Lojas Renner (LREN3) ou C&A (CEAB3): qual a melhor ação do varejo de vestuário para começar o ano?
As duas tiveram o preço-alvo cortado pelo Morgan Stanley: LREN3 passou de R$ 29 para R$ 25 e CEAB3, de R$ 4,50 para R$ 2,25; entenda por quê
Muita gente gosta de passar o Ano Novo com roupa nova. Branco, amarelo, verde, vermelho — dizem que cada cor tem um significado. Quando o assunto é ação do varejo de vestuário, também há opções. Entre Lojas Renner (LREN3) e C&A (CEAB3), qual escolher?
Segundo o Morgan Stanley, LREN3 está mais bem posicionada no momento. O banco melhorou a recomendação para a ação de venda para neutra, mas cortou o preço-alvo de R$ 29 para R$ 25 — o que representa um potencial de valorização de 29% com relação ao fechamento desta sexta-feira (6).
Já a C&A, conhecida por ser a queridinha do setor de varejo de vestuário, vai na direção oposta. A recomendação do papel foi rebaixada de neutra para compra e o preço-alvo também foi cortado: passou de R$ 4,50 para R$ 2,25 — um potencial de alta de 8,5% ante o fechamento de hoje.
Hoje, tanto as ações LREN3 como CEAB3 operaram em alta, com ganhos entre 1% e 3%.
- Leia também: JP Morgan rebaixa recomendação para Hapvida (HAPV3), corta preço-alvo e ações caem no Ibovespa
Recomendação: por que C&A caiu?
A resposta é cautela. Segundo o Morgan Stanley, CEAB3 está no grupo de ações nas quais o banco tem visibilidade limitada com relação a uma lucratividade positiva.
O banco enxerga ainda um cenário difícil para o papel em 2023, além de uma reversão da margem maior do que era previsto em 2022.
Leia Também
Com uma desaceleração no ritmo de expansão das lojas, em parte para administrar os gastos de capital, o Morgan Stanley prevê a abertura de 16 unidades, que devem representar um crescimento de 5% ao ano.
A C&A poderia se beneficiar da melhoria das condições de gastos dos consumidores de baixa renda, segundo o banco, mas a desaceleração do ritmo de crescimento e após o impulso de reabertura no primeiro semestre deste ano, não deve ocorrer uma reaceleração significativa da receita — que deve permanecer bem abaixo dos níveis de 2019, pré-pandemia, de 12,4%.
Recomendação: por que Lojas Renner subiu?
No caso de Lojas Renner, o Morgan Stanley diz que a ação foi rebaixada para um múltiplo de 12x preço-lucro (P/L) para 2023, perto de mínimas de vários anos — criando suporte de avaliação, mesmo contra um crescimento mais baixo e mais cenário de margem volátil versus o período pré-pandêmico.
Durante 2022, as ações da LREN3 caíram 16%, com o múltiplo P/L futuro rebaixado para 13x de 20x.
As estimativas operacionais do banco permanecem inalteradas, enquanto nosso preço-alvo vai de R$ 29 para R$ 25, refletindo um cenário contínuo de taxa de juros elevada no Brasil.
O varejo de vestuário no Brasil
De maneira geral, o Morgan Stanley é cauteloso quanto aos custos de crescimento do vestuário no Brasil, com a concorrência — incluindo Shein — permanecendo.
“Dentro do vestuário no Brasil, continuamos cautelosos quanto aos custos de crescimento relacionados à mudança digital, e vemos ameaças competitivas persistindo”, diz o Morgan Stanley em relatório.
Taticamente, o banco vê uma configuração difícil no primeiro semestre deste ano, com a indústria passando por um período de gastos elevados desde a liberação da demanda reprimida na reabertura da economia após o auge da pandemia de covid-19.
Negócio desfeito: por que o BRB desistiu de vender 49% de sua financeira a um grupo investidor
A venda da fatia da Financeira BRB havia sido anunciada em 2024 por R$ 320 milhões
Fechadas com o BC: o que diz a carta que defende o Banco Central dias antes da acareação do caso Master
Quatro associações do setor financeiro defendem a atuação do BC e pedem a preservação da autoridade técnica da autarquia para evitar “cenário gravoso de instabilidade”
CSN Mineração (CMIN3) paga quase meio bilhão de reais entre dividendos e JCP; 135 empresas antecipam proventos no final do ano
Companhia distribui mais de R$ 423 milhões em dividendos e JCP; veja como 135 empresas anteciparam proventos no fim de 2025
STF redefine calendário dos dividendos: empresas terão até janeiro de 2026 para deliberar lucros sem imposto
O ministro Kassio Nunes Marques prorrogou até 31 de janeiro do ano que vem o prazo para deliberação de dividendos de 2025; decisão ainda precisa ser confirmada pelo plenário
BNDES lidera oferta de R$ 170 milhões em fundo de infraestrutura do Patria com foco no Nordeste; confira os detalhes
Oferta pública fortalece projetos de logística, saneamento e energia, com impacto direto na região
FII BRCO11 fecha contrato de locação com o Nubank (ROXO34) e reduz vacância a quase zero; XP recomenda compra
Para a corretora, o fundo apresenta um retorno acumulado muito superior aos principais índices de referência
OPA da Ambipar (AMBP3): CVM rejeita pedido de reconsideração e mantém decisão contra a oferta
Diretoria da autarquia rejeitou pedido da área técnica para reabrir o caso e mantém decisão favorável ao controlador; entenda a história
Azul (AZUL54) chega a cair mais de 40% e Embraer (EMBJ3) entra na rota de impacto; entenda a crise nos ares
Azul reduz encomenda de aeronaves com a Embraer, enquanto ações despencam com a diluição acionária prevista no plano de recuperação
Corrida por proventos ganha força: 135 empresas antecipam remuneração; dividendos e JCP são os instrumentos mais populares
Recompras ganham espaço e bonificação de ações resgatáveis desponta como aposta para 2026, revela estudo exclusivo do MZ Group
IG4 avança na disputa pela Braskem (BRKM5) e leva operação bilionária ao Cade; ações lideram altas na B3
A petroquímica já havia anunciado, em meados deste mês, que a gestora fechou um acordo para assumir a participação da Novonor, equivalente a 50,1% das ações com direito a voto
Nvidia fecha acordo de US$ 20 bilhões por ativos da Groq, a maior aquisição de sua história
Transação em dinheiro envolve licenciamento de tecnologia e incorporação de executivos, mas não a compra da startup
Banco Mercantil (BMEB4) fecha acordo tributário histórico, anuncia aumento de capital e dividendos; ações tombam na B3
O banco fechou acordo com a União após mais de 20 anos de disputas tributárias; entenda o que isso significa para os acionistas
Kepler Weber (KEPL3) e GPT: minoritários questionam termos da fusão e negócio se complica; entenda o que está em jogo
Transações paralelas envolvendo grandes sócios incomodou os investidores e coloca em dúvida a transparência das negociações
Itaúsa (ITSA4) eleva aposta em Alpargatas (ALPA4) em meio à polêmica com a dona da Havaianas
Nos últimos dias, a Itaúsa elevou sua fatia e passou a deter cerca de 15,94% dos papéis ALPA4; entenda a movimentação
Presente de Natal? Tim Cook compra ações da Nike e sinaliza apoio à recuperação da empresa
CEO da Apple investe cerca US$ 3 milhões em papéis da fabricante de artigos esportivos, em meio ao plano de reestruturação comandado por Elliott Hill
Ampla Energia aprova aumento de capital de R$ 1,6 bilhão
Operação envolve capitalização de créditos da Enel Brasileiro e eleva capital social da empresa para R$ 8,55 bilhões
Alimentação saudável com fast-food? Ela criou uma rede de franquias que deve faturar R$ 240 milhões
Camila Miglhorini transformou uma necessidade pessoal em rede de franquias que conta com 890 unidades
Dinheiro na conta: Banco pagará R$ 1,82 por ação em dividendos; veja como aproveitar
O Banco Mercantil aprovou o pagamento de R$ 180 milhões em dividendos
Azul (AZUL54) perde 58% de valor no primeiro pregão com novo ticker — mas a aérea tem um plano para se recuperar
A Azul fará uma oferta bilionária que troca dívidas por ações, na tentativa de limpar o balanço e sair do Chapter 11 nos EUA
O alinhamento dos astros para a Copasa (CSMG3): revisão tarifária, plano de investimento bilionário e privatização dão gás às ações
Empresa passa por virada estratégica importante, que anima o mercado para a privatização, prevista para 2026