Fitch rebaixou o rating da Oi de CC para C e alertou que a nota pode cair para para 'RD' (calote seletivo, um degrau antes da pior nota) se a Oi sofrer uma inadimplência não sanada em suas notas de 2025. Caso a empresa entre com pedido de recuperação judicial, serão rebaixados para D — a pior nota. 

A agência considera o pedido de tutela cautelar como um impasse, uma vez que a capacidade de pagamento da Oi está "irrevogavelmente prejudicada".

A agência espera que o Ebitda da Oi continue "significativamente pressionado por uma pesada estrutura de custos devido a pagamentos de concessões de seu negócio de telefonia fixa, bem como por passivos de suas operações legadas". 

Enquanto isso, estima que a liquidez deve seguir fraca.

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