JP Morgan aumenta a aposta e amplia participação no C6 Bank após banco digital amargar prejuízo bilionário em 2022
O JPMorgan Chase tornou-se acionista do C6 Bank em junho de 2021, quando adquiriu uma participação de 40% no banco digital

O prejuízo bilionário do C6 Bank no acumulado de 2022 assustou o mercado, mas aparentemente não o JP Morgan. Pouco mais de dois anos depois de abocanhar uma participação no C6, o banco norte-americano decidiu dar mais uma mordida na fintech.
A unidade de varejo do banco norte-americano, o JP Morgan Chase, anunciou nesta terça-feira (28) que vai elevar a participação no C6 de 40% para 46%. O montante envolvido no negócio não foi informado, bem como os detalhes da operação.
De acordo com o comunicado à imprensa, o time de gestão do banco digital não passará por alterações. Vale lembrar que, em fevereiro deste ano, o C6 entrou na lista de instituições financeiras que passaram por uma reestruturação de equipe.
“Depois de dois anos de colaboração, tomamos a decisão conjunta de ampliar este relacionamento”, disse Marcelo Kalim, CEO do C6 Bank.
“Nosso investimento estratégico no C6 Bank é uma parte importante da estratégia global de serviços bancários digitais do JP Morgan Chase”, escreveu Sanoke Viswanathan, chefe de estratégia e crescimento do JPM.
- SEU DINHEIRO EXPLICA — Dá para pagar uma faculdade de medicina com o Tesouro Educa+? Fizemos as contas para você!
O JP Morgan Chase e o C6 Bank
O JP Morgan tornou-se acionista do C6 Bank em junho de 2021, quando adquiriu uma participação de 40% no banco digital. Desde então, a fintech triplicou o número de clientes, para 25 milhões de usuários.
Leia Também
Além disso, o banco digital registrou um forte aumento no portfólio total de crédito, que passou de R$ 9,5 bilhões para R$ 40 bilhões.
Mas todo esse crescimento ainda não veio acompanhado de lucro. Ao contrário, o C6 Bank encerrou o ano passado com um prejuízo de R$ 2,236 bilhões, o que corresponde a uma piora de 223% em relação a 2021.
Segundo a fintech, quase metade do prejuízo (R$ 856 milhões) foi resultado de uma baixa de ativo fiscal diferido e não configura prejuízo operacional.
“Esse movimento contábil não altera o índice de capital do banco. O resultado do primeiro e do segundo semestres são operacionalmente equivalentes”, escreveu o C6, em nota, na época.
Mas no primeiro trimestre deste ano o C6 voltou a dar prejuízo, desta vez de R$ 350 milhões, de acordo com dados do Banco Central.
Prio (PRIO3): banco reitera recomendação de compra e eleva preço-alvo; ações chegam a subir 6% na bolsa
Citi atualizou preço-alvo com base nos resultados projetados para o primeiro trimestre; BTG também vê ação com bons olhos
Tupy (TUPY3): Com 95% dos votos a distância, minoritários devem emplacar Mauro Cunha no conselho
Acionistas se movimentam para indicar Cunha ao conselho da Tupy após polêmica troca do CEO da metalúrgica
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Nova temporada de balanços vem aí; saiba o que esperar do resultado dos bancos
Quem abre as divulgações é o Santander Brasil (SANB11), nesta quarta-feira (30); analistas esperam desaceleração nos resultados ante o quarto trimestre de 2024, com impactos de um trimestre sazonalmente mais fraco e de uma nova regulamentação contábil do Banco Central
OPA do Carrefour (CRFB3): de ‘virada’, acionistas aprovam saída da empresa da bolsa brasileira
Parecia que ia dar ruim para o Carrefour (CRFB3), mas o jogo virou. Os acionistas presentes na assembleia desta sexta-feira (25) aprovaram a conversão da empresa brasileira em subsidiária integral da matriz francesa, com a consequente saída da B3
Vale (VALE3) sem dividendos extraordinários e de olho na China: o que pode acontecer com a mineradora agora; ações caem 2%
Executivos da companhia, incluindo o CEO Gustavo Pimenta, explicam o resultado financeiro do primeiro trimestre e alertam sobre os riscos da guerra comercial entre China e EUA nos negócios da empresa
JBS (JBSS3) avança rumo à dupla listagem, na B3 e em NY; isso é bom para as ações? Saiba o que significa para a empresa e os acionistas
Próximo passo é votação da dupla listagem em assembleia marcada para 23 de maio; segundo especialistas, dividendos podem ser afetados
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Hypera (HYPE3): quando a incerteza joga a favor e rende um lucro de mais de 200% — e esse não é o único caso
A parte boa de trabalhar com opções é que não precisamos esperar maior clareza dos resultados para investir. Na verdade, quanto mais incerteza melhor, porque é justamente nesses casos em que podemos ter surpresas agradáveis.
Dona do Google vai pagar mais dividendos e recomprar US$ 70 bilhões em ações após superar projeção de receita e lucro no trimestre
A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24)
Subir é o melhor remédio: ação da Hypera (HYPE3) dispara 12% e lidera o Ibovespa mesmo após prejuízo
Entenda a razão para o desempenho negativo da companhia entre janeiro e março não ter assustado os investidores e saiba se é o momento de colocar os papéis na carteira ou se desfazer deles
O que está derrubando Wall Street não é a fuga de investidores estrangeiros — o JP Morgan identifica os responsáveis
Queda de Wall Street teria sido motivada pela redução da exposição dos fundos de hedge às ações disponíveis no mercado dos EUA
A culpa é da Gucci? Grupo Kering entrega queda de resultados após baixa de 25% na receita da principal marca
Crise generalizada do mercado de luxo afeta conglomerado francês; desaceleração já era esperada pelo CEO, François Pinault
OPA do Carrefour (CRFB3): com saída de Península e GIC do negócio, o que fazer com as ações?
Analistas ouvidos pelo Seu Dinheiro indicam qual a melhor estratégia para os pequenos acionistas — e até uma ação alternativa para comprar com os recursos
‘Momento de garimpar oportunidades na bolsa’: 10 ações baratas e de qualidade para comprar em meio às incertezas do mercado
CIO da Empiricus vê possibilidade do Brasil se beneficiar da guerra comercial entre EUA e China e cenário oportuno para aproveitar oportunidades na bolsa; veja recomendações
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
É investimento no Brasil ou no exterior? Veja como declarar BDR no imposto de renda 2025
A forma de declarar BDR é similar à de declarar ações, mas há diferenças relativas aos dividendos distribuídos por esses ativos
Desempenho acima do esperado do Nubank (ROXO34) não justifica a compra da ação agora, diz Itaú BBA
Enquanto outras empresas de tecnologia, como Apple e Google, estão vendo seus papéis passarem por forte desvalorização, o banco digital vai na direção oposta, mas momento da compra ainda não chegou, segundo analistas
Ação da Neoenergia (NEOE3) sobe 5,5% após acordo com fundo canadense e chega ao maior valor em cinco anos. Comprar ou vender agora?
Bancos que avaliaram o negócio não tem uma posição unânime sobre o efeito da venda no caixa da empresa, mas são unânimes sobre a recomendação para o papel