Minério de ferro versus aço: as mineradoras estão vencendo a disputa e a ação preferida do BTG Pactual é a Vale (VALE3); veja por quê
Os preços do minério de ferro devem começar a refletir mais nas ações do setor, como nas da Vale (VALE3), a partir do terceiro trimestre

Se tem uma commodity que tem tido um bom desempenho, mantendo preços elevados, ela é o minério de ferro, na avaliação do BTG Pactual. Isso faz com que o banco prefira as ações de mineradoras em relação a de siderúrgicas, com destaque para a Vale (VALE3).
Além de reiterar a preferência pelo minério de ferro em detrimento do aço, os analistas do BTG acreditam que o terceiro trimestre será o primeiro a retratar esse cenário mais favorável nas ações do setor.
Isso porque, embora a matéria-prima tenha um desempenho acima do esperado nos últimos anos, as ações do setor de mineração, especialmente da Vale, frequentemente estavam apresentado um desempenho inferior, por diversas razões.
Vale é a principal escolha para exposição ao minério de ferro
A previsão é que a Vale apresente resultados financeiros mais sólidos no terceiro trimestre, se beneficiando de uma combinação de preços mais elevados do minério de ferro e volumes vendidos sazonalmente mais fortes.
“Acreditamos que a empresa está no caminho certo para cumprir suas projeções de produção e custos para 2023, e o terceiro trimestre mostrará uma tendência de melhoria nessas duas frentes, o que deve ajudar a melhorar o sentimento em relação à história da empresa”, estimaram, em relatório.
Além da Vale, o BTG acredita que as ações da CSN Mineração (CMIN3) são outras que devem aproveitar esse ambiente positivo. A recomendação é de compra para os dois papéis.
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Os analistas do banco ainda explicam que o que tem ajudado o minério de ferro a manter preços melhores é a elevada produção de aço na China, que vai continuar a produzir mais de 1 bilhão de toneladas e a exportar o produto.
A China é a maior produtora mundial de aço, além de ser a maior consumidora de commodities em geral, sendo determinante neste mercado.
Na visão do BTG Pactual, a probabilidade de restrições agressivas à produção de aço na China é “altamente improvável no segundo semestre de 2023”, uma vez que o governo do país está mais preocupado em proteger a economia.
Siderúrgicas devem ter dificuldades, com destaque para Usiminas
Enquanto o cenário é favorável para Vale e CSN Mineração, para as siderúrgicas, por outro lado, os resultados podem ser mais fracos, começando a mostrar o impacto de preços mais baixos do aço em vários países.
No Brasil, o BTG lembra que os preços domésticos do aço foram corrigidos de 5% a 15% (longos e planos) ao longo do terceiro trimestre, o que também tornam as vendas mais “desafiadoras”.
O destaque negativo continua a ser a Usiminas (USIM5), que deve mostrar um ebitda ligeiramente negativo no terceiro trimestre, devido a outro impacto de mudanças feitas em um alto-forno na usina de Ipatinga, em Minas Gerais.
Já a exceção deve ser a CSN (CSNA3), já que deve se beneficiar de números melhores da CSN Mineração, que pertence à companhia.
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Além da Vale: CBA e Aura devem ver piora no terceiro trimestre
Além da Vale, os analistas ainda fizeram previsões para os balanços de outras mineradoras, na área de metais básicos e preciosos, no terceiro trimestre.
No caso da CBA (CBAV3), que produz principalmente alumínio, as notícias não são boas porque os preços da commodity têm sido uma grande decepção.
“A indústria [de alumínio] continua a lutar por um equilíbrio de mercado, com excesso de oferta (dinâmica muito semelhante à do aço)”, explicaram.
A previsão é que o ebitda da CBA caia ainda mais no trimestre e que a companhia tenha que consumir mais dinheiro em caixa, vendo seu nível de endividamento aumentar para perto de 9 vezes a dívida líquida em relação ao ebitda.
Já em relação à Aura (AURA33), a estimativa é de mais um trimestre de lucros pressionados, devido a alguma volatilidade na produção da mina de cobre chamada de EPP.
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