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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Jornalista formada pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), em 2025 foi eleita como uma das 50 jornalistas mais admiradas da imprensa de Economia, Negócios e Finanças do Brasil. Já passou pela redação do TradeMap.

ÁGUA NO CHOPE

Mais problemas para Lemann? Bud Light perde liderança histórica no mercado de cervejas nos EUA

A cerveja da AB Inbev caiu para o segundo lugar no varejo norte-americano, com uma fatia de 7,3% em um mês, enquanto a mexicana Modelo foi responsável por 8,4% das vendas

Camille Lima
Camille Lima
15 de junho de 2023
9:57 - atualizado às 9:58
Jorge Paulo Lemann, o homem mais rico do Brasil e sócio da Ambev
Jorge Paulo Lemann, o homem mais rico do Brasil e sócio da Ambev - Imagem: Shutterstock e divulgação. Montagem: Brenda Silva

O sonho grande de Jorge Paulo Lemann parece estar amargando — e os norte-americanos parecem prontos para adicionar ainda mais água no chope do bilionário. Os problemas do executivo vão para além da Americanas — que admitiu a existência de fraude contábil bilionária — e chegaram à AB Inbev, dona da Ambev.

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Depois de mais de duas décadas de liderança, a Bud Light, fabricada pelo império de Lemann, perdeu o posto de cerveja mais vendida dos Estados Unidos — ao menos no mês de maio.

Quem aproveitou a oportunidade para assumir a posição no último mês foi a Modelo Especial, marca da cervejaria mais famosa do México, a Constellation Brands.

A Modelo foi responsável por 8,4% das vendas de cerveja no varejo dos Estados Unidos durante o período de quatro semanas encerradas em 3 de junho, segundo informações da empresa de dados NIQ enviadas à consultoria Bump Williams.

Enquanto isso, a Bud Light caiu para o segundo lugar, com uma fatia de 7,3% no mesmo período. 

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As vendas em dólar também representam um alerta para o conglomerado de Lemann: as vendas da Bud Light caíram 24,4% em um mês, enquanto as da Modelo cresceram 12,2%.

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A derrocada da cerveja de Lemann

A queda da Bud Light do trono norte-americano é resultado de uma polêmica envolvendo a marca Anheuser-Busch e os clientes dos Estados Unidos. 

O problema de Lemann começou no início de maio, quando a empresa enviou uma lata de Bud Light personalizada a uma influenciadora digital para comemorar o primeiro ano desde sua transição de gênero.

A ação da AB Inbev foi alvo de críticas de conservadores e gerou uma leva de consumidores insatisfeitos com a controvérsia, impactando diretamente as vendas do setor atacadista.

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Na tentativa de amenizar a crise no consumo, o conglomerado teve uma resposta morna à controvérsia: o CEO anunciou que não ofereceu apoio à influenciadora ou à comunidade transgênero.

“Nunca pretendemos fazer parte de uma discussão que divide as pessoas. Nosso negócio é reunir as pessoas para tomar uma cerveja”, disse o CEO Brendan Whitworth.

A declaração acabou por incomodar não apenas os conservadores, como também os defensores da comunidade LGBTQIAP+. 

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Um futuro amargo para a Bud Light, de Lemann?

As vendas da Bud Light registraram fortes quedas nas semanas seguintes à polêmica, com recuos semanais em torno de 25%.

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Para além da crise de imagem, a tendência de consumo também parece não favorecer a Bud, segundo a consultoria Bump Williams.

“A Modelo Especial parece estar aumentando seu crescimento de vendas a cada semana à medida que avançamos no verão”, disse a Bump Williams à CNN. 

Segundo a empresa de consultoria, os consumidores de cerveja têm mudado sua preferência para produtos mexicanos, o que contribuiu para a liderança da Modelo no mercado dos EUA.

Enquanto a concorrente mexicana cresce no paladar norte-americano, a Bud Light e as suas “irmãs” parecem amargar cada vez mais.

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As vendas de outras cervejas da família AB Inbev, como Michelob Ultra, Natural Light e Busch Light, também caíram no mesmo período em relação às semanas anteriores.

Vale destacar que, até o momento, a Bud Light continua sendo a cerveja mais vendida dos EUA no acumulado do ano. 

*Com informações de CNN

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