No escuro: Light (LIGT3) nega discussão com credores para captação bilionária; entenda a história
A empresa de energia entrou nesta semana com pedido para a suspensão do pagamento de dívidas, seguindo o mesmo script de Oi (OIBR3) e Americanas (AMER3) — que entraram posteriormente com pedido de recuperação judicial

A Light (LIGT3) deixou no escuro quem achava que a companhia estaria discutindo com credores uma captação de até R$ 2 bilhões em recursos por meio de Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC).
A empresa pediu nesta semana a suspensão do pagamento de dívidas, seguindo o mesmo script de Oi (OIBR3) e Americanas (AMER3) — que entraram posteriormente com pedido de recuperação judicial.
A Light precisou se manifestar sobre a suposta negociação bilionária depois de notícias indicando que a companhia estaria discutindo a captação dos R$ 2 bilhões via FIDC.
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Em resposta à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a companhia admite, no entanto que, diante do atual cenário, "todas as opções devem ser consideradas".
"A Light permanece analisando, em conjunto com os seus assessores, potenciais alternativas para implementar a pretendida readequação e/ou equalização das obrigações financeiras", diz a nota, citando o objeto da medida cautelar aceita pela Justiça do Rio de Janeiro para postergar prazos de pagamento de dívidas junto a bancos, distribuidoras de valores e um fundo de Investimentos em direitos creditórios.
"A administração da companhia segue comprometida em concentrar seus esforços na busca e construção de uma solução adequada para a superação da situação", afirma a Light no comunicado.
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A recuperação judicial da Light
Na terça-feira (11), a Light entrou com pedido na Justiça para suspender o pagamento das dívidas.
O montante que a companhia deve e não nega, mas pediu para pagar quanto puder, soma R$ 10,951 bilhões. A maior parte desse valor tem prazo longo, mas os credores correram para pedir o chamado vencimento antecipado dos compromissos.
Os investidores que compraram debêntures da Light são os mais afetados. A companhia possui R$ 6,8 bilhões desses papéis no mercado, o equivalente a 62,5% do endividamento.
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