JP Morgan também se rende à Petrobras (PETR4). Por que o banco se juntou à lista dos que recomendam a compra das ações da estatal
O banco norte-americano atualizou a indicação para todos os papéis da companhia de neutra para compra e elevou todos os preços-alvo até dezembro de 2023
O JP Morgan se rendeu à Petrobras (PETR4) e se juntou nesta segunda-feira (12) à lista de bancos que recomendam a compra das ações da estatal.
O gigante norte-americano melhorou a indicação de todos os papéis da companhia de neutra para compra e também aumentou o preço-alvo até dezembro de 2023. Confira as novas recomendações:
| Ação | Ticker | Preço-alvo anterior | Novo preço-alvo |
| Petrobras ON | PETR3 | R$ 30,50 | R$ 41,00 |
| Petrobras PN | PETR4 | R$ 30,50 | R$ 41,00 |
| Petrobras ON ADR | PBR | US$ 11,50 | US$ 15,50 |
| Petrobras PN ADR | PBR/A | US$ 11,50 | US$ 15,50 |
Nesta segunda-feira, as ações da Petrobras negociadas na B3 operavam em alta em um momento no qual os preços do petróleo caem 4% no mercado internacional.
Por volta de 13h45, os papéis PETR4 avançavam 1,06%, a R$ 30,59. Já os papéis PETR3 subiam 0,53%, a R$ 33,93. Em Nova York, os ADRs PBR tinham alta de 0,73%, a US$ 13,86.
- Leia também: Petrobras: a história dos dividendos ainda não acabou e ação tem espaço para subir mais, diz Morgan Stanley
Por que o JP Morgan se rendeu à Petrobras?
O JPMorgan elevou a recomendação para as ações da Petrobras por entender que, embora a nova administração tenha mudado a estratégia para a estatal, essas alterações não são tão significativas.
Para o banco, os papéis da companhia continuam subvalorizados, apesar de gerar um fluxo de caixa livre substancial.
Leia Também
O banco destaca que seus analistas passaram a última semana visitando investidores, e as principais mensagens foram de que o capex aumentará em iniciativas de baixo carbono, embora o foco principal permaneça no upstream (exploração e produção).
Além disso, os dividendos podem eventualmente ser menores, mas devem permanecer pagos trimestralmente e em linha com as principais petrolíferas com a adição de recompras também.
Outra percepção é a de que a política de preços da Petrobras será seguida em uma faixa estreita que, na visão dos analistas, não está tão distante da paridade de preços anterior.
"Dada a geração substancial de fluxo de caixa livre da empresa, acreditamos que a recompensa do risco é favorável", diz o banco em relatório.
- Quer ter a chance de multiplicar o seu patrimônio em até 5x nos próximos 36 meses? Conheça o plano criado pelo CEO da Empiricus Research para buscar esse feito investindo nas ações com maior potencial rentável da bolsa. [TENHA ACESSO À ESTRATÉGIA AQUI]
A visão é otimista, mas há riscos
Embora a visão do JP Morgan sobre a Petrobras seja otimista, há riscos envolvendo o futuro da companhia.
O principal deles está ligado a um possível forte aumento nos preços do petróleo. Nesse caso, a administração da estatal manifestou a intenção de continuar seguindo a política existente, que exigiria aumentos de preços.
O banco calcula que as ações da Petrobras estão sendo negociadas com múltiplos baratos, de 2,5 vezes o valor da firma em relação ao Ebitda para 2023 e 2024 — um desconto de 50% em relação a pares globais, segundo o JP Morgan.
VEJA TAMBÉM — Socorro, Dinheirista! Inter saiu da Bolsa Brasileira e eu perdi 50% do meu patrimônio: e agora? Veja detalhes do caso real abaixo:
Natal combina com chocolate? Veja quanto custa ter uma franquia da incensada Cacau Show e o que é preciso para ser um franqueado
A tradicional rede de lojas de chocolates opera atualmente com quatro modelos principais de franquia
Energisa (ENGI3) avança em reorganização societária com incorporações e aumento de capital na Rede Energia
A Energisa anunciou a aprovação de etapas adicionais da reorganização societária do grupo, com foco na simplificação da estrutura e no aumento da eficiência operacional
Sinal verde no conselho: Ambipar (AMBP3) aprova plano de recuperação judicial
Conselho de administração aprovou os termos do plano de recuperação do Grupo Ambipar, que já foi protocolado na Justiça, mas ainda pode sofrer ajustes antes da assembleia de credores
AZUL4 com os dias contados: Azul convoca assembleias para extinguir essas ações; entenda
Medida integra o plano de recuperação judicial nos EUA, prevê a conversão de ações preferenciais em ordinárias e não garante direito de retirada
Totvs (TOTS3) acerta aquisição da empresa de software TBDC, em estratégia para fortalecer presença no agro
Negócio de R$ 80 milhões fortalece atuação da companhia no agronegócio e amplia oferta de soluções especializadas para o setor
Entre dividendos e JCP: Suzano (SUZB3), Isa (ISAE4), Porto Seguro (PSSA3) e Marcopolo (POMO4) anunciam pacote bilionário aos acionistas
Dividendos, JCP e bonificações movimentam quase R$ 4 bilhões em operações aprovadas na última sexta-feira antes do Natal
‘Socorro’ de R$ 10 bilhões à Raízen (RAIZ4) está na mesa da Cosan (CSAN3) e da Shell, segundo agência
Estresse no mercado de crédito pressiona a Raízen, que avalia aporte bilionário, desinvestimentos e uma reestruturação financeira com apoio dos controladores
WEG (WEGE3) abre o cofre e paga R$ 5,2 bilhões em dividendos
Os proventos autorizados nesta sexta-feira (19) serão divididos em três parcelas anuais de R$ 1,732 bilhão cada; confira os detalhes
Embraer (EMBJ3) testa protótipo de “carro voador” elétrico e inicia fase de certificação; ações chegam a subir 3%
Aeronave eVTOL da Eve Air Mobility inicia campanha de certificação com quase 3 mil encomendas; ações da Embraer avançam após voo inaugural
Raízen (RAIZ4) acelera desinvestimentos e vende carteira de comercialização de energia para Tria Energia, da Patria Investimentos
O negócio envolve o portfólio de contratos de trading de energia mantido pela Raízen no mercado livre; entenda
Mais um presente aos acionistas: Axia Energia (AXIA6) vai distribuir R$ 30 bilhões em bonificação com nova classe de ações
A distribuição ocorrerá com a criação de uma nova classe de ações preferenciais, a classe C (PNC). Os papéis serão entregues a todos os acionistas da Axia, na proporção de sua participação no capital social
Do campo de batalha ao chão da sala: a empresa de robôs militares que virou aspirador de pó — e acabou pedindo falência
Criadora dos robôs Roomba entra em recuperação judicial e será comprada por sua principal fabricante após anos de prejuízos
É para esvaziar o carrinho: o que levou o JP Morgan rebaixar o Grupo Mateus (GMAT3); ações caem mais de 2%
Embora haja potencial para melhorias operacionais, o banco alerta que o ruído de governança deve manter a ação da varejista fora do radar de muitos investidores
Sabesp (SBSP3), C&A (CEAB3), Hypera (HYPE3), Sanepar (SAPR11), Alupar (ALUP11), Ourofino (OFSA3) e outras 3 empresas anunciam R$ 2,5 bilhões em dividendos e JCP
Quem lidera a distribuição polpuda é a Sabesp, com R$ 1,79 bilhão em JCP; veja todos os prazos e condições para receber os proventos
Com dívidas bilionárias, Tesouro entra como ‘fiador’ e libera empréstimo de até R$ 12 bilhões aos Correios
Operação terá juros de 115% do CDI, carência de três anos e prazo de 15 anos; uso dos recursos será limitado em 2025 e depende de plano de reequilíbrio aprovado pelo governo
Banco Inter (INBR32) vai a mercado e reforça capital com letras financeiras de R$ 500 milhões
A emissão das “debêntures dos bancos” foi feita por meio de letras financeiras Tier I e Tier II e deve elevar o índice de Basileia do Inter; entenda como funciona a operação
Sob ameaça de banimento, TikTok é vendido nos EUA em um acordo cheio de pontos de interrogação
Após anos de pressão política, TikTok redefine controle nos EUA, com a Oracle entre os principais investidores e incertezas sobre a separação da ByteDance
O “presente de Natal” do Itaú (ITUB4): banco distribui ações aos investidores e garante dividendos turbinados
Enquanto os dividendos extraordinários não chegam, o Itaú reforçou a remuneração recorrente dos investidores com a operação; entenda
Petrobras (PETR4) e Braskem (BRKM5) fecham contratos de longo prazo de quase US$ 18 bilhões
Os contratos são de fornecimento de diferentes matérias primas para várias plantas da Braskem pelo país, como nafta, etano, propano e hidrogênio
Bradesco (BBDC4), Cemig (CMIG4), PetroRecôncavo (RECV3), Cogna (COGN3) e Tenda (TEND3) pagam R$ 5 bilhões em proventos; Itaú (ITUB4) anuncia bônus em ações
A maior fatia dessa distribuição farta ficou com o Bradesco, com R$ 3,9 bilhões, enquanto o Itaú bonifica acionistas em 3%; confira todos os prazos e condições para receber