Nubank tem piora da inadimplência no 1T23, apesar de lucro maior que o esperado
Fintech publicou resultados referentes aos primeiros três meses deste ano nesta segunda-feira

O Nubank reportou uma piora dos índices de inadimplência no primeiro trimestre de 2023, apesar do lucro ter vindo melhor que o esperado por analistas.
A fintech registrou lucro líquido ajustado de US$ 182,4 milhões, quase 20 vezes maior do que o registrado há um ano, quando o Nubank teve lucro de US$ 10,1 milhões. Analistas consultados pela Bloomberg esperavam lucro líquido recorrente de US$ 87 milhões.
Vale destacar que essa linha é um cálculo ajustado que não segue normas contábeis geralmente aceitas e desconsidera as despesas e efeitos tributários relacionados à remuneração baseada em ações do Nubank.
No final do ano passado, o CEO do Nubank, David Vélez, decidiu encerrar o “Contingent Share Award 2021” (CSA 2021), principal acordo de compensação pelo qual ele era potencialmente elegível para receber ações do Nubank, condicionado a metas agressivas de preço.
O fim do programa gerou um reconhecimento único e não monetário de despesa de US$ 356 milhões no balanço do 4T22, portanto, os resultados ajustados do 1T23 estão limpos desse efeito.
No lucro líquido contábil do primeiro trimestre, o Nubank reverteu com folga o prejuízo reportado no mesmo período de 2022, totalizando US$ 141,8 milhões.
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"Os resultados do Nu no primeiro trimestre de 2023 demonstraram a combinação singular de crescimento e rentabilidade prevista no nosso modelo de negócios", disse Vélez em comunicado.
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Inadimplência em alta novamente
Como esperado, as dívidas vencidas há mais de 90 dias tiveram alta mais uma vez entre o quarto trimestre de 2022 e o primeiro trimestre deste ano. O índice passou de 5,2% em dezembro para 5,5% em março.
De acordo com o Nubank, a deterioração da carteira está alinhada com o comportamento cumulativo de inadimplência de 15 a 90 dias de períodos anteriores. Este índice, aliás, teve um salto de 0,7 ponto percentual na mesma base comparativa e chegou a 4,4%.
O Nubank informou que, historicamente, o indicador de 15 a 90 dias demonstra crescimento sazonal no primeiro trimestre de cada ano, que segue as tendências de mercado.
Rentabilidade
A rentabilidade medida pelo índice de retorno ao patrimônio (ROE), que foi fonte recente de polêmica entre analistas, chegou em 43% no cálculo anualizado da operação brasileira, considerando o lucro líquido ajustado do período. O índice é superior ao dos principais bancos brasileiros e cresceu em relação aos 40% registrados no quarto trimestre de 2022.
Vale lembrar que, no mês passado, o Santander colocou uma lupa sobre os cálculos e julgou que o Nubank inflou o cálculo do ROE. A explicação é que não faria sentido o Nubank alocar apenas um terço do seu patrimônio líquido na operação brasileira, que é responsável por mais de 90% das receitas da fintech.
No resultado da holding, o ROE registrado em relação ao lucro ajustado foi bem mais modesto, de 14%.
Ritmo de novos clientes se mantém
O Nubank adicionou 4,5 milhões de clientes nos três primeiros meses de 2023 e encerrou o período com 79,1 milhões. Mas vale destacar que o número já havia passado dos 80 milhões na primeira semana de abril, conforme comunicados enviados pelo Nubank.
Do total registrado no 1T23, 75,3 milhões dos clientes são do Brasil, o que corresponde a 46% da população adulta do país. O Nubank informou, ainda, que 57% dos clientes ativos com mais de um ano de relacionamento adotaram o roxinho como conta principal.
A base de clientes do Nubank no México chegou a 3,2 milhões e na Colômbia a 635 mil.
O produto preferido dos milhões de clientes do Nubank é a conta bancária, que tem 56 milhões de clientes ativos. Em seguida, aparecem os cartões de crédito, com 35 milhões de clientes. Por último, o empréstimo pessoal, com 6 milhões de clientes ativos.
E, considerando que a conta bancária é o produto preferido, houve crescimento de 34% dos depósitos na comparação anual.
Ações sobem no pós-mercado
As ações do Nubank listadas na New York Stock Exchange (Nyse) operam em alta no pós-mercado (after-hours). Os papéis sobem 6,5%, cotados a US$ 6,51.
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